Roraima decreta estado de calamidade devido a chuvas

Segunda Feira 06 de junho de 2011

Foto: Google 


BOA VISTAO governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, decretou na manhã deste domingo (5) estado de calamidade pública devido às fortes chuvas na região. Principal preocupação do governo estadual, o nível de águas do rio Branco estava ontem 9,60 metros acima do normal e, por isso, o tráfego na BR-174 está parcialmente interditado desde a sexta-feira. As informações são da Agência Estado.
Segundo informações da agência estadual de notícias, publicadas no portal eletrônico do governo de Roraima, a estrada que liga Roraima ao Amazonas e à Venezuela foi vistoriada por técnicos da Defesa Civil e engenheiros da empresa responsável por obras recentes de reconstrução da rodovia. Após a análise, os especialistas recomendaram a interdição total da via por um trecho de aproximadamente dois quilômetros, no município de Caracaraí.
A preocupação é de que o nível de águas do rio Branco possa subir ainda mais e ultrapasse o limite da última grande cheia, registrada em 1976, quando subiu 9,80 metros acima do nível normal.
“Hoje à tarde (ontem) sobrevoamos toda a bacia do rio Branco na localidade de Caracaraí e há perigo iminente do rompimento da rodovia 174″, afirmou o vice-governador Chico Rodrigues, segundo a agência de informações do governo estadual.
Nove municípios estão em situação de emergência. Das 15 comunidades do Baixo Rio Branco, pelo menos a metade está submersa, de acordo com informações creditadas à Defesa Civil. A região Sul do Estado é a mais afetada.

Ajuda
O governador José de Anchieta deve se encontrar amanhã com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra de Souza, para solicitar auxílio do governo federal. Entre os pedidos estará a doação de 300 toneladas de alimentos não perecíveis para atender as pessoas atingidas pelas chuvas.
De posse de um relatório elaborado pelo Gabinete de Prevenção e Gestão de Desastres, Anchieta mostrará imagens em vídeo e fotografias de todas as regiões do Estado. O governo estadual já solicitou apoio da Aeronáutica e do Exército para ajudar em operações na região.

Fonte: Agência Estado.

Roraima quer atrair investimentos de produtores de soja de MT

O vice-governador afirmou que atualmente a soja ocupa uma área de cinco mil hectares em Roraima, distribuída entre seis produtores rurais, a maioria do Rio Grande do Sul.

Terça Feira 31 de maio de 2011

Agência Estado
BOA VISTARoraima quer divulgar a potencialidade do Estado para o plantio de soja. Para isso, o vice-governador de Roraima, o agrônomo Francisco de Assis Rodrigues (DEM) tem participado de reuniões com lideranças rurais em diversos municípios de Mato Grosso.
Segundo Rodrigues, o governo de Roraima dispõe de áreas devolutas que somam 2,2 milhões de hectares, onde seria possível instalar projetos agrícolas em módulos de até 2,5 mil hectares, que seriam arrendados em regime de comodato por dez anos, após o qual o produtor ser tornaria proprietário da terra.
O vice-governador afirmou que atualmente a soja ocupa uma área de cinco mil hectares em Roraima, distribuída entre seis produtores rurais, a maioria do Rio Grande do Sul. A maior área mede 1,5 mil hectares. O plano do governo é alcançar a produção de 500 mil toneladas em dez anos....

'Se eu voltar, sei que vou morrer', diz agricultora que fugiu de assentamento

Mulher consta em lista de ameaçados de morte elaborada pela CPT.
Ela conhecia líder assassinado em RO; 'ele pediu pra eu tomar cuidado'.

Maria Angélica Oliveira Do G1, em São Paulo


No último dia 10, a agricultora Nilcilene Miguel de Lima fugiu do assentamento PDS Gedeão, no sul do Amazonas, onde vivia há sete anos. Deixou o marido e a casa, saiu enrolada num lençol e entrou no carro de um vizinho que acreditava estar levando uma mulher grávida a um hospital para dar à luz. Agora está escondida.
“Se eu voltar, sei que vou morrer. Sei que quem manda lá são eles. Sei que os madeireiros são uma organização lá muito forte e muito perigosa”, diz.
Nilcilene está ameaçada de morte desde o ano passado – o nome dela consta na lista que a Comissão Pastoral da Terra prepara e divulga dentro de um relatório anual sobre conflitos no campo.
Ela relata que foi espancada em junho do ano passado. Foi procurar as autoridades e, quando voltou, encontrou a casa e as plantações queimadas. Continuou no local até que, no início do mês passado, foram feitas apreensões de motosserras e um caminhão no assentamento. A partir daí, passou a ser suspeita de ter feito a denúncia.
“Não fui eu que denunciei, mas acham que fui eu. Em qualquer apreensão de madeira que tiver, tem que morrer uma liderança porque eles acham que foi uma liderança [que denunciou]”, diz.
Dias depois da fuga, ficou sabendo que um conhecido havia sido assassinado. Era Adelino Ramos, o Dinho, que coordenava o Movimento Camponês Corumbiara e presidia a Associação Camponesa do Amazonas. “Antes de sair do assentamento, tinha conversado com ele fazia pouquinho tempo. Ele disse que estava correndo perigo porque tinha denunciado os madeireiros. E ainda pediu para eu tomar cuidado.”
Pelo telefone, ela relatou ao G1 a situação da região. Veja abaixo os principais trechos da conversa:

Vida de assentada

“Quando nasci, meu pai cortava seringa em Xapuri (no Acre). Fomos expulsos e fomos pra Bolívia. Depois, casei e arranjamos uma terra no Acre. Meu marido era conhecido por Chico Seringueiro. Ele foi morto por causa de grileiros. Fiquei com meus filhos pequenos. Foi muito sofrido. Depois, voltei a cortar seringa no ramal do Pelé, no Acre. Os madeireiros começaram a expulsar as pessoas de lá e tive que sair. Era muito nova e tinha muito medo. Casei de novo e morei quase 12 anos em Rondônia, numa terra que era da minha sogra. Fui para um acampamento depois. Meu sonho era uma terrinha pra mim, para plantar, não para explorar. Tinha seis mil pés de café e de banana. Tinha reflorestado tudinho com açaí, jatobá, copaíba.”

Conflitos no assentamento

“Estou lá no assentamento há sete anos. O PDS Gedeão tem esse nome porque o rapaz que estava lutando por nós foi morto. (...) Pedi uma vistoria do Incra porque o benefício do crédito do fomento foi dado mais pra quem não tinha terra, para aqueles que tinham comércio, que moravam em outro estado. Achei aquilo um absurdo. A maior parte das pessoas que pegaram o benefício lá não tinha terra. (...) Quem manda lá são os madeireiros. Chegaram a tirar madeira de mim e mandaram perguntar se eu tinha achado ruim, e eu disse: “não senhor, mas de jeito nenhum”. Se você achar ruim, você morre. Lá, as pessoas têm muito medo. (...) Me bateram no dia 4 de junho. Depois de oito dias foram lá em casa, armados. Ia correr, mas não aguentei, minhas pernas tremiam. Eles falaram ‘não vamos te matar hoje não, vamos esperar até agosto’. Aí fui pra Lábrea, fui para o Ministério Público, procurar a Justiça. Quando estava lá, tive a notícia que tinham queimado tudo que era meu. Agora é a minha vida que eles querem.”

