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Brasileiros devem redobrar cuidado ao viajar para Venezuela


Quem planeja viajar para a Venezuela deve ater-se para mais uma preocupação: o risco de contrair a gripe H1N1, que ficou popularmente conhecida como “gripe suina”. Na segunda-feira, as autoridades de saúde pública daquele país confirmaram a ocorrência de cinco casos de infecção com o vírus H1N1 no estado de Bolívar.


As informações foram repassadas à imprensa pela presidente do Instituto de Saúde Pública (ISP), Ana Gineth Morales. Todavia, segundo ela, nenhum outro caso foi detectado até ontem.

Morales explicou que um dos pacientes morreu no sábado passado, embora ele também estivesse enfrentando complicações de correntes de uma leucemia. As pessoas infectadas moram no município de Heres, próximo a Ciudad Bolívar e Upata.

A presidente do ISP acrescentou também que foi dado um alerta epidemiológico em todo o Estado, com ênfase para a região fronteiriça tendo em vista o grande tráfego de brasileiros.

Como medidas preventivas o ISP está distribuindo luvas, máscaras e material necessário para a coleta de amostras. Sete distritos de saúde regionais são responsáveis por essa distribuição.

O chefe do Distrito Sanitário 2, com sede em San Féliz do Caroni, Manuel Maurera, assegurou que clínicas e módulos de atendimento são equipados com Antiflu, Agucort e Relenza, medicamentos utilizados para tratar os infectados.

Doses da vacina contra a gripe para pessoas com mais de 55 anos, crianças, mulheres grávidas, pessoal médico e seus familiares estão disponíveis nos postos de saúde e ambulatório de Puerto Ordaz e San Félix, que, juntas, forma a Ciudad Guayana.

"Nós sempre tivemos a vacina. O que acontece é que, como houve um ressurgimento da doença, então estamos incentivando as pessoas para se vacinarem", disse Yumili Lafont, coordenadora de epidemiologia do ISP Orinoco, o novo do módulo de atendimento inaugurado recentemente em San Félix.

Apesar das providências agora adotadas como forma de enfrentar a emergência, o secretário-geral do do Colégio de Médicosd da Região Guayna, Hugo Lezama, criticou o ISP, ressaltando que o órgão não tomou as medidas necessárias para evitar novos casos da gripe suina.

"Há uma deficiência de informaçõe s na área de saúde. E isso não ocorre por falta de meios, pois os organismos encarregados de educar a população são bastante privilegiados em termos de orçamento. A verdade é que não temos um arsenal suficiente para lidar com situações epidêmicas, como no caso presente. Ainda não há uma quantidade de vacinas suficiente para atender a toda a população sensível", queixou-se Lezama.

Fonte: Plínio Vicente da Silva, blog Diário da Fronteira, com a colaboração de Marcos David Valverde, do diário El Universal, Caracas

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