Primeira etapa da revitalização da Ponta Negra será entregue em dezembro

Amazônia

Mais de 1 milhão de m³ de areia serão usados nas obras


Foto: Marcio James/Semcom


Diego Oliveira/Portal Amazônia

MANAUS - A primeira etapa de revitalização da Ponta Negra, um dos mais importantes cartões postais da cidade,entrou na fase de finalização. Com previsão de entrega para o final desse ano, as obras devem consumir R$ 29.085.368,79 dos cofres públicos, apenas para conclusão da parte inicial do projeto.

No momento, os serviços se concentram no aterro hidráulico da orla inferior da praia. Mais de 1 milhão de m³ de areia serão usados nas obras possibilitando a permanência da praia, tanto época da enchente como na vazantes dos rio Negro. 

O canteiro de obras, em ritmo acelerado, prevê a conclusão dos serviços de obras no estacionamento, calçadão da Ponta Negra, nos três Mirantes da Praça da Marinha, Anfiteatro e Espelho D’água. Os serviços devem ser concluídos antes do final do ano.


A cabeleireira Deuzalina Pereira, 49 anos, espera pela revitalização da orla, mas já demonstra preocupação com a manuteção do espaço por parte da população.”Eu e a minha família somos ‘clientes’ de carteirinha , mas sabemos como as pessoas podem ser mal educadas com os locais públicos. Lembro que o calçadão estava muito sujo antes da reforma, o anfiteatro completamente danificado. As mudanças são bem vindas, mas espero que as pessoas tenham consciência para cuidar desse patrimônio.”, informou.

“Fiz meu amigo segurar-me nos ombros para eu tirar fotos das obras.”, confessou a estudante, Virlane Assunção, 19. “Estávamos andando no final da orla e vimos a barreira de proteção. Eu e meu colega decidimos registrar o renascimento da ‘nova’ Ponta Negra. ”, contou.

Obras

Incluindo as duas fases do projeto, o calçadão da Ponta Negra possuirá uma área de 18 mil metros quadrados de extensão. Desse total, na primeira fase já foram montados 500 m² do calçadão que é formado, por completo, por pedras portuguesas em três cores: branco, preto e vermelho. Todo o trabalho é feito manualmente por profissionais especializados, pedra por pedra. O material é semelhante às pedras que formam o chão da Praça São Sebastião, no Centro de Manaus.

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