Boa Vista passa por transtornos com novo ‘apagão’ na internet

30/05/2012


Tarsiria Rodrigues

Problemas de acesso à internet voltaram a atormentar a vida dos boa-vistenses. Na manhã de ontem, um novo “apagão” na rede deixou operadores de planos de saúde, agências bancárias, profissionais liberais e algumas lan houses sem conexão por várias horas. Com a interrupção ou demora no atendimento em algumas agências bancárias, várias pessoas optaram em utilizar os serviços oferecidos pelas casas lotéricas, como pagamentos e saques de bancos conveniados. 


Cleber Correa, gerente de uma casa lotérica no bairro Pricumã, disse que ficou sabendo da pane em vários segmentos que necessitam de internet em Boa Vista, mas que os serviços das lotéricas não dependem da Oi Telecomunicações, pois possuem um sistema independente e, com isso, conseguem ficar fora dos picos de falhas na conexão. “Nossos atendimentos estão transcorrendo de maneira normal. Nossas agências são equipadas por comunicação via satélite”, disse. 

Recordes naturais comprovam megalomania da Amazônia

24/05/2012

Reportagem do portalamazonia.com lista recordes da região mais rica em biodiversidade do planeta e que tem "mania por grandeza".

Ribeirinho carrega nas costas um exemplar de pirarucu. Foto: Ribamar Caboclo

Isaac de Paula portalamazonia

MANAUS - Pelos rios da Amazônia nada o pirarucu. Maior peixe de escama de água doce do mundo – podendo chegar até três metros de comprimento – a espécie é encontrada exclusivamente na região. Por estar ameaçado, o animal é protegido por lei, tendo pesca é proibida durante alguns períodos do ano. O peixe, na vida adulta, pode pesar até 200 quilos.


Assim como o pirarucu, outro gigante amazônico em risco é o peixe-boi, o maior mamífero de água doce do Brasil. O animal pode chegar a pesar quase meia tonelada, distribuída em até 3 metros de comprimento. O enorme peso é resultado de uma dieta baseada essencialmente em plantas aquáticas e semi-aquáticas. Devido à caça, o animal está ameaçado de extinção


Enchente ameaça interditar mais quatro ruas do Centro de Manaus

23/05/2012

A população enfrenta diariamente, entre vários transtornos causados pela enchente do rio Negro, as mudanças no tráfego do Centro.

Foto: Wallace Abreu / Portal Amazônia


Juçara Menezes e Wallace Abrreu portalamazonia



MANAUS - O Centro de Manaus continua a sofrer com a subida do rio Negro. A população – moradores da área ou os milhares de amazonenses que passam por ali diariamente – enfrentam, entre vários transtornos, as mudanças no tráfego da região. Com o avanço das águas, cinco ruas estão interditadas, e outras quatro podem ter o trânsito suspenso já nos próximos dias.

Até o momento, sofreram interdições a Rua dos Barés, Avenida Eduardo Ribeiro (entre a Av. Sete de Setembro e rua Marquês de Santa Cruz), o acesso ao Terminal Central da Praça da Matriz, um trecho da rua dos Andradas e a Avenida Lourenço da Silva Braga.

Amazonas define plano de segurança para Festival Folclórico de Parintins


Esquema de segurança do evento servirá de laboratório para os eventos esportivos da Copa do Mundo de 2014, em Manaus.

Foto: Chico Batata/Agecom


Redação - Jornalismo portalamazonia

MANAUS – A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Amazonas conclui até a próxima semana o plano integrado que vai executar no Festival Folclórico de Parintins, de 25 de junho até 2 de julho. Pelo menos 15 órgãos públicos municipais, estaduais e federais atuarão em conjunto no evento, que servirá de laboratório para os eventos esportivos da Copa do Mundo de 2014, em Manaus

.Foto: Chico Batata/Agecom



O secretário de Segurança Pública, coronel PM Paulo Roberto Vital, afirmou durante reunião das forças de segurança que vão operar em Parintins, que a SSP já estabeleceu o festival como um evento de alta complexidade por ser de repercussão nacional e internacional e ter todos os ingredientes de um acontecimento parecido com o de uma Copa do Mundo.