Fuga

“O Ibama entrou lá (no assentamento) e apreendeu três motosserras e um caminhão. Eles (madeireiros) acharam que era eu. (...) Minha cunhada tinha dormido na minha casa. Quando ela foi sair, tinha um cara na frente da minha casa. Ele disse que estava há três dias me esperando e que ela estava atrapalhando ele me matar. Falou que ia me matar devagarzinho, quebrar um braço, quebrar outro, quebrar uma perna. E ameaçou minha cunhada. ‘Ela vai morrer de qualquer jeito. Se você avisar, vai morrer você, sua filha e vou colocar fogo na sua casa’. (...) Quando ela me contou, pedi pra meu esposo chamar os vizinhos para me ajudar a sair de lá. Os vizinhos foram atrás de um carro, mas se o dono do carro soubesse que nós estávamos sendo ameaçados de morte, ele não trazia. A gente teve que dizer que minha cunhada estava para ganhar nenê. Saí enrolada num pano e o pessoal fez parede pra eu poder sair. (...) Procurei a Polícia Militar de Nova Califórnia, mas lá eles não fazem boletim. Fui na Delegacia da Polícia Civil de Extrema (em Rondônia) e eles disseram que não era obrigação deles porque lá era outro estado. Fizeram o boletim, mas não quiseram colocar o nome do madeireiro. Disseram que eu falo demais.”

Madeira

“Não tem quase mais madeira lá no assentamento. Já tiraram quase todas. Aqueles que não vendem, eles (madeireiros) vão lá e tiram na marra. Se reclamar, morre. Os madeireiros são os donos de lá. Não tem presença do Estado, de ninguém. As pessoas têm muito medo, ficam intimidadas.”

Revolta

“Nós lutamos pra defender o meio ambiente. Você acredita que não aparece ninguém pra defender o meio ambiente? Eu apanhei, fiquei toda roxa de tanta porrada que eu tomei. Não acredito mais em nada. Estou desesperada. Se eles forem me matar, não vou deixar. Eu mesma vou me matar porque sei que, se me pegarem, vou sofrer muito na mão deles, vão me judiar muito. Já apanhei, já perdi tudo. Ninguém faz nada. A gente luta, a gente dá a vida da gente e eles não estão nem aí. O meu sonho era ter um lugar para morar.”

Governo diz que analisa caso

Procurada pelo G1, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República informou que o caso está sendo analisado, assim como os demais nomes incluídos na lista entregue pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).  Após a análise, as pessoas poderão ser incluídas em algum dos programas de proteção e receber escolta policial.
O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Amazonas disse que há um processo na Justiça para a retomada de uma área dentro do assentamento que está sendo reivindicada por um terceiro. O órgão afirmou que tem denúncias e relatórios sobre a presença de pequenos agricultores que ocupam a área irregularmente e disse que pretende fazer nova vistoria na região, mas que não há previsão para isso. 

Cerca de 400 mil sacolas plásticas viram lixo diariamente em Manaus

Segunda Feira 30 de maio de 2011



Marina Souza - portalamazonia@redeamazonica.com.br

MANAUS - Cerca de 400 mil sacolas plásticas são jogadas diariamente no aterro sanitário da cidade de Manaus. As embalagens, distribuídas por lojas para guardar mercadorias, são consideradas inimigas do meio ambiente. Além de demorarem mais de 100 anos para serem degradadas naturalmente, elas são produzidas a partir de derivados do petróleo. A facilidade para obter as sacolas contribui para que sejam descartadas. Prefeituras de diversas cidades brasileiras, como Belo Horizonte e São Paulo, já proibíram o uso do produto. Na capital paulista, por exemplo, o estabelecimento que usar as sacolas pode pagar multa de R$ 50 a R$ 50 milhões, de acordo com o faturamento da loja infratora.


Trechos norte e sul da BR-174 são interditados por causa das chuvas

Sábado 04 de junho de 2011

Foto: Eides Antonelli

Boa Vista - Na manhã de ontem, 3, o nível das águas do rio Branco chegou aos 9 metros, ultrapassando os 8,8m registrados em 2006. O nível está próximo da marca da histórica de 1976, quando chegou a 9,80m. Mais de 300 pessoas foram retiradas de áreas de risco na Capital e diversos pontos no interior do Estado permanecem isolados.

O nível do rio deixou a BR-174 submersa no município de Caracaraí, a 155 quilômetros de Boa Vista, ocasionando a interdição do trecho das 18h de ontem até as 6h de hoje, no trecho sul. No trecho norte, em Pacaraima, meia pista foi interditada também.

Em Caracaraí, o trânsito foi interrompido nos dois sentidos: há cerca de um quilômetro da ponte do rio Branco, no sentido Roraima/Amazonas, e nas proximidades da vila Vista Alegre, no sentido contrário. Na manhã de hoje, uma vistoria estava prevista para verificar se há possibilidade de restabelecer o trânsito no local. Caso as águas não tenham retrocedido, a interdição deve continuar

A intensidade das chuvas também elevou o nível rio Anauá, que fica na região do município de Rorainópolis, e invadiu parte da pista da BR-174, que fica antes de uma ponte sobre o rio na vila Novo Paraíso. A lâmina chegou a 30 centímetros.

Próximo à ponte do rio Branco, em Caracaraí, a lâmina da água sobre a estrada chega até 20 centímetros, em cerca de dois quilômetros de extensão. Esse trecho da rodovia foi encoberto pelas águas do rio, que ali estão 9 metros acima do nível normal.

Uma dilatação de 16,4 centímetros, entre o primeiro e o segundo vãos da ponte sobre o rio Branco, em Caracaraí, chamou a atenção. Técnicos do Departamento Estadual de Infraestrutura de Transportes (Deit) foram até Caracaraí para avaliar as condições da estrada e da ponte de concreto sobre o rio Branco.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a atual dilatação é a maior de todos os tempos. Da última vez em que se preocuparam com a fissura ali, a dilatação foi de 11 centímetros – 5,4 centímetros a menos que a de hoje.

Conforme explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Leocádio Vasconcelos, a instituição está buscando uma alternativa para fazer a baldeação de passageiros e veículos, possivelmente por meio de uma balsa, caso a estrutura da estrada desmorone. Enquanto isso, uma equipe da Defesa Civil está de prontidão no local para fazer a baldeação em casos de extrema necessidade, com uso de barcos.

“Caso a equipe verifique que esta operação vai colocar em risco a vida dos passageiros, o processo não será executado”, disse ao explicar que todas as ações dependem das condições climáticas do momento.

O vice-governador Chico Rodrigues foi até Caracaraí para conferir a situação das cheias no município. Ele explicou que na sede do município a situação também é crítica. O rio invadiu a cidade que registra principal avenida e diversas ruas alagadas.

“Cerca de 30 famílias foram removidas para um abrigo instalado na escola da cidade”, acrescentou. Hoje, pela manhã, o governador Anchieta deve ir às regiões onde a situação é mais crítica em Roraima. 

Trecho norte em Pacaraima está com meia pista interditada

Um trecho da BR-174, no sentido Norte, em direção ao município de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, ficou interditado e os veículos estão passando em meia pista. A forte chuva causou erosão e desmoronamento em parte da pista. Nenhum acidente foi registrado no local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviou equipe para verificar o risco de interdição e evitar acidentes.

Uma equipe da Secretaria Estadual de Obras e Infraestrutura (Seinf) fez a inspeção do local e constatou a necessidade da recuperação imediata do trecho devido ao rompimento do aterro. O chefe do Departamento Estadual de Infraestrutura de Transporte (Deit), José Eufrânio Alves, esteve ontem no local juntamente com engenheiros da empresa responsável pela obra na rodovia para avaliar a situação.

O local da interdição fica a 7 quilômetros antes de chegar a Pacaraima, próximo a uma curva na subida. Eufrânio disse que todas as providências estão sendo tomadas para evitar que a estrada seja interrompida. “A empresa ficou de iniciar o serviço nesta tarde [ontem] para resolver esse problema”, comentou.

“Esse trecho já faz parte do processo de restauração. As soluções já foram estudadas e logo o trecho será recuperado. Fomos até o local que está em meia-pista para iniciar os reparos de imediato. Mas as chuvas não estão dando trégua”, disse.

SUL – Com relação à região sul, após a rotatória conhecida como Km 500, onde parte da BR-174 está submersa devido à elevação do rio Anauá, José Eufrânio Alves disse que a situação é grave e os engenheiros irão começar a trabalhar após o nível das águas baixarem.

“Por enquanto nada pode ser feito e esperamos a água baixar para iniciar os trabalhos na região. A chuva está muito forte na região Sul”, comentou. Lá também estão inundadas dezenas de vicinais nos municípios de Rorainópolis, São Luís do Anauá, São João da Baliza e Caroebe.
Yana Lima Folha de Boa Vista

Um novo olhar para as questões sociais do Estado

Domingo 29 de maio de 2011
Foto: Divulgação
Boa Vista - Pela parceria Brasil e Canadá, por meio do Ministério da Educação, está em fase de edição o documentário ‘Um novo Olhar’. O filme faz parte do programa Mulheres Mil, que tem como objetivo oferecer capacitação profissional e tecnológica a cerca de mil mulheres desfavorecidas das regiões Norte e Nordeste.

O documentário foi produzido pelo Instituto Federal de Roraima (IFRR), a TV universitária da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a câmera Pro Filmes. Na equipe de produção estão: Pedro Alencar, seis alunos do curso de jornalismo da UFRR e Éder Rodrigues que assina a direção do filme.



Faltam apenas 20 cm para Rio Branco atingir marca histórica

Sexta Feira 03 de junho de 2011





Boa Vista - O nível do rio Branco subiu 30 centímetros em 24 horas e atingiu os 8,60 metros. Faltam vinte centímetros para que ele atinja o maior nível dos últimos 35 anos, ocorrido em 2006. A maior cheia da história foi registrada em 1976, quando o rio chegou à marca dos 9,7 metros. Mais de 260 pessoas foram retiradas das áreas de risco e levadas para abrigos ou casas de familiares só na capital.  O inverno é tão rigoroso que até mesmo locais que nunca haviam alagado estão debaixo d’água.

Até a manhã de ontem, 111 pessoas estavam em abrigos da Defesa Civil, sendo 68 no ginásio da escola Ulisses Guimarães, no bairro Pintolândia, e 33 na quadra poliesportiva ao lado do estádio Ribeirão, no Tancredo Neves, que já está quase lotado. Ainda hoje, a Defesa Civil deverá definir um terceiro abrigo na cidade. Além disso, 167 pessoas foram encaminhadas para a casa de familiares ou locais alugados. Nestes casos, a Defesa Civil atua no apoio para a mudança. Durante o dia mais famílias foram removidas, no entanto o balanço oficial será compilado apenas nesta manhã.

De quarta para quinta-feira, foram registrados 68,6 milímetros de chuva. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no mês de maio choveu 597,7 milímetros, cinquenta por cento a mais que o previsto. Em junho, a precipitação pluviométrica deverá oscilar entre 500 a 600 milímetros. Durante o mês passado houve 28 dias de chuva, enquanto a média normal para esta época seria de 19 dias. De acordo com dados da prefeitura de Boa Vista, repassados pelo Corpo de Bombeiros, há 19 pontos críticos para inundação ou alagamento na cidade.

Os bairros mais afetados são os que se encontram no entorno da capital como o Caetano Filho (Beiral), a Vila Real (antiga Vila Vintém) e Calungá, que já possuem boa parte de suas ruas cobertas pelas águas do rio Branco. Toda a área baixa do Beiral está submersa. Existem casas completamente encobertas e outras com as águas chegando ao teto. Numa das melhores moradias do bairro - uma casa de paredes em alvenaria, com muro de proteção e grades de ferro nas portas e janelas -, o carro da família não foi retirado da garagem a tempo. Um cachorro também lutava para sobreviver, sobre a janela, na tarde dessa quinta.

Muitas famílias faziam a mudança de casa ontem. Tiravam móveis e o que mais podiam, às pressas, utilizando-se de barcos, canoas e, nas áreas mais altas, de carro, com a ajuda de amigos e parentes.
Pontos que nunca haviam sido alagados, como o local conhecido como buritizal no bairro Alvorada, e até mesmo áreas nobres da cidade também estavam embaixo d’água ontem. O bairro Paraviana, por exemplo, está com umas das suas principais avenidas e algumas ruas secundárias afetadas pelas águas do rio Cauamé. Na avenida Auguto César Luitgards Moura, a Folha flagrou várias casas inundadas, motivo pelo qual muitas pessoas já deixaram o local.

ESCOLA - Cerca de 100 alunos entre 4 e 5 anos da escola municipal de educação infantil Rio Branco, localizada no Caetano Filho, tiveram as aulas suspensas devido ao grande volume de água que chegou a isolar a instituição. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura informou que, por se tratar de uma escola infantil, não haverá prejuízo aos alunos. Assim que as aulas reiniciarem, um novo calendário será oferecido para repor as aulas.

CHOQUE - Na Orla Taumanan, por exemplo, a água já atingiu a plataforma inferior e por conta do volume de água acumulado no local, uma pessoa foi atingida por uma descarga elétrica, motivo pelo qual a Prefeitura teve que desativar o sistema de iluminação.

 

Ruas estão alagadas e inacessíveis 

Além do incômodo das chuvas, ruas e avenidas não suportam a quantidade de água, e a falta de drenagem de águas pluviais deixa as vias interditadas ou parcialmente prejudicadas. A Folha percorreu alguns pontos na cidade e constatou que várias ruas dos bairros Calungá, Caranã, São Vicente, Buritis, Caimbé, Jardim Floresta, Liberdade, Tancredo Neves e Professora Araceli há áreas alagadas.

Um trecho na avenida Carlos Pereira de Melo, no Caranã, vem prejudicando os motoristas e vários acidentes foram registrados em frente à cratera que se formou.

Já no bairro Jardim Floresta o sistema de drenagem não funciona e vias estão praticamente intransitáveis, como a rua Ana Cecília Mota da Silva, muito utilizada por universitários que saem da Universidade Federal de Roraima (UFRR). O trecho dá acesso à avenida Carlos Pereira de Melo e a rua está alagada nos dois lados, pois o asfalto está soltando, devido ao excesso de veículos que utilizam a via.

Outro ponto precário identificado pela Folha fica na avenida Venezuela, no semáforo após a rua Reinaldo Neves, também no Jardim Floresta, onde surgiu uma cratera no cruzamento, que foi sinalizada com um cone para evitar que mais motoristas caiam no buraco quando a água da chuva cobrir o ponto crítico.

Ao longo da avenida Mário Homem de Melo, após a avenida Venezuela, a via está com vários pontos críticos, passando pelos bairros Liberdade, Caimbé e Tancredo.

Um trecho na Mário Homem de Melo foi interrompido na última terça-feira para abrir uma vala e instalar manilhas para escoar a água da chuva que inundou parte baixa do Caimbé, próximo ao posto de combustível Solimões. O local está sinalizado, mas os motoristas devem passar devagar, pois um buraco se formou no ponto que foram instaladas as manilhas.

INTERNAUTAS – No Twitter os internautas informaram alguns trechos prejudicados devido às fortes chuvas. Beto Beline disse que no Paraviana “as ruas do final do Paraviana, próximo ao rio, estão todas alagadas. Quase 60 centímetros de água dentro de casa”.

Já a internauta Cyntia Melo apontou também problemas no Santa Teresa, na rua Pacu, “a rua está toda alagada e as demais ruas do bairro estão ruins”. (V.T.)

 

Yana Lima  Folha de Boa Vista

Semana dos Alimentos Orgânicos começa na segunda em Roraima

Sábado 28 de maio de 2011

Foto: Divulgação
Boa Vista - O Sebrae realiza a partir de segunda-feira, 30, até 04 de junho, em parceria com a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Roraima dá início a uma série de atividades que visam promover a agricultura e a produção de alimentos orgânicos no Estado.  A solenidade de abertura acontece na segunda-feira, 30, a partir das 9h, no auditório do Sebrae com a participação de parceiros, autoridades e imprensa.
A VII Semana dos Alimentos Orgânicos é um evento nacional, que acontecerá na maioria das cidades do país e, em Roraima, conta com o apoio do Sebrae, de instituições de pesquisa  e entidades que desenvolvem a produção orgânica local.

Lançada campanha de arrecadação de donativos para vítimas das enchentes em RR

Quinta Feira 02 de junho 2011



Boa Vista - A secretária da Promoção Humana e Desenvolvimento (SEPHD) e Coordenadora Geral das Ações Sociais do Governo do Estado, Shéridan de Anchieta lançou, na manhã de terça-feira, 31, uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas das enchentes em Roraima.
Segundo Shéridan, cerca de 200 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas devido ao período invernoso e, será necessário o engajamento de toda a sociedade nesta ação solidária. “Estamos apenas no início do período de chuvas e já temos muitas pessoas precisando de nossa ajuda. Por isso peço aos homens e mulheres de bem do nosso Estado que façam suas doações e ajudem quem mais precisa”, disse.
A meta é arrecadar alimentos não perecíveis, água, roupas, sapatos e cobertores nos postos que serão instalados em repartições públicas, supermercados e lugares com grande circulação de pessoas. “Até o momento as doações podem ser entregues nos supermercados BC, Alencar e Somar, mas nosso objetivo é ampliar os postos de arrecadação”, finalizou Shéridan.
Segundo dados da Defesa Civil Estado, a previsão é de que este seja o inverno mais rigoroso dos últimos 20 anos. Somente no mês de maio, o Rio Branco subiu cerca de oito metros, com chuvas que chegaram a 460 milímetros. Para junho o índice pluviométrico previsto é de 450 milímetros o que pode ocasionar a maior cheia do Rio Branco dos últimos tempos.
As doações serão entregues para as famílias instaladas nos dois abrigos montados pela Defesa Civil do Estado, em Boa Vista, e para os desabrigados do interior do Estado

Fonte: Roraimaemfoco

Rodovia BR-319

Com extensão de 880,4 Km, a recuperação da BR 319 é fundamental para a ligação do Amazonas com o restante do Brasil.



Contexto Histórico da construção da BR 319

Manaus - A rodovia federal BR-319 que liga Manaus a Porto Velho, na região Norte do Brasil, foi inaugurada em 1973 , durante o regime militar brasileiro, no contexto de colonização da Amazônia, sendo governador do Amazonas João Walter e presidente do Brasil, Emílio Garrastazu Médici.
Na década de 70,  o Governo Brasileiro começou a construir várias estradas pioneiras atravessando a Bacia Amazônica. Antes dessa data, existiam na Amazônia duas estradas principais: a BR-010, ou Rodovia Belém-Brasília, correndo de norte a sul nas bordas ocidentais da Amazônia: e a Rodovia BR-364, ligando Cuiabá a Porto Velho.
Em 1970, o Governo Brasileiro começou a construir mais três estradas na Bacia Amazônia: a Transamazônica, com 5 mil quilômetros, correndo de leste a oeste através da Amazônia, do Nordeste do Brasil à fronteira com o Peru; a BR-165, ou Rodovia Santarém-Cuiabá, de norte a sul, atravessando a região Centro-Oeste; e a BR-174, ligando Manaus a Boa Vista (Roraima) ao longo da fronteira setentrional com a Venezuela e a Guiana.

Construção da BR 319

Para a construção da estrada, o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) teve papel importante. Reorganizado em 1969, imediatamente, traçou os planos para a integração de toda a rede rodoviária federal. De acordo com um documento divulgado pelo Ministério dos Transportes, o principal objeto do DNER era “formar uma rede unificada de estradas na qual seriam levados em conta os interesses civil e militares visando à integração nacional”. Em 1972, o DNER era um dos mais modernos órgãos estatais em seu gênero na América do Sul. Como o DNER, o Brasil estava burocraticamente preparado para construir uma rede rodoviária através da Bacia Amazônia.
Em segundo lugar, os batalhões de engenharia do Exército brasileiro desempenharam importante papel na construção da grande rede rodoviária amazônica. Desde o início, o programa rodoviário da Transamazônica foi um esforço militar. A partir de 1970, o Segundo Batalhão de Engenharia do Exercito começou a construir estrada, deitar trilhos, armar linhas de comunicação e construir instalações sanitárias em toda a Região Amazônica.


No decorrer do programa de construção de estradas, essa unidade foi responsável pela consolidação das comunicações por terra entre o Oeste da Amazônia e a Região Centro-Oeste, construindo uma estrada através do Acre até a fronteira peruana, além das Rodovias Manaus – Boa Vista e Santarém-Cuiabá.
A grande quantidade de conhecimento técnico, equipamento pesado de terraplanagem e apoio de helicópteros, à disposição dos engenheiros do Exército, mostrou ser inestimável para rápida construção das estradas amazônicas.

Material utilizado

 Na construção de muitas estradas  como é o caso da BR 319, o material utilizado,, sem fundação de cascalho sob o asfalto, rapidamente fez com que a estrada ficasse destruída. Não foi prevista a intensidade das chuvas na região. alguns anos depois de construída, a rodovia estavainstransponível. A má conservação, queda de barreiras e pontes, deixou novamente  o Amazonas isolado do restante do Brasil em acesso por terra. 

Saída de Manaus

 A viagem de  Manaus  para  outros estados do Brasil  somente é possível,  nas condições em que a BR 319 se encontra,  por barco ou avião, o que encarece o transporte na região.
O percurso de barco entre Porto Velho e Manaus leva cerca de quatro dias. Em 2005, no governo do presidente Lula,  o governo federal anunciou a recuperação da BR-319. As obras começaram em 21 de novembro de 2008, com duas frentes de trabalho partindo dos extremos da rodovia, com participação do Exército brasileiro, sob coordenação do Ministério dos Transportes, na gestão de Alfredo Nascimento.

Entraves Ambientais

Para que  a recuperação do trecho intermediário da BR-319, entre os quilômetros 250 e 655,7,  fosse aprovada pelo IBAMA, a construção foi submetida a um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) executado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e finalizado no início de 2009. O estudo não foi aprovado, tendo o IBAMA alegado inconsistências no estudo.
O processo de licenciamento encontra-se paralisado e o  governo federal, juntamente com o governo do Amazonas fazem as adequações necessárias para que a recuperação da estrada possa se aprovada e concluída.
A idéia é transformar a rodovia em uma estrada parque, com 28 unidades de conservação, sendo todo trecho protegido para que não haja ameaças ao meio ambiente.  Ambientalistas alegam que a obra, caso não sejam acompanhada por ações governamentais, pode levar ao desmatamento e ocupação desordenada da Amazônia.
A BR 319, além de ligar Manaus a Porto Velho , constitui acesso a diversas cidades do Amazonas como Humaitá, Careiro, Manaquiri, Beruri, Borba, Lábrea e Careiro da Várzea. Com extensão de 880,4 Km, a recuperação da BR 319 é fundamental  para a ligação do Amazonas com o restante do Brasil, além de beneficiar milhares de ribeirinhos em termos de transporte e escoamento de produtos.

Fonte: Portalamazônia

Comissão do Senado deve visitar área de conflito na Amazônia

O Senado deve instituir uma comissão externa composta por três senadores para visitar as regiões de conflitos agrários na divisa dos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Pará, onde foram assassinatos recentemente quatro agricultores que lutavam contra a extração ilegal de madeira. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), autora da proposta, conversou sobre o assunto nesta segunda (30) com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que apoiou a ideia.

A senadora já apresentou requerimento para avaliação no plenário da Casa. Nesta segunda (30), ela fez um discurso lamentando a morte de Adelino Ramos, líder do Movimento Camponês Corumbiara (MCC), morto a tiros na última sexta (27) em Vista Alegre do Abunã, em Rondônia.

A senadora lembrou que ele foi um sobrevivente de Corumbiara (RO), em 1995, quando 13 agricultores foram assassinados. “Quero dizer que, além de um sindicalista, além de um líder do movimento, ele era filiado ao meu Partido, o PCdoB. Um companheiro que vivia numa região difícil, muito difícil, que é o sul do Amazonas, divisa com os Estados do Acre e de Rondônia”.

Também fez referência ao assassinato em Nova Ipixuna, no Sudeste do Pará, do casal de extrativista José Cláudio Ribeiro e sua mulher Maria do Espírito Santo e Eremilton Pereira dos Santos, que seria testemunha do episódio.

“O Senado não pode se omitir diante desse quadro assustador de violência, impondo a criação de uma comissão de senadores para verificar in loco a situação em que ocorreu esses crimes bárbaros, bem como sugerir medidas que possam inibir a violência naquela região”, defendeu a parlamentar.

Portal Vermelho

Acusado de crime eleitoral diz ter participado de ‘armação’

Quarta Feira 01 de junho de 2011

Foto: Élissan Paula Rodrigues

Boa Vista - Protagonista de um suposto esquema para compra de votos, desarticulado pela Polícia Federal em setembro do ano passado, em plena campanha eleitoral, Márcio Parente procurou o Ministério Público Federal (MPF), no dia 6 de maio, e afirmou ter participado de uma “armação”. Ele foi preso quando distribuía cestas básicas em bairros da periferia de Boa Vista e chegou a ficar preso por alguns dias.

Em seu depoimento na PF, Márcio Parente alegou ter entregado as cestas a mando de Neudo Campos (PP), segundo colocado no pleito, e em seu poder foram encontrados santinhos de candidatos a deputado estadual, federal e a senador da coligação Pra Roraima Voltar a Ser Feliz.

A Folha teve acesso ao documento em que Parente informou ao procurador Claytton dos Santos que um secretário de Estado teria intermediado conversas entre ele e o governador Anchieta Júnior (PSDB), em agosto de 2010, e que teria aceitado receber dinheiro e a promessa de dois cargos comissionados no governo, em troca de informações privilegiadas de dentro do Comitê de Campanha de Neudo Campos, onde prestava serviços desde julho. O depoimento é assinado por Márcio Parente e possui ainda os nomes de dois advogados, que teriam servido de testemunha das declarações.

O acusado detalha toda a negociação, inclusive afirma ter recebido logo no primeiro encontro com Anchieta a importância de R$ 3 mil pela informação acerca de quatro colaboradores do Comitê de Neudo. Parente também afirmou ter recebido um aparelho celular, por meio do qual os contatos com o secretário estadual e o governador seriam feitos. Ele admitiu ter ido ao Conjunto dos Executivos, onde mora tanto Anchieta quanto o referido secretário, por várias vezes.

As conversas, conforme o depoimento ao qual a Folha teve acesso, aconteciam sempre à noite e algumas vezes durante a madrugada, dentro de carros e no Conjunto dos Executivos. Esses contatos, segundo Márcio Parente, aconteciam de duas a três vezes por semana. Ele também informou que desde o primeiro encontro passou a receber R$ 5 mil mensais, todos os dias 10, sendo que em duas oportunidades, de acordo com Parente, o próprio governador teria feito o pagamento. Os pagamentos seguintes, feitos até o início de maio deste ano, passaram a ser feitos por dois secretários estaduais.

A suposta “armação” para atribuir a Neudo Campos e outros candidatos de sua coligação o crime de entrega de cestas básicas, em troca de votos, teria sido combinado 15 dias antes da prisão. De acordo com o depoimento, para justificar o pedido, o secretário estadual que fazia a intermediação com Márcio Parente teria dito que o fato repercutiria de forma negativa para Neudo Campos.

Parente disse ter recebido R$5 mil para comprar as cestas, mas que teria usado apenas R$ 700. Ele citou o nome do supermercado onde fez as compras e toda a logística pensada pelo grupo para colocar o plano em funcionamento. Afirmou que os santinhos dos demais candidatos foram fornecidos pelo secretário estadual. Ele também cita a ajuda de um delegado da PF aposentado, ligado ao grupo político de Anchieta Júnior, como colaborador do esquema.

O acusado afirma que o advogado que o atendeu no dia da prisão teria sido enviado pelo secretário estadual e que teria resolvido denunciar o caso para o MPF depois de não ter atendido seu pedido de concessão de cargos comissionados.

A Folha procurou o Ministério Publico Eleitoral para confirmar a autenticidade das declarações. A assessoria do procurador Claytton dos Santos informou que Márcio Parente realmente prestou a declaração e que o documento é autêntico. Também afirmou que a nova declaração foi enviada à Polícia Federal para fazer parte do inquérito que corre na instituição acerca do caso.

OUTRO LADO – A Folha procurou a Secretaria de Comunicação do governo. O adjunto Gustavo Abreu informou que, por se tratar de um assunto da esfera eleitoral, não se pronunciaria e indicou a advogada Dizanete Matias, que responde pela defesa de Anchieta, para dar uma posição sobre o caso.

A equipe de reportagem conversou com Dizanete, que disse não estar ciente da declaração de Márcio Parente. Ela afirmou não ter trabalhado na campanha e que sabe apenas das informações que estão nos autos do processo.

Fonte: Folha de Boa Vista

Empretec: inscrições abertas até dia 31 de maio

Sexta Feira 27 de maio de 2011

Boa Vista - As inscrições para a segunda turma de 2011 do Seminário Empretec terminam nesta próxima terça-feira, dia 31 de maio. As aulas dessa nova turma serão realizadas no período de 13 a 18 de junho. Podem participar empresários ou qualquer pessoa interessada em montar seu próprio negócio. Também podem participar profissionais liberais e funcionários de empresas.
O Empretec tem o objetivo de desenvolver características de comportamentos empreendedores nos participantes, utilizando a metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), ministrada no Brasil com exclusividade pelo Sebrae, com resultados excelentes.
O seminário é realizado em seis dias consecutivos, num total de 60 horas. Exige dedicação exclusiva do participante, pois será ministrado de 8h às 12h e das 14h às 18h. A turma é composta por no máximo 30 participantes, com dois instrutores em sala durante todos os dias.

Amazonas tem oito municípios em estado de emergência após cheia de rios

 Manaus - A Defesa Civil do Estado do Amazonas informou nesta quinta-feira (26) que oito municípios estão em estado de emergência por causa da cheia dos rios Solimões e Juruá, o que representa mais de 13 mil famílias atingidas. Segundo o órgão, apesar da região estar praticamente fora do ciclo da cheia, as chuvas da Colômbia e do Peru ainda estão contribuindo para a subida das águas.

As cidades de Tabatinga, Atalaia do Norte, Benjamin Constant (Alto Solimões), Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Envira e Itamarati (Juruá) são as atingidas. Todas são localizadas em áreas próximas a fronteiras, com distâncias de no mínimo 1.500 quilômetros da capital do Estado, Manaus, por via fluvial.
 

Manauaras abastecem a R$ 1,90 em protesto contra altos impostos


Quarta Feira 25 de maio de 2011

Foto: Larissa Balieiro/Portal Amazônia


MANAUS - O protesto pelo Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos mobilizou motoristas, na manhã desta quarta-feira (25), a abastecerem os carros com gasolina a R$ 1,90, em Manaus. A iniciativa de conscientização é da Câmara dos Dirigentes Lojistas-Jovem (CDL – Jovem) e acontece em diversas cidades do País. Na capital, a ação começou por volta das 8h15 no posto da distribuidora Shell, localizado na Avenida Djalma Batista, ao lado do Parque dos Bilhares. Ao todo, 250 carros foram etiquetados para abastecer no posto de combustível.

Roraima quer atrair investimentos de produtores de soja de MT

O vice-governador afirmou que atualmente a soja ocupa uma área de cinco mil hectares em Roraima, distribuída entre seis produtores rurais, a maioria do Rio Grande do Sul.

Terça Feira 31 de maio de 2011
Agência Estado



BOA VISTARoraima quer divulgar a potencialidade do Estado para o plantio de soja. Para isso, o vice-governador de Roraima, o agrônomo Francisco de Assis Rodrigues (DEM) tem participado de reuniões com lideranças rurais em diversos municípios de Mato Grosso.
Segundo Rodrigues, o governo de Roraima dispõe de áreas devolutas que somam 2,2 milhões de hectares, onde seria possível instalar projetos agrícolas em módulos de até 2,5 mil hectares, que seriam arrendados em regime de comodato por dez anos, após o qual o produtor ser tornaria proprietário da terra.
O vice-governador afirmou que atualmente a soja ocupa uma área de cinco mil hectares em Roraima, distribuída entre seis produtores rurais, a maioria do Rio Grande do Sul. A maior área mede 1,5 mil hectares. O plano do governo é alcançar a produção de 500 mil toneladas em dez anos.
Uma das limitações para o avanço do cultivo em Roraima é a inexistência de fontes locais de calcário para corrigir a acidez do solo. O vice-governador disse que o problema está sendo contornado por meio de acordos com os governos da Venezuela e do Amazonas, para tornar viável a importação do insumo, cuja aquisição terá subsídio de 50% do valor de compra. O governo subsidiaria também o óleo diesel para a produção agrícola.
Em discurso proferido nesta quinta, dia 26, na abertura do clico de palestras do Circuito Aprosoja, um dos eventos que fazem parte da programação do Encontro Nacional de Tecnologias de Safras (Entec), em Lucas do Rio Verde (MT), o vice-governador afirmou que o potencial é excepcional e que além a possibilidade de exportação pelo porto de Itacoatiara (AM), existem ainda 1.910 km de fronteiras com as Guianas e a Venezuela, que representam um mercado de 27 milhões de pessoas.
Rodrigues afirmou que já existe variedade de soja adaptada à região, que está concluindo agora o plantio da safra 2010/11. Ele disse que a intenção é incentivar apenas o cultivo de soja convencional, para que Roraima possa aproveitar a oportunidade de se tornar um fornecedor de grão não transgênico nos mercados que pagam prêmio pela matéria-prima. Ele tratou que tranquilizar os possíveis investidores sobre a segurança jurídica do empreendimento, afirmando de que não há nenhuma terra indígena na área onde será cultivada soja.

Divisão do Pará pode criar mais de 60 cargos políticos

Domingo 29 de maio de 2011

O Brasil pode ganhar dois novos Estados em breve, o Tapajós e o Carajás. Neste mês, o Congresso aprovou a realização de plebiscitos para que a população decida se quer ou não desmembrar o Pará em três unidades.

Caso os Estados sejam criados, o país vai precisar mexer nas cadeiras da Câmara e Senado e, com isso, mudar as forças de cada região no Legislativo. No mínimo, será preciso criar 61 novas vagas nas esferas federal e estadual.

Uma lei complementar de 1993 diz que a Câmara pode ter, no máximo, 513 deputados. A quantidade de vagas por Estado é definida considerando o tamanho da população de cada um: os mais populosos têm direito a mais representantes, até o máximo de 70. A última alteração na divisão foi em 1994, quando a bancada de São Paulo pulou de 60 para 70 parlamentares.

Com a criação de dois Estados, a região do atual Pará teria de ter ao menos 24 deputados, mas tem apenas 17 atualmente. Ou seja, vão faltar sete cadeiras para a conta fechar. O que fazer, se a lei já definiu a quantidade máxima de deputados?

- Ou não aprovam os Estados ou será preciso aumentar o número total de deputados e senadores.

A explicação é de Valeriano Mendes Ferreira Costa, cientista político da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Segundo ele, é “quase impossível” que o Congresso aceite tirar vagas de outros Estados para abrigar os representantes das novas unidades.

- Não há a menor hipótese de o Congresso aprovar a redução no número de deputados por Estado. Poderia, por exemplo, reduzir o piso para todo mundo, passar [de oito] para quatro. Seria preciso fazer uma mexida geral, o que é quase impossível.

Em relação ao Senado, não haverá tanta discussão, porque a Constituição determina que sejam eleitos três senadores por Estado. Se desmembrado, o atual Pará ganharia, então, seis novos parlamentares na Casa.

Além disso, o Carajás e o Tapajós teriam direito a 24 deputados estaduais, no mínimo. A Constituição diz que o número de cadeiras nas assembleias legislativas corresponde ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados. Mas isso só vale se a conta não ultrapassar o número 36. Quando atinge essa quantidade, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) soma a ela o número de deputados federais acima de 12. Por exemplo, Santa Catarina tem 16 deputados federais. Multiplicando por três, seriam 48 estaduais. No entanto, como a conta muda a partir do número 36, o Estado acabou ficando com 40 deputados estaduais (já que tem quatro federais acima de 12).

Cada deputado federal recebe, por mês, R$ 26.723,13. Ao todo, os parlamentares ganham 15 salários durante o ano, e contam com verbas de gabinete, passagens aéreas, moradia, plano de saúde e gastos administrativos pagos pelo Congresso. Os seis novos senadores de Carajás e Tapajós sairiam por cerca de R$ 10,8 milhões por ano. Já os novos deputados federais custariam um pouco menos, R$ 10,5 milhões.

Só com salários dos parlamentares, as duas novas assembleias legislativas gastariam juntas R$ R$ 11,5 milhões por ano, tomando como base a remuneração dos atuais deputados do Pará (R$ 20 mil por mês).

Fonte: R7


























Um novo olhar para as questões sociais do Estado

Domingo 29 de maio de 2011

Foto: Divulgação


Boa Vista - Pela parceria Brasil e Canadá, por meio do Ministério da Educação, está em fase de edição o documentário ‘Um novo Olhar’. O filme faz parte do programa Mulheres Mil, que tem como objetivo oferecer capacitação profissional e tecnológica a cerca de mil mulheres desfavorecidas das regiões Norte e Nordeste.

O documentário foi produzido pelo Instituto Federal de Roraima (IFRR), a TV universitária da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a câmera Pro Filmes. Na equipe de produção estão: Pedro Alencar, seis alunos do curso de jornalismo da UFRR e Éder Rodrigues que assina a direção do filme.

A película conta a história de sete mulheres reeducadas da Cadeia Pública Feminina de Boa Vista e foi gravado dentro do sistema carcerário. Das mulheres que deram seus depoimentos, cinco estão cumprindo pena e outras duas já estão fora do sistema prisional, ingressadas no mercado de trabalho. As entrevistadas assinaram termos de autorização cedendo os direitos do uso de imagem para as gravações

Elas contam voluntariamente os detalhes das suas prisões, os desafios na criação dos filhos dentro da cadeia e narram o que aprenderam com os cursos realizados pela equipe do Programa Mulheres Mil. No documentário elas desabafam a esperança de uma vida melhor, longe do crime e na busca para se integrarem à sociedade.

Uma das histórias comoventes de superação que está no filme é de R.S, presa há quase três anos, casada há 11 anos. R.S para não pagar aluguel foi morar com dificuldades junto com a mãe e as duas irmãs, que vendiam drogas. Arriscou-se em vender também, mas com poucos dias acabou presa. A mãe e as duas irmãs também foram presas pelo mesmo crime. Agora R.S. está cumprindo pena de oito anos, um mês e dez dias em regime semiaberto.

“Me arrependo de tudo, sempre penso nas minhas filhas e no meu filho que é  o meu refúgio. Mas estou num lugar privilegiado. Fiz cursos teóricos e práticos durante um ano do programa Mulheres Mil e isso fez com que meu tempo aqui não ficasse tão pesado. Minha autoestima melhorou. Pretendo aplicar tudo que aprendi aqui na minha vida empresarial, quando sair daqui”, relembra ela, em depoimento ao documentário.

“A proposta do cinema voltado para as questões da minoria é um fato novo para nosso estado, eu costumo fazer referência dentro deste trabalho ao cinema novo, na década de 60, que permitiu que o Brasil fosse visto. Estamos produzindo um cinema social com as oportunidades que as tecnologias nos oferecem” conclui Éder Rodrigues.

O lançamento do filme está previsto para inicio de julho e será exibido inicialmente na Cadeia Pública Feminina, na UFRR e no IFRR. Depois destas primeiras apresentações o documentário será exibido nos municípios do estado e no Cine Sesc.

Roberta Cruz Folha de Boa Vista

BR-319: Manaus e Boa Vista podem ficar sem telefonia e internet

Condições da BR 319 pode prejudicar acesso a ponto de conexão de fibra óptica

Terça Feira 24 de maio de 2011

Paulo Henrique Paixão - Amazon Sat
MANAUS A qualquer momento, Manaus (AM) e Boa Vista (RR) podem ficar sem telefonia e internet. A ponte sobre o Rio Novo, que fica no quilômetro 366 da Rodovia BR 319 foi destruída pela chuva. O trabalho de manutenção só pode ser feito por técnicos de Humaitá, a 350 quilômetros de Manaus. O tráfego na área está cada vez mais difícil

Desde 2008, quando o governo federal iniciou a obra de recuperação da estrada, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) só obteve a licença prévia do IBAMA para trabalhar no serviço de recuperação, em 250 quilômetros no estado do Amazonas e em 58 quilômetros no estado de Rondônia, onde está sendo construída a Ponte sobre o Rio Madeira, com 30% de obras concluídas.

Cerca de 400 mil sacolas plásticas viram lixo diariamente em Manaus

Segunda Feira 30 de maio de 2011


Marina Souza - portalamazonia@redeamazonica.com.br


MANAUS - Cerca de 400 mil sacolas plásticas são jogadas diariamente no aterro sanitário da cidade de Manaus. As embalagens, distribuídas por lojas para guardar mercadorias, são consideradas inimigas do meio ambiente. Além de demorarem mais de 100 anos para serem degradadas naturalmente, elas são produzidas a partir de derivados do petróleo.
A facilidade para obter as sacolas contribui para que sejam descartadas. Prefeituras de diversas cidades brasileiras, como Belo Horizonte e São Paulo, já proibíram o uso do produto. Na capital paulista, por exemplo, o estabelecimento que usar as sacolas pode pagar multa de R$ 50 a R$ 50 milhões, de acordo com o faturamento da loja infratora.
Uma alternativa ao problema é a distribuição de sacolas reutilizáveis ou caixas de papelão. Na rede de supermercados Carrefour, em Manaus, as caixas que vêm com os produtos são oferecidas aos consumidores para carregar as compras. “Essa é uma boa alternativa para a quantidade de lixo gerado pelos sacos plásticos, mas é importante também que as famílias se conscientizem e passem a usar algo ainda mais limpo, como bolsas reutilizáveis. Para poluir menos, é necessário mudar nossas atitudes. Jogar o lixo nas caixas de papelão minimizaria o problema”, destacou o estudante Erlan Bindá, de 19 anos.
Em Brasília, o deputado federal pelo Amazonas, Pauderney Avelino (DEM-AM), apresentou Projeto de Lei (PL) que proíbe a fabricação, comercialização, distribuição e utilização de embalagens plásticas. Segundo Avelino, recursos tecnológicos disponíveis atualmente permitem, a custo compatível com o benefício, a utilização de outras matérias-primas ecologicamente inofensivas, como celulose, fibras vegetais ou plástico oxibiodegradável, que aliam praticidade e resistência à alta capacidade de degradação e absorção sem riscos ao meio ambiente.
Também é debatida, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), proposta que obriga supermercados a substituir sacolas plásticas por outras de material biodegradável. “Acredito que podemos fazer com que os próprio donos de mercadinhos não utilizem mais sacolas plásticas, e sim sacolas biodegradáveis ou até oferecerem desconto nas vendas para o consumidor que levar sacolas de casa, pois essas não iriam para o lixo”, defende o vereador Hissa Abrahão (PPS).
Com o aumento populacional da capital amazonense, a produção de lixo aumentou consideravelmente. Atualmente, Manaus descarta uma média de 3 mil toneladas de lixo por dia no aterro localizado no quilômetro 19 da AM-010.
Saco é um saco
O Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha “Saco é um saco”, em parceria com Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A ação pretende que, daqui a quatro anos, o número de sacolas no comércio reduza 40% em relação a 2010. No ano passado, supermercados utilizaram 14 milhões de sacos plásticos.

Semana dos Alimentos Orgânicos começa na segunda em Roraima

Sábado 28 de maio de 2011

Foto: Divulgação


Boa Vista - O Sebrae realiza a partir de segunda-feira, 30, até 04 de junho, em parceria com a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Roraima dá início a uma série de atividades que visam promover a agricultura e a produção de alimentos orgânicos no Estado.  A solenidade de abertura acontece na segunda-feira, 30, a partir das 9h, no auditório do Sebrae com a participação de parceiros, autoridades e imprensa.
A VII Semana dos Alimentos Orgânicos é um evento nacional, que acontecerá na maioria das cidades do país e, em Roraima, conta com o apoio do Sebrae, de instituições de pesquisa  e entidades que desenvolvem a produção orgânica local.
A intenção da Semana é prestar esclarecimento ao público consumidor sobre o que são os produtos orgânicos, fazendo uma abordagem sobre a regulamentação brasileira e a garantia da qualidade orgânica, e com isso contribuir para o aumento da oferta desses alimentos considerados mais saudáveis, cuja demanda vem crescendo nos últimos anos.
As atividades visam ainda promover os alimentos orgânicos, produzidos com técnicas fundamentadas em princípios agroecológicos que têm a preservação da vida como uma premissa básica dos seus sistemas de produção.
Segundo especialistas, o modelo agroecológico de produção tem conquistado espaço por utilizar métodos que respeitam o meio ambiente, as relações sociais envolvidas no processo e acima de tudo respeita a qualidade do alimento produzido, e atende um público consumidor cada vez mais exigente em adquirir alimentos de qualidade superior.
Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo freqüentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas. O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubação e de controle de pragas, e em conseqüência gera alimentos saudáveis, nutritivos, seguros.
Programação
Segunda-feira (30/05) – 9h
Abertura da Semana dos Alimentos Orgânicos no auditório do Sebrae, com parceiros, autoridades e imprensa.
Terça-feirra (31/05) – 8h às 18h
Seminário no Projeto de Assentamento Nova Amazônia: palestras: regulamentação orgânica; importância do alimento orgânico; pais; curso de tecnólogo em agro ecologia; experiência da Hortivida e tri genros na produção orgânica. 
Quarta-feira (01/06) 
Palestra nas Escolas por integrantes da Hortivida
Quinta-feira (02/06) – 8h às 12h 
Seminário na UFRR, com exposição de produtos orgânicos no espaço do parlatório. Palestras: regulamentação orgânica; importância do alimento orgânico; pais; experiência da Hortivida e tri genros na produção orgânica.
Sexta-feira (03/06) – 8h30
Visita às propriedades da Hortivida. Saída de ônibus no campus Paricarana.
Sábado (04/06) – 7h às 12h
Eventos na feirinha da Amoca do produtor

Fonte: Roraima em Foco