Mãe busca adolescente que fugiu de casa

NONATO SOUSA

Casos de desaparecimento de pessoas em Boa Vista, na grande maioria adolescentes, têm sido comunicados à polícia constantemente. Esta semana no período de menos de 24h, entre terça-feira e ontem, pelo menos duas ocorrências desta natureza foram registradas pelas mães de duas garotas menores de 14 anos. Felizmente em um dos casos, a menina foi localizada. Já a outra, até o fechamento da matéria, às 19h, não havia retornado para casa e ninguém dava notícia do seu paradeiro.

A mãe dela conversou com a Folha e pediu ajuda da população para encontrar a filha. Rosalyn Menezes contou que a filha, Kerolainy Menezes Vieira, saiu de sua casa no bairro Jóquei Clube na terça-feira pela manhã aproveitando-se da ausência da mãe que tinha ido ao Centro. “Quando voltei não encontrei mais ela em casa”, enfatizou. A garota estuda na escola Pedro Elias no mesmo bairro, à tarde, e não foi assistir aula.

Ainda na terça-feira a mulher disse que esteve na Polícia Civil para registrar o desaparecimento, mas foi orientada a aguardar mais um pouco e retornar no dia seguinte, o que ocorreu ontem, pois a filha ainda não tinha voltado. “Ela não voltou e não sei onda minha filha está. Por isso vou registrar a ocorrência agora”, disse, ao acrescentar que, além das roupas, a filha levou identidade.

Ela teme que a filha tenha fugido de casa para ficar com um homem mais velho e contou que no dia anterior ao desaparecimento da garota, viu a mensagem de um homem no celular dela. Disse que chegou a falar com o desconhecido pelo telefone ao se passar pela filha e o tal homem, pensando que estava falando com a garota, questionou-a por que ela não tinha fugido com ele em outra ocasião como haviam combinado. Rosalyn lembra que ainda tentou falar com a filha depois disso, mas a garota desconversou. Disse que a filha estava agindo diferente de uns tempos para cá.

Ontem à tarde ela ligou para o telefone da filha que teria atendido a ligação, mas alguém tomou o aparelho e não deixou que a garota falasse com a mãe. Rosalyn teme que a filha possa estar sendo mantida em cárcere privado.

Quem tiver informação que ajude a encontrar Kerolainy deve ligar para os telefones 0800 95 1000, 197 e 190 das polícias Civil e Militar.

Fonte: Folha de Boa Vista

Um comentário:

  1. Não sei o que se passa na cabeça dessas mulekas de hj em dia. Com 14 anos eu já trabalhava pra ajudar minha mãe, fazia curso técnico e prestava estágio em troca de uma bolsa de estudo no valor de 140 reais. Quem tenta viver só de amor acaba sempre se estrepando!!

    ResponderExcluir