Foto: Chico Batata/Agecom




“O Governo do Estado está bem à frente quando se trata de preparação da segurança para a Copa. Além das operações simuladas que já realizamos em Manaus, temos pronto o planejamento até 2014, como o Festival de Parintins, que tem todos os elementos que precisamos para um bom exercício”, disse o coronel Vital, referindo às ações que podem ser realizadas simultaneamente em terra, na água e no ar.

Em reunião com todos os órgãos envolvidos com a segurança em Parintins, ocorrida nesta manhã no Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da SSP, os órgãos envolvidos no planejamento discutiram situações de risco e conflitos que podem ocorrer durante o festival, como prostituição infantil, tráfico de drogas, imprudências de embarcações, furtos, roubos e outras.

Para o coordenador da Comissão Temporária de Segurança para Grandes Eventos da SSP, coronel Dan Câmara, o grande diferencial do esquema de segurança de Parintins em 2012 serão os níveis de comando e controle, que seguirão os mesmos parâmetros adotados durante uma Copa do Mundo. “Nós temos três níveis de comando e controle. O estadual, que será o Ciops, o regional, no quartel da Polícia Militar em Parintins, e o local, dentro do Bumbódromo. Cada um age de acordo com a ocorrência”, disse.

Parintins, de acordo com o coordenador, possui o cenário ideal para colocar em prática o esquema de segurança por possuir basicamente a mesma estrutura que Manaus terá durante os jogos: porto, aeroporto, arena de evento, presença de chefes de Estado, autoridades e grande público. “Vamos testar novas estratégias, táticas e técnicas operacionais para o desenvolvimento do plano de ações de segurança para a copa, de acordo com o caderno de atribuições da Secretaria Nacional Extraordinária de Grandes Eventos”, afirmou Dan Câmara.

Defesa Civil monta estratégia para ameaça de cheia recorde em Roraima

22/05/2012

A atual situação do rio Branco se comparou com o nível do rio desta mesma época em 2011, ano da maior cheia em Roraima.

Foto: Governo de Roraima


Redação Jornalismo portalamazonia


BOA VISTA – Representantes de secretarias governamentais estiveram reunidos, nesta segunda-feira (21), para apresentar a estratégia de atuação no inverno em Roraima. A época de chuvas começa entre os meses de maio e junho, e, caso o rio Branco continue a subir, o nível das águas pode bater o recorde registrado no ano passado.

De acordo com o coordenador de planejamento da Operação, tenente coronel Cidinei Lima, dois ginásios estão confirmados para atender os desalojados em Roraima. As quadras de Pintolância e Tancredo Neves foram disponibilizadas para o serviço, e uma terceira poderá também ser liberada em caso de aumento no número de famílias desabrigadas.

Previna-se das doenças causadas pela cheia dos rios no Amazonas

21/05/2012

Cólera, febre tifóide, hepatites A e E, leptospirose, tétano e dengue são alguns dos problemas que tendem a piorar com a subida do nível dos rios.

Foto: Chico Batata/Agicom



Redação Jornalismo/portalamazonia


MANAUS – Infectologistas são unânimes em dizer: a época da cheia é um dos períodos mais propícios para surto de doenças como hepatites, leptospirose e dengue. Os problemas são causados pelas águas dos rios, muitas vezes contaminadas, que invadem residências. De acordo com o diretor clínico do Hospital de Medicina Tropical, Antônio Magela, há maneiras de evitar o contágio dessas doenças.

“Não temos uma medida absoluta que possa dar 100% de proteção à população, mas podemos orientar as pessoas a terem o mínimo contato com a água”, diz o especialista. Segundo ele, problemas como cólera, febre tifóide e as hepatites A e E são as chamadas doenças de veiculação hídrica, “em que os agentes infecciosos ou químicos chegam até as pessoas por meio dessa água”.


Manaus vive momento diferenciado para construção civil, diz Sinduscon

Setor estima crescimento de 8% no mercado, de 2012 a 2014, na capital amazonense


Foto: Chico Batata/Agecom


Portal Amazônia, com informações do Amazon Sat 


A construção civil em Manaus passa por um momento diferenciado em relação às outras metrópoles. A cidade, com suas características peculiares, atrai novas empresas para o mercado local aliadas a outras incorporadoras que já se consolidaram na capital amazonense. 

O superintendente do Sindicato da Indústria da construção Civil (Sinduscon), Cláudio Guenka,afirma que há uma expectativa de um crescimento em torno de 8% nos anos de 2012, 2013 e 2014, com lançamentos estudados e focados para um momento ideal e particular do público em geral. “Acreditamos que o mercado de Manaus possa evoluir com a grande procura de empreendimentos”, diz. 

As regiões da cidade mais procuradas para empreendimentos imobiliários são Avenida Torquarto Tapajós, a BR 174, AM 010, o bairro do Parque 10 e áreas do Tarumã e Ponta Negra. 

Para garantir a função social da cidade e da propriedade urbana, o Plano Diretor de Manaus, em vigor desde o dia 02 de novembro de 2002, estabelece diretrizes para futuras ações públicas e privadas. Atualmente, a Câmara Municipal de Manaus revisa a organização do crescimento da capital amazonense. “Com a análise, podemos levar um desenvolvimento maior as outras regiões da cidade”,comenta Guenka. 

O superintendente ressalta que há uma preocupação das empreendedoras em relação à segurança do trabalho em seus canteiros de obra. “Temos que tomar cuidado perante ao comportamento do trabalhador. O número de empreendimentos é grande na cidade, isso agrega vários funcionários e sem eles não há produtividade”, comenta Guenka. 

Com crescimento de investimentos e Manaus sendo umas das sub sedes da Copa do Mundo de 2014, houve uma grande euforia por parte de muitas empreendedoras. Mas há algumas ponderações levadas ao poder público municipal e estadual. “Em uma reflexão mais aprofundada sobre essa situação, temos uma preocupação sobre a mobilidade urbana e a infra- estrutura que é necessária”, aponta o superintendente. 

Guenka afirma que o mercado imobiliário de Manaus está se expandindo. Aponta investimentos no porte de loteamentos solidificados na área do Iranduba. “Com a consolidação da infra- estrutura local, obter a possibilidade de levar mais empreendimentos do tipo verticalizados”, diz. 


Museu Goeldi lança Censo da Biodiversidade da Amazônia

20/05/2012

Dados sobre animais e plantas da Amazônia começaram a ser organizados para ajudar pesquisadores e gestores ambientais a acompanhar os avanços da biodiversidade

Foto: Anselma D'afonseca/Inpa



Portal Amazônia, com informações da Agência Brasil 

PARÁ - Informações sobre as milhares de espécies de animais e plantas da Amazônia começaram a ser organizadas em um levantamento que pode ajudar pesquisadores e gestores ambientais a acompanhar os avanços da biodiversidade e definir estratégias de conservação para a região. O Censo da Biodiversidade, lançado em Belém pelo Museu Goeldi, já relaciona todas as 3,8 mil espécies pesquisadas pela instituição.

Protesto de garimpeiros na Venezuela deixa Roraima em alerta

19/05/2012
Os garimpeiros pedem a legalização das minas na região. Pontos de garimpo ilegais foram destruídas durante Operação Ágata Sentinela

Foto: Divulgação

Emmily Melo portalamazonia

BOA VISTA – Devido aos campos de mineração ilegais na Venezuela destruídos com a Operação Ágata Sentinela , deflagrada de 10 a 17 de maio pelo Exército e Guarda Nacional da Venezuela, garimpeiros fazem protesto na região de Las Caritas, no quilômetro 88, contra a decisão do Governo em proibir o garimpo na região.

O protesto em favor da legalização das minas começou na última quinta-feira (17). Brasileiros, venezuelanos e indígenas estão envolvidos na manifestação que continua neste sábado (19). Os manifestantes bloquearam a Troncal 10, localizada depois  do terminal de ônibus de Santa Elena e solicitam a presença do secretario de Minas e Energia da Venezuela. As informações são do Jornal Folha de Boa Vista.

 

Cheia no Amazonas deixa três cidades em estado de calamidade pública

17/05/2012

De acordo com a Defesa Civil, subiu para 77 mil o número de pessoas afetadas pelas enchentes no Estado.

Foto: Diego Oliveira/ Portal Amazônia


Redação Jornalismo portalamazonia

MANAUS – Além das 50 cidades em situação de emergência no Amazonas, três já decretaram estado de calamidade pública por conta das cheias. Com isso, as prefeituras de Barreirinha, Careiro da Várzea e Anamã passam a poder comprar sem licitação. Em todo o Estado, a cheia nos principais rios afeta mais de 77 mil famílias.

Em Careiro da Várzea, 95% do município estão alagados. Em Anamã, a população está sendo transferida para abrigos flutuantes, sustentados por boias. O hospital e outras unidades de saúde funcionam em estruturas flutuantes. Em Barreirinha, mais de 98% da cidade estaria inundada.

Falta segurança em praças com internet gratuita em Manaus


Praças e centros de convenções disponibilizam à população internet sem fio, mas usuários temem eventuais assaltos nos espaços públicos

Foto: Reprodução/Amazon Sat


Wallace Abreu portalamazonia


MANAUS – Programas de inclusão digital prometem atender mais de 2,4 mil pessoas no Amazonas. Disponível nas praças e centros de convenções, o acesso gratuito à internet ameniza o problema de expansão do serviço, mas esconde outro: a falta de segurança.

Em Manaus, praças como o Largo de São Sebastião, Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), além de Parques como o Prosamim, Jeferson Péres, Mestre Chico, Alvorada, São Raimundo e Bittencourt já oferecem o serviço. Mas nos poucos espaços onde há internet, os usuários convivem com o medo de assaltos ao utulizarem equipamentos eletrônicos.

A universitária Flávia Cavalcante várias vezes precisou sair às pressas quando estava conectada à rede pelo notebook em uma das praças da capital amazonense. Apesar de nunca ter sido vítima, a estudante já presenciou roubos nos espaços públicos onde acessa internet. “É muito válida a disponibilização deste serviço. Isso mostra o crescimento e evolução da cidade. Porém, é necessário que alternativas de segurança sejam montadas nestas praças”, pontuou.

De acordo com Flávia, não há policiamento nas praças que ela frequenta. “O sistema de distribuição de internet wi-fi deu certo em outras capitais. O que falta para os amazonenses é maior atenção à segurança. Sempre que o fluxo de pessoas diminui, resolvo me retirar desses locais, previnindo os assaltos”, disse.

Diferente de Flávia, o vendedor Marcos Pinheiro sofreu assalto quando usava o serviço de internet gratuita no Parque dos Bilhares, zona Centro-sul de Manaus. Atento às informações em portais de notícias e redes sociais, Marcos não percebeu quando os assaltante se aproximaram dele. “Na ocasião, levaram meu celular (que eu ainda estava pagando). Depois dessa situação, nunca mais utilizei o serviço. É muito complicado você ter uma estrutura disponível e não poder utilizar por conta da má fé de algumas pessoas”, desabafou.

Questionada pela reportagem sobre o problema, a Prefeitura do Município alegou que a Guarda Metropolitana de Manaus não possui um esquema de segurança diferenciado nas praças onde há a disponibilização de internet wi-fi. Por meio da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), a Prefeitura informou ainda que a guarda municipal atua de forma regular e igualitária em todos os espaços públicos em que está presente.

Inclusão

Apesar de Manaus seguir sem nenhum plano de segurança para os espaços onde há internet graguita, o Estado expande o Programa Amazonas Digital. Com o serviço, os usuários acessam à rede mundial de computadores por meio de equipamentos móveis pessoais, como celular, tablet, lap top e netbook.

O reponsável técnico pelo Programa, que é executado pela empresa Processamento de Dados do Amazonas S/A (Prodam), João Guilherme, explicou que ao localizar a rede wireless “Amazonas Digital”, o internauta deve realizar o cadastro inicial, fornecendo nome, CPF, login e senha.

Segundo Guilherme, ainda este mês, mais três Centros serão integrados à rede: Theonizia Lobo (Mutirão, Amazonino Mendes, zona Norte); Maria de Miranda Leão (Alvorada, zona Centro- Oeste); e no Centro da Família Pe. Pedro Vignola (Cidade Nova II, zona Norte).


Rio Negro atinge maior cheia da história do Amazonas

16/05/2012
Em todo o Estado, já são 52 os municípios em situação de emergência por causa das inundações. Mais de 75 mil famílias foram afetadas.


Juçara Menezes portalamazonia

MANAUS O ano de 2012 entra para a história como o ano da maior cheia do rio Negro. Na manhã desta quarta-feira (16), as águas do rio alcançaram a marca de 29,78 m, ultrapassando em 1cm os registros de 2009 – data anterior da enchente  recorde no Estado. O fenômeno faz o rio avançar sobre a orla da capital, atingindo vários bairros e afetando pelo menos 3 mil famílias, segundo números do SOS Enchente.

O novo recorde vem há exatos 20 dias da Prefeitura de Manaus haver decretado situação de emergência. Desde então, quando a Defesa Civil Municipal estimou um total de 3,6 mil famílias afetadas pela enchente, os efeitos da subida rápida do rio Negro indicam que a previsão deve se concretizar até o pico da cheia, previsto para o mês de junho.

Ruas atingidas pela cheia em Manaus recebem cal para evitar proliferação de pragas

15/05/2012

A substância tem capacidade de neutralizar odor e evitar a proliferação de pragas urbanas e é usada onde há águas represadas.
Foto: Alfredo Fernandes/Agecom


Redação portalamazonia

MANAUS - O Subcomando de Ações de Defesa Civil do Estado (Subcomadec) distribuiu, nesta segunda-feira (14), dez toneladas de óxido de cálcio (cal) para minimizar os impactos da cheia no Centro de Manaus. A substância tem capacidade de neutralizar odor e evitar a proliferação de pragas urbanas, e é usada onde há águas represadas em vias do Centro.

O serviço ocorreu ao longo das ruas dos Barés e Barão de São Domingos. “Não podemos impedir o fenômeno natural, mas nos esforçando para amenizar o sofrimento da população”, disse Hermógenes. Este destacou que o procedimento químico serviu para reduzir os impactos também da cheia em 2009.

Cheia ameça interditar avenida no Centro de Manaus

11/05/2012

Faltam 13 centímetros para o rio Negro bater a cota recorde de cheias registrada nos últimos 100 anos no Amazonas

Casas no bairro São Jorge - Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia


Diego Oliveira portalamazonia


MANAUS Os bairros que poderão ter maior espaço invadido pela água são Glória (720 residências na iminência de serem alagadas), Presidente Vargas (595 residências) e São Raimundo (495 residências). Ainda somam-se casas em áreas do São Geraldo, São Jorge, Educandos, Aparecida, Betânia, Raiz, Morro da Liberdade e algumas ruas do Centro. O total estimado de casas alagadas é de 3.468.

O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) também monitora as ruas dos bairros São Geraldo, São Raimundo, Educandos, Glória, Raiz, Presidente Vargas, Betânia e São Jorge, ameaçadas pela enchente. Agentes de trânsito estão nos locais e preparados para intervir caso seja necessário fazer a interrupção do tráfego.

Aeroporto de Rio Branco terá segunda pista para pousos e decolagens

09/05/2012

Projeto da nova pista deve ser concluído nos próximos oito meses e a obra tem previsão de entrega até 2014.

Foto: Divulgação/Governo do Acre/Arquivo



Portal Amazônia, com informações Agência Acre 

RIO BRANCO - O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antônio Gustavo Matos do Vale anunciou nesta terça-feira (8) a construção da segunda pista para pousos e decolagens do aeroporto de Rio Branco até 2014. Na ocasião foi anunciada ainda a reforma e ampliação na área de embarque e desembarque até o final do próximo ano.

Gustavo Vale explicou que a nova pista será construída em concreto, assim como já foi construída parte do pátio do aeroporto. O presidente ressaltou que o projeto deverá ser concluído nos próximos oito meses.

Roraima registra aumento de 10% nos casos de dengue

Foram registradas 1.605 notificações somente no início deste ano em Roraima
Foto: Divulgação

Redação portalamazonia

BOA VISTA – Dados do Núcleo de Controle de Febre Amarela e Dengue (NCFAD) apontam um aumento de 10% dos casos de dengue registrado em Roraima. Conforme o sistema, 1.605 notificações de janeiro até a primeira quinzena de maio deste ano foram registradas, contra 1.459 deste mesmo período em 2011.

Apesar do aumento de notificações, nenhuma forma grave de dengue neste ano foi registrada. Já em 2011, os dados apontaram 13 casos de dengue grave e 635 por dengue clássico.

Os municípios da região sul do estado: São Luiz do Anauá, São João da Baliza, Caracaraí, Caroebe, lideram o ranking em casos de dengue. Além deles, Iracema e Pacaraima, registram maior incidência.Segundo Joel Lima, gerente do NCFAD, o estado é parceiro dos municípios nas ações de controle nas regiões. As ações intensificadas nos municípios nas duas últimas semanas levam até 15 dias para os efeitos serem notados.

O gerente justifica o aumento dos casos de dengue em Roraima, às trocas dos agentes de endemias nos municípios. “Em função do seletivo, a substituição de alguns gestores de saúde, prejudicou a continuidade das ações de combate”, explicou.

Combate a Dengue

Conforme o gerente do NCFAD, a melhor forma de prevenção é a população criar o hábito de limpar os quintais, além de deixar calhas e recipientes sem acúmulo de água. “Quanto menor o número de doentes, maior são as condições de prestar um melhor serviço aos pacientes”, citou.

Operação Ágata: tecnologia de ponta e 8 mil militares para patrulhar a Amazônia

03/05/2012
A área total da Operação Ágata é maior do que a extensão territorial de Portugal e Espanha. A ação será executada a partir do CMA.
Foto: Agência Força Aérea/Divulgação 


Jornalismo portalamazonia


MANAUS - O tráfico de drogas e de pessoas e o desmatamento irregular da Amazônia estão na mira da quarta edição da Operação Ágata. Os trabalhos, coordenados pelo Ministério da Defesa, começaram nesta quarta-feira (2). Segundo a pasta, essa será a maior operação conjunta das Forças Armadas já realizada pelo Plano Estratégico de Fronteiras.

O patrulhamento de mais de 5 mil quilômetros nos limites entre o Brasil e a Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana contará com cerca de 8,5 mil militares. A ação será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA). A área total da Operação Ágata é maior do que a extensão territorial de Portugal e Espanha.


Homem anfíbio: o ribeirinho e a rotina das águas na Amazônia


A pesquisadora Therezinha Fraxe fala ao portalamazonia.com sobre o fato ribeirinhos convivem com o clico de cheias e vazantes na região.
Foto: Divulgação


Jucara Menezes e Isaac de Paula portalamazonia


MANAUS – “As famílias do interior vivem da simbiose da floresta e da água”. A afirmação é da pesquisadora Therezinha Fraxe, e, por mais romântica que possa parecer, reflete bem a realidade do amazônida. Em uma região onde o ciclo dos rios tende, sim, a ditar o ritmo da vida da população, fenômenos da cheia e vazante já fazem parte do cotidiano do que a doutora em sociologia chama de “homem anfíbio” – esse cidadão que aprendeu a adaptar-se entre a subida e a descida das águas.

Therezinha lembra o ambiente amazônico é diferente de tantos outros, justamente porque na região, não é possível estabelecer, por tempo indeterminado, os limites entre o que é superfície terrestre e aquática. São as severas secas, que aumentam as distâncias, dificultando o acesso, enquanto meses depois grandes cheias transformam as moradias dessa população em “ilhas-palafita”, isoladas pela água.

Este último cenário é o que se vê, atualmente, no Amazonas. O Estado tem 52 cidades em situação de emergência por conta da subida das águas dos rios. Ao todo, a Defesa Civil estima que 75 mil famílias tenham sido afetadas pelo fenômeno. E enquanto as águas do rio não recuam, esses amazônidas criam mecanismos para permanecer em casa. Marombas elevam os pisos à altura cada vez mais próximos ao teto das residências. Pequenas plantações são suspensas e os animais são levados para longe, em busca de terra firme.

Entretanto, a cheia deste ano tem uma peculiaridade. “A subida repentina – nas cheias anteriores, o ápice chegava ao fim de junho e de forma vagarosa -, foi surpreendente. Não é à toa que está acontecendo uma grande sensibilização, até mesmo nacional. As comunidades próximas – Manacapuru, Careiro da várzea, Iranduba e Itacoatiara estão sofrendo muito, porque vivem do que produzem e dessa simbiose da floresta e da água”, descreve Therezinha Fraxe.

A pesquisadora conta que os ribeirinhos passam por um período crítico. Nas comunidades visitadas por ela e sua equipe, constatou-se as precárias condições de existência da população. Mesmo acostumados às cheias e vazantes, o homem do interior não se habitua a tamanha invasão da natureza. “Uma coisa é estar esperando o ciclo das águas, outra é a subida recorde. As famílias estão vivendo de forma subumana. A comida é difícil, pois as produções de várzea desapareceram. As águas chegam até a metade dos troncos das árvores, matando seus frutos ou mesmo a planta em si”, explicou.

A farinha é um dos poucos itens que se pôde reservar, segundo Therezinha. Os peixes sumiram, saindo do meio do rio para margens opostas à enchente. A caça não existe no ecossistema de várzea, pois os animais ou ficam em terra firme ou refugiaram-se nela.

Ajuda

Com todas as dificuldades que a elevação recorde das águas trouxe ao Amazonas, medidas paliativas chegam a todo momento. No fim de fevereiro, a Defesa Civil do Amazonas já havia formado uma equipe de 1.200 voluntários, em municípios do interior do Estado. Estas pessoas receberam cursos específicos para auxiliar a população atingida pela enchente no rio Juruá. O governo federal anunciou medidas de ajuda às vítimasda cheia.

De acordo com o governo do Estado, as cidades de Borba, Tapauá, Manaquiri, Urucará, Careiro Castanho, Fonte Boa, Alvarães, Parintins, Rio Preto da Eva, além de São Sebastião do Uatumã, Tefé, Jutaí, Japurá, Maués, Codajás, Boa Vista do Ramos e Uarini devem receber o auxílio nos próximos dias. As famílias atingidas por enchentes recebem cestas básicas e kits de higiene, medicamentos, kits dormitório, além de filtros microbiológicos e hipoclorito de sódio também são distribuídos à população.


Ritual da Tucandeira, ritual indígena da tribo sateré mawé




Dentre os rituais indígenas, o que mais se destaca é o ritual da Tucandeira na tribo sateré-mawé. Este evento é realizado como forma de iniciação masculina.

O índio sateré-mawé, para provar sua força, coragem e resistência à dor, deve se deixar ferrar no mínimo 20 vezes, colocando as mãos dentro da luva da tucandeira (saaripé). As tucandeiras são formigas grandes com ferrão muito dolorido que, na véspera do ritual, são capturadas vivas e conservadas num bambu.

Os meninos levantam cedo para terem seus braços pintados com o preto do jenipapo feito por suas mães; em seguida, com um dente de paca, elas começam a riscar a pele dos meninos até sangrar.

A luva é feita de palha pelos padrinhos, que são os tios maternos.

No dia da cerimônia, pