Garoto de 14 anos que faz faculdade nos EUA tem avós brasileiros e torce pelo Inter-RS


Segunda 27/02/2012
Arquivo Pessoal
Rafael Targino 
Do UOL, em São Paulo

O americano Moshe Kai Cavalin, 14, é formado em astrofísica, está terminando a graduação em matemática, pratica artes marciais, acaba de lançar um livro e detesta ser chamado de gênio. Não bastasse, ainda torce pelo Internacional de Porto Alegre, diz que sua frase predileta em português é do ex-governador Leonel Brizola (1922-2004), tem avós brasileiros, acha que a educação do país não deixa os bons estudantes se desenvolverem e pensa em vir ao Brasil assim que terminar o curso.

O estudante tem tripla nacionalidade: americana (ele nasceu na Califórnia), chinesa e brasileira. Em entrevista por e-mail ao UOL Educação, Cavalin ainda arriscou algumas palavras em português e pediu que seus "irmãos brasileiros" visitassem seu site.


Amazônia na rota de turistas brasileiros

Entre os turistas que visitam o Amazonas, 50% são do Brasil, seguidos dos turistas asiáticos


Foto: Divulgação
Wallace Abreu – portalamazonia
MANAUS - Os mistérios e encantos da região amazônica possuem diversas peculiaridades no campo da cultura, além de elementos exóticos referentes a fauna e flora que intrigam pessoas de diferentes continentes. Porém, no último ano, brasileiros que vivem em outros estados do País passaram a fazer do maior estado da Região Norte, um ponto de parada obrigatória quando o assunto é turismo na Amazônia.


O gerente geral do hotel de selva Ariaú Amazon Towers, Silfran Bello, apontou aumento na demanda do turismo nacional desde o segundo semestre do ano passado. Segundo ele, o País aproveita a oportunidade para desenvolver o setor com o interesse maior por parte de visitantes de outros estados. 

La Niña faz temperatura cair no Estado

Foto: Arquivo/Folha
VANESSA LIMA 27/02/2012


Boa Vista - tem registrado nos últimos dias uma variação no clima. Apesar do período seco, desde o feriado prolongado de Carnaval que os termômetros têm marcado temperaturas amenas na capital, chegando a 23°, o que para o roraimense é o bastante para sentir frio. 

O meteorologista da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Ramón Alves, explicou que essa mudança climática dos últimos dias está relacionada a uma convecção reforçada pela presença de um cavado - região de baixa pressão atmosférica – que tem gerado instabilidade e algumas pancadas de chuva principalmente no sul de Roraima. Mas isso é considerado normal, visto que o acumulado de chuvas do mês de fevereiro em Boa Vista está em torno de 20mm.



Invasões destruíram 13 milhões de m² de floresta em Manaus


Desde 2009, três grandes invasões resultaram na tomada de aproximadamente 1,3 mil hectares da capital.

15/03/2012


Diego Toledano Portalamazonia

MANAUS – A capital amazonense é, atualmente, a sétima cidade mais populosa do Brasil, com mais de 1,8 milhões de habitantes, espalhados por 48,4 mil hectares de território. Deste total, mais de 2%  é dominada por ocupações irregulares. Desde 2009, três grandes invasões resultaram na degradação de aproximadamente 1,3 mil hectares da capital – o equivalente a 13 milhões de metros quadrados.
As áreas da comunidade José de Alencar, Novo Aleixo e Eletroferro ganham destaque entre as 119 invasões descobertas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) nos últimos três anos. Em conjunto, as três áreas ocupadas seriam capazes de formar cinco bairros com as mesmas dimensões do bairro Adrianópolis (248,45 hectares).
A zona Oeste da capital ainda é a mais visada pelos invasores, por contar com a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tarumã. A região possui mais de 22 mil hectares de extensão, dos quais 21 foram alvo da invasão de 1.472 famílias que ocupam a invasão em março de 2010.
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A área deu origem à Comunidade José Alencar, alvo de constantes conflitos de reintegração de posse entre a Semmas e os moradores. A pasta realizou a  reintegração de posse em junho do ano passado, e monitora a área atualmente. A APA do Tarumã também foi vítima de uma segunda invasão, no Loteamento Paraíso Tropical. A Justiça Federal analisa a desocupação do local.
APA
O exemplo da área do Tarumã aponta para problemas socioambientais desenvolvidos por apropriações ilegais de terras. A chefe da Divisão de Áreas Protegidas da Semmas, Socorro Monteiro,  afirmou que as APAs fazem parte da categoria de conservação ambiental por meio da utilização dos recursos naturais de forma sustentável. “Além de ser um processo sem planejamento, a invasão acaba por danificar a fauna e a flora, colocando em perigo, por exemplo, as pessoas próximas aos igarapés”, alegou
De acordo com a especialista, as invasões desencadeiam a diminuição da saúde ambiental da área. “Mesmo que as populações invasoras sejam retiradas do local, a natureza entra em um longo processo de recuperação”, disse. A Semmas estimou que mais de 373 mil árvores foram destruídas ilegalmente, sem nenhuma compensação ambiental, apenas nas três maiores invasões do ano passado.
Os danos causados pelas invasões não se limitam às áreas florestais. Somente em 2011, a Semmas resgatou 927 espécies na área urbana de Manaus. Socorro disse que o número pode ser explicado pelo desequilíbrio ambiental. “Animais que moravam na área ambiental são afetados pela atividade predatória dos invasores e se deslocam para a região urbana da capital”, disse.
Doenças
As invasões afetam também os próprios autores das apropriações de terras. De acordo com a Semmas, os invasores são vítimas de doenças diarréicas, além de surtos de dengue e malária. Segundo a pasta, as invasões na área do Tarumã situavam-se em áreas endêmicas para a proliferação dos mosquitos transmissores das doenças.

Surf na Pororoca atrai turistas de várias nacionalidades a São Domingos do Capim


Fenômeno da pororoca ocorre por causa da forte influência que o sol e a lua exercem, ao mesmo tempo, sobre os oceanos neste período do ano.

09/03/2012

 jornalismo@portalamazonia.com

BELÉM - O fenômeno da pororoca atraiu dezenas de surfistas para o Rio Capim, em São Domingos, nordeste do Pará, nesta sexta-feira, 9. Eles vêm de vários municípios do Pará, de outros Estados e até de países da Europa e América do Norte. Todos com um único objetivo: surfar na onda de rio durante o Festival da Pororoca, que acontece até domingo no município.
A onda atingiu hoje cerca de meio metro, mas de acordo com a organização do evento, até o domingo, quando deve chegar ao seu ápice, a pororoca pode atingir mais de 1,5 metro. O surfista Gilvandro Júnior foi o primeiro a explorar esse fenômeno natural, em 1998. Depois disso, ele passou a organizar, todos os anos, caravanas de surfistas para participar do festival.
“É um fenômeno indescritível. Não existe nada igual, pois na praia você surfa até a areia. Aqui no rio Capim, não; a onda sai levando tudo por vários minutos”, explicou Gilvandro, que percorreu nesta sexta todo a extensão da pororoca. A onda começa, segundo ele, no Igarapé de Bujaru e segue até a Ilha do Tóio, em São Domingos do Capim. “O percurso todo da pororoca dura, mais ou menos, uma hora. Em alguns pontos ela perde a força, mas retoma novamente em seguida”, explica o surfista, acostumado a pegar ondas no nordeste do país e no litoral do Rio de Janeiro.

Diferente de Gilvandro, o surfista Luiz Barbosa pegou a pororoca pela primeira vez. Ele faz parte de um grupo de cinco surfistas de Mosqueiro, distrito de Belém. “A pororoca surpreende a gente. Temos que ficar muito espertos para conseguir ficar em cima da prancha, pois nunca se sabe quando vai ser levado por ela”, contou ele, que conseguiu realizar o feito de surfar em um rio no meio da Amazônia. Junto com ele, no mesmo grupo, estava o pequeno Jerferson Machado, de 10 anos. O garoto, que já pega onda na ilha de Mosqueiro, garantiu que conseguiu ficar de pé na pororoca. “É bem legal. Muito diferente do que estou acostumado na praia”.
Além dos surfistas brasileiros, estrangeiros também participam da bateria desta sexta. O canadense Jeff Bertoia ficou surpreso com o que viu hoje em São Domingos do Capim. “É maravilhoso. A gente nunca espera que um rio seja capaz de produzir uma onda com essa força. Sensacional ver o poder da água levando tudo o que há pela frente, e o que está na margem também”, descreveu Jeff, acostumado a pegar ondas em Vancouver, no oeste do Canadá, onde a temperatura da água, normalmente, fica abaixo de zero.
O fenômeno da Pororoca
O fenômeno da pororoca ocorre por causa da forte influência que o sol e a lua exercem, ao mesmo tempo, sobre os oceanos neste período do ano, fazendo com que as correntes marítimas provoquem fortes ondas nos rios. Neste sábado e domingo, com a evolução do ciclo da lua, o fenômeno deve ser ainda mais forte, podendo atingir pelo menos 1,5 metros, como espera a coordenação do Festival de São Domingos do Capim. No fim de semana os surfistas devem se reunir novamente para pegar a onda de rio, desta vez em maior número, já que mais atletas devem chegar ao município.

RR sedia 4º Desafio de Ciclismo na Serra do Tepequém


A competição é válida para o ranking nacional e acontece no município de Amajarí, há 230 km de Boa Vista.

09/03/2012
Foto: Federação Ciclista de Roraima



Emmily Melo - portalamazonia

RORAIMA – A Federação Ciclista de Roraima realizará o 4º Desafio de Ciclismo na Serra do Tepequém, no município de Amajarí, há 230 km da capital roraimense. O evento é destaque no calendário esportivo em Roraima e é válido para o ranking nacional.
Para este desafio, 30 atletas já se inscreveram, dentre eles, ciclistas de São Paulo, do Amazonas e da Venezuela, que irão disputar nas categorias para Ranking Nacional de Estrada, nas modalidades Elite, Sub 23, Máster A, Máster B e Feminino.
Além disso, há ainda as categorias da Federação Ciclista de Roraima, com as modalidades Mountain Bike Elite, Mountain Bike Novato A (15 a 29 anos), Mountai Bike Novato B (30 anos mais), Mountain Bike Feminino, com idade livre e Speed Novato, idade livre.
A competição garante dois desafios, o percurso A, de 54 km, com o trecho Amajarí – Serra do Tepequém e percurso B, de 76 km, com o trecho Amajarí, algumas rotas da região e subido a Serra do Tepequém.
Foto: Federação Ciclista de Roraima


Para o ciclista roraimense Jucélio Costa, campeão estadual por dois anos seguidos e promessa para o 4º Desafio, a competição será muito importante para o esporte em Roraima. “Estou treinando muito para este Desafio, pois teremos competidores de outros estados e a competição ficará acirrada, mas espero alcançar bons resultados ”, disse Jucélio, ciclista há 6 anos, vencedor de campeonatos estaduais e participante de competições nacionais.
Premiação
Serão premiados os cinco primeiros classificados de cada categoria. Percurso B: 1º Lugar R$ 800 + troféu, 2º Lugar R$ 500 + troféu, 3º Lugar R$ 300 + troféu, 4º Lugar R$ 200 + troféu e 5º Lugar R$ 100+ troféu. Percurso A: 1º Lugar Brinde, 2º Lugar Brinde, 3º Lugar Brinde, 4º Lugar Brinde e 5º Lugar Brinde.
Inscrições
Os interessados ainda podem se inscrever até o dia 10 de março, na Frutaria WL, Rua Manuel Felipe, 2315, Bairro Asa Branca ou no município do Amajari no restaurante Sorocaba. Não será aceito inscrições no dia da competição. A taxa de inscrição custa R$ 35. Mais informações pelo telefone (95) 8117-8191, pelo e-mail:aquilesrecicle1@hotmail.com, ou ainda pela site: www.roraimaciclismo.com.br.

Atrasos em mobilidade urbana preocupam Manaus e Cuiabá

11/03/2012

As capitais estão entre as cidades-sede com cronogramas de obras atrasados para o Mundial de 2014

Arena Amazônia. Foto: Divulgação/Governo AM


Redação - jornalismo@portalamazonia.com

MANAUS - A exatos 825 dias do início da Copa do Mundo de 2014, a preparação brasileira para a competição ainda enfrenta problemas. E não apenas no futebol. Dias atrás, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, ativou a luz vermelha e declarou que o país precisa de um empurrãozinho para avançar com os trabalhos para o Mundial.
Mesmo com uma escolha errada de palavras – o representante sugeriu “um chute no traseiro” para os governantes brasileiros -, talvez Valcke tenha razão. Das doze cidades-sede, apenas quatro passam por reformas nas estruturas aeroportuárias e sete têm obras de mobilidade urbana fora do prazo.
Na área de transporte urbano, os atrasos persistem nas cidades de Cuiabá (VLT), Manaus (monotrilho e BRT), São Paulo (monotrilho Morumbi-Congonhas), Salvador (metrô), Porto Alegre (BRT), Fortaleza (VLT), Brasília (VLT). As capitais têm processos emperrados por problemas técnicos ou decisões judiciais.
Manaus
Fora da Copa das Confederações, a Arena Amazônia está atrasada em relação ao cronograma divulgado pelo governo. Com a conclusão prevista para junho de 2013, o maior empecilho para o cumprimento do prazo é o bloqueio do empréstimo do BNDES. O fato ocorreu após o encontro do sobrepreço nos materias da fachada e da cobertura. Depois da contatação do TCU, ocorreu a suspensão do repasse.
As preocupações não se restringem ao estádio. As obras do BRT ainda não começaram devido ao processo de desapropriações. A instalação do monotrilho também não foi iniciada. Orçado em R$ 1,55 bilhão, o modal já tem a ordem de serviço assinada, mas aguarda elaboração do projeto executivo e do cronograma de obras. O aeroporto Eduardo Gomes, em contrapartida, já passa por modificações. A obra de ampliação do terminal foi iniciada em novembro de 2011.
Cuiabá
A Arena Pantanal figura como um dos estádios mais adiantados, com 43% das obras concluídas. Prova disso é que, de acordo com a Secopa-MT, a arena poderá iniciar o plantio do gramado em maio.
Na área de mobilidade urbana, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá-Várzea Grande demorou demais para ter seu edital de licitação elaborado e agora as obras só deverão começar entre maio e junho.
Como a Secopa garante a construção do modal em exatos 24 meses, o VLT pode ficar pronto a poucas semanas do início da Copa. A questão aeroportuária também preocupa o governo do estado. A empresa Engeglobal venceu licitação para a primeira etapa da ampliação do terminal de passageiros, orçada em R$ 5,8 milhões, e as obras devem começar apenas em maio

Índios vendem direitos sobre terras na Amazônia por R$ 200 milhões

12/03/2012



Por US$ 120 milhões (R$ 200 milhões), índios da etnia mundurucu venderam a uma empresa estrangeira direitos sobre uma área com 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo em plena floresta amazônica, no município de Jacareacanga (PA). O negócio garante à empresa "benefícios" sobre a biodiversidade, além de acesso irrestrito ao território indígena.

No contrato, os índios se comprometem a não plantar ou extrair madeira das terras nos 30 anos de duração do acordo. Qualquer intervenção no território depende de aval prévio da Celestial Green Ventures, empresa irlandesa que se apresenta como líder no mercado mundial de créditos de carbono.

Sem regras claras, esse mercado compensa emissões de gases de efeito estufa por grandes empresas poluidoras, sobretudo na Europa, além de negociar as cotações desses créditos. Na Amazônia, vem provocando assédio a comunidades indígenas e a proliferação de contratos nebulosos semelhantes ao fechado com os mundurucus. A Fundação Nacional do Índio (Funai) registra mais de 30 contratos nas mesmas bases.

Só a Celestial Green afirmou ter fechado outros 16 projetos no Brasil, que somam 200 mil quilômetros quadrados. Isso é mais de duas vezes a área de Portugal ou quase o tamanho do Estado de São Paulo. A terra dos mundurucus representa pouco mais de 10% do total contratado pela empresa.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reagiu:

- Os índios assinam contratos muitas vezes sem saber o que estão assinando. Ficam sem poder cortar uma árvore e acabam abrindo caminho para a biopirataria [...] Temos de evitar que oportunidades para avançarmos na valorização da biodiversidade disfarcem ações de biopirataria", reagiu O principal executivo da Celestial Green, Ciaran Kelly, afirma que todos os contratos da empresa com comunidades indígenas passam por um "rigoroso processo de consentimento livre, prévio e informado.


Fonte: R7

Amazonense desenvolve jogo para Facebook e vence maratona de informática


Aplicativo simula uma disputa de tabuleiro na qual vence quem possuir mais amigos nas redes sociais.

16/03/2012
Foto: Adriano Gil

Portal Amazônia, com informações da Assessoria 

MANAUSTrinta programadores de informática e um desafio: desenvolver um aplicativo voltado para as redes sociais em apenas 12 horas. O que esperar dessa fórmula? Para o engenheiro da computação Adriano Gil, o resultado se chama FaceWars, um game onde o usuário “duela” contra outros participantes do Facebook. O aplicativo fez sucesso e garantiu a Gil o primeiro lugar na competição.
O jogo é parecido ao de damas, porém, no lugar dos peões, são os amigos na rede social que se movimentam pelo tabuleiro. Quanto mais amigos em comum o participante tiver com os peões, mais fácil será vencer o oponente. O projeto foi apresentado durante a I Hackatona Manaus – primeira maratona de informática feita no Amazonas – onde concorreu com mais de 30 outros desenvolvedores da área de informática.

Foto: Reprodução


Dos mais de 4 mil votos obtidos na web, o FaceWars somou mais de 800. Com o desempenho, ficou fácil levar o primeiro lugar na categoria de votação online. Agora, o próximo passo de Gil é lançar o aplicativo para celular, por meio da loja virtual do sistema Android, o Android Market. “Por enquanto tenho apenas uma versão de teste. Estou muito empolgado com as plataformas móveis! O aplicativo já é ‘jogável’ e está 80% concluído”, contou.
II Hackatona
Os organizadores do evento já prometem trazer uma segunda edição da maratona de programação para o próximo ano. A expectativa é que a II Hackatona tenha um maior número de participantes e conte com o apoio de instituições de ensino de Manaus. “Esta primeira edição é o começo de uma cultura de desenvolvimento social. É a celebração de uma engenharia pop, um espaço aberto para a criação, desenvolvimento de tecnologia e inovação”, avaliou um dos organizadores, Gabriel Benarrós.
Grandes empresas, como Facebook e Google, já adotam esse tipo de evento como forma de melhorar e criar novas ferramentas na área da informática. Nos EUA, por exemplo, as Hackatonas chegam a durar 24 horas sem intervalos

Governo do AM vai liberar R$ 700 mil para vítimas da cheia


Sábado 25 de Fevereiro de 2012

A medida contemplará as cidades de Itamarati, Carauari, Guajará, Eirunepé, Envira, Ipixuna e Juruá, onde a cota do rio já chegou ao nível emergencial

Cheia de 2009. Foto: Arquivo/ Portal Amazônia.
Portal Amazônia, com informações da assessoria


MANAUS - O Governo do Amazonas anunciou que vai liberar R$ 700 mil para atender os sete municípios da calha do Rio Juruá que estão em situação de emergência por causa da cheia. O anúncio veio do governador em exercício, José Melo, na última quinta-feira (23), durante reunião com os prefeitos de Itamarati, João Campelo; Carauari, Francisco Costa; e Guajará, Hélio de Paula, além de representantes de outros municípios da calha.

A medida contemplará as cidades de Itamarati, Carauari, Guajará, Eirunepé, Envira, Ipixuna e Juruá, onde a cota do rio já chegou ao nível emergencial. Os recursos são destinados à aquisição de estoque de mais de 40 tipos de medicamentos da atenção básica para distribuição gratuita e compra de combustível para utilização nas ações de remoção das famílias das áreas atingidas pela cheia.


Desmatamento na Amazônia atinge 33 Km² de floresta em janeiro, diz Imazon

O desmatamento no período foi responsável pela emissão de 3,2 milhões de toneladas de CO² equivalente.
Foto: Divulgação
Portal Amazônia, com informações da Agência Brasil
Brasília – A Amazônia perdeu pelo menos 33 quilômetros quadrados (km²) de floresta em janeiro, segundo dados divulgados hoje (24) pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O órgao atua no monitoramento, paralelo ao do governo, do desmatamento da região. O número pode estar subestimado porque, no período, 88% da floresta estava encoberta por nuvens, o que impede a visualização da área pelos satélites.
Apesar da cobertura variável de nuvens, a derrubada de vegetação acumulada entre agosto de 2011 a janeiro de 2012 (primeiros seis meses do calendário oficial de desmatamento), de 600 km², é 30% menor que a soma do período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011), o que pode indicar a manutenção da tendência de queda do desmatamento na região.

Mulheres, artistas, amazônidas

Da música à fotografia. Conheça o perfil de mulheres que são destaques no meio artístico em Roraima.
08/03/2012

RORAIMA – Elas são mulheres, artistas e roraimenses. Ligadas desde a infância pela paixão a arte, o sucesso e a realização profissional vieram logo cedo. Em homenagem ao Dia da Mulher, o portalamazonia.com lista as seis mulheres que são destaques no meio artístico e cultural de Roraima.
Na música, teatro, artes plásticas,  fotografia, artesanato  e poesia. Conheça o perfil de mulheres que fazem da arte, trabalho e estilo de vida em Roraima.
Euterpe
Euterpe. Foto: Jorge Macêdo
Andressa Nascimento, conhecida como Euterpe – nome artístico em homenagem a musa da música na mitologia grega e também, nome científico da palmeira do açaí -, é uma cantora roraimense, dona de uma voz marcante e um charme todo regional. Com 26 anos de idade, Euterpe começou a gostar de música desde criança. Musicalizada desde cedo pelo pai, aos seis anos começou a estudar música.
Em 2007, iniciou suas primeiras composições, com influência das letras do poeta regional Eliakin Rufino, hoje parceiro musical e produtor artístico. “Além das inspirações poéticas, os sons do dia a dia, do ritmo da vida, da música no rádio, da paisagem exuberante de Boa Vista, também são minhas inspirações”, disse a cantora.
Em 2008, contemplada pelo Projeto Pixinguinha da Fundação Nacional de Arte (Funarte), Euterpe lançou seu primeiro CD – Batida Brasileira, com 12 faixas.
Com apresentações em festivais de música, em diversas cidades da região norte, Euterpe pretende para este ano de 2012 conhecer outras regiões do país e produzir um novo CD, com previsão de lançamento para julho deste ano.
“Sou uma mulher do povo, vivo nessa luta, com a felicidade de pertencer a esse gênero magnífico e belo. Sou mulher e me expresso com música”, disse Euterpe sobre como é ser mulher em Roraima.
Cora Rufino
Dos palcos aos espetáculos de rua. Cora Rufino é roraimense, atriz de teatro e hoje, estudante da arte na Universidade Federal de Minas Gerais. Com 25 anos de idade, sendo 11 anos de teatro, Cora já se apresentou em festivais no Amazonas e em Rondônia.
Cora Rufino no espetáculo 'Oito Olhos'. Foto: Marcelo Seixas
Foi integrante da Cia do Lavrado e da Cia do Pé Torto, onde se consolidou como atriz e conquistou a admiração dos amantes do teatro em Roraima.
Pâmela Peccini
Artista plástica e professora de arte, Pâmela Peccini começou logo aos 13 anos no trabalho artístico. A paixão a este meio veio com a influência da mãe – artista autoditada.
Com mais de 100 telas produzidas, Pâmela já expôs seu trabalho na Orla Taumanan, na Assembleia Legislativa e, em 2008, em Brasília, numa exposição com obras de artistas nacionais.
Pâmela Peccini e uma de suas obras. Foto: Arquivo Pessoal
Para a jovem artista, que já se consagrou em Roraima com as pinturas a tinta óleo, pintar é mais uma fuga do que um hobby. “Amo pintar e faço isso em vários momentos, mas quando algo não anda bem, eu entro no meu próprio mundo e apago todos os problemas e preocupações da mente, me concentrando totalmente na obra”, disse Pâmela.
Andrezza Mariot
O interesse pela fotografia veio logo cedo, ainda na infância com as fotos para registrar os encontros de família. Na graduação, Andrezza Mariot – formada em Comunicação Social na Universidade Federal de Roraima e especialista em Assessoria de Comunicação e Novas Tecnologias pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Extensão -, despertou para o universo profissional dessa arte em 2006, com dedicação ao jornalismo ambiental e à fotografia da natureza.
Andrezza Mariot. Foto: Arquivo Pessoal
Dona de um olhar fotográfico ímpar, Andrezza Mariot é conhecida por trabalhos fotográficos no lavrado roraimense, com registros de animais da região e da flora do estado. Além disso, Andrezza ganhou destaque com publicações de matérias jornalísticas em revista de circulação nacional, dedicada ao esporte subaquático e publicações de fotografias de animais silvestres em diversos portais de comunicação e, ainda, com uma exposição fotográfica retratando o modo de produção artesanal de cerâmica entre as mulheres Macuxi da terra indígena Raposa Serra do Sol.
Curicacas no lavrado. Foto: Andrezza Mariot
“A fotografia carrega uma magia que não sei explicar. Talvez por ser uma representação da realidade e ter o poder de preservar e despertar a memória, ela cause tanto fascínio nas pessoas. Para mim, fotografar é uma terapia; é um momento em que esqueço o mundo e me concentro no meu momento, para capturar a imagem que desejo”, disse a fotógrafa Andrezza Mariot.
Lídia Raposo
Lídia Raposo. Foto: Arquivo Pessoal
Lídia Raposo é responsável por manter viva uma cultural milenar e uma tradição indígena em Roraima: a produção das panelas de barro. Natural da Raposa Serra do Sol – reserva indígena no estado -, Lídia trabalha com artesanato há 15 anos e aprendeu a arte com a avó, quando ainda criança.
Odara Rufino
Filha do poeta, cantor e compositor Eliakin Rufino, Odara Rufino não nega o DNA. Com apenas 15 anos, Odara lançou em 2011 seu primeiro livro de poesia: Rede do Sonho. Segundo a poetisa, o lançamento do livro, foi um momento de debutar para a vida social e para a vida poética.
Para Odara, a poesia sempre esteve presente em sua vida, desde a alfabetização. “Vejo a vida uma poesia. Tudo me inspira. Ver o lado poético das coisas, é ver o lado bom no ruim, ver luz na escuridão”, disse.
Odara Rufino. Foto: Arquivo Pessoal
“Nos meus poemas, sempre gosto de deixar um toque regional. Gosto de escrever sobre temas regionais, e me desafio a escrever sobre qualquer tema. Gosto da diversidade de temas. Também gosto de mostrar minha raiz através da escrita”, comentou a poetisa.
Com 20 poemas lançados, Odara passeia por uma variedade de estilos, entre poemas longos, prosa, verso livre e soneto e, já conquistou seu espaço no meio artístico em Roraima. Confira a poesia ‘Eu Espero’ de Odara Rufino:
“Enquanto você beija outra boca
eu aponto outro lápis.
Enquanto você sente prazer
eu sinto a poesia.
Enquanto você ama outro alguém
eu espero o tempo envelhecer
o dia parir outras manhãs
e a madrugada dormir nas tuas maçãs.
Enquanto você descansa
eu espero a noite saquear a cidade
trazendo de volta minha felicidade
e a cola-mil
pra colar os cacos do meu coração.
Pode demorar cem anos
mas é melhor esperar por amor
do que se apressar por solidão.”
(Eu Espero/Odara Rufino/ Livro Rede do Sonho/Pág. 50)

Policiais de Roraima fazem curso antibomba com a PM de Goiás

Sexta Feira 24 de fevereiro de 2012


Dezessete policiais militares de Roraima realizam nesta semana, em Goiânia, um curso de capacitação com o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar de Goiás (PM-GO). Referência em habilitação de policiais nas ações que envolvem explosivos, o grupo goiano afirma que os alunos estarão preparados para enfrentar situações de risco como roubos a caixas eletrônicos.


“Após o curso, o operador terá condições de fazer a neutralização ou destruição de explosivos. Além disso, ele também poderá realizar análise pós-bomba, que identifica o tipo de acionamento e material utilizado”, explica o instrutor da Companhia de Operações Especiais (COE), tenente Rodrigo Barbosa.


Seis haitianos vivem refugiados em Roraima

Quinta 08/03/2012
Foto: Arquivo/Folha

ANDREZZA TRAJANO

Quatro haitianos buscaram refúgio em Roraima neste ano. Agora são seis que vivem aqui. Dois chegaram em 2011. A Região Norte virou porta de entrada no Brasil para milhares de habitantes daquele país que buscam uma vida melhor.

Dois anos depois do terremoto que devastou o Haiti, os haitianos têm migrado principalmente para países da América do Sul. Segundo dados do Ministério da Justiça, há aproximadamente quatro mil imigrantes haitianos no país, dos quais 1,6 mil já receberam vistos de trabalho. A maioria está nos estados do Acre e Amazonas.

Em janeiro, o governo federal anunciou uma política migratória específica para os haitianos, na tentativa de frear a imigração ilegal. As fronteiras com a Bolívia e o Peru foram reforçadas com o aumento do efetivo policial e patrulha em rios.

Do início de 2010 até janeiro passado, quase 3 mil haitianos chegaram a Tabatinga (AM). Em Brasileia (AC), havia 750 haitianos até janeiro, sendo que 60% já tinham conseguido regularizar a situação e aguardavam na cidade alguma proposta de emprego para seguir viagem.

Conforme dados da Polícia Federal, os dois haitianos que entraram em Roraima em 2011 estão vivendo em Boa Vista de maneira regular. Eles estiveram na Superintendência da PF para declarar a mudança de residência, um procedimento de praxe para imigrantes. Os outros quatro também adotaram o mesmo procedimento e vivem aqui de maneira regular. Porém, a reportagem não conseguiu apurar onde eles estão morando.

O pedido de refúgio deles ainda está sendo apreciado pela Polícia Federal e, até lá, não há qualquer impedimento para que permaneçam em território brasileiro. De acordo com o delegado da Polícia Federal (PF), Leonardo Pordeus, os dois haitianos que chegaram ao Estado em 2011 entraram por Tabatinga.

“Eles precisam comprovar os requisitos para que se enquadrem na condição de refugiados. Como se trata de uma situação emergencial, não existe rigor na apresentação da documentação deles”, esclareceu o delegado.

Se os haitianos tiverem a papelada aprovada, poderão ficar no Brasil até quando lhes for conveniente. Caso não consigam, terão que deixar o país imediatamente.

Em entrevista recente, Pordeus disse que não houve até o momento a necessidade de intensificar a fiscalização da PF na divisa com o Amazonas para conter eventual imigração dos haitianos em Roraima, uma vez que não há aqui informação de imigrantes ilegais, diferente do que vivem o Estado vizinho e no Acre.

Com a nova política migratória, os haitianos que atravessaram as fronteiras ilegalmente serão notificados pela Polícia Federal para deixar o país. Se não forem embora em oito dias, serão deportados. Por razões humanitárias, o governo antes estava acolhendo todos os haitianos que chegavam ao Brasil de maneia ilegal.

Ainda assim, uma entrada sem visto não deixará o haitiano "fichado". A imigração irregular não é crime, mas infração administrativa. Ele poderá voltar ao Brasil, se obtiver o visto em Porto Príncipe, capital do Haiti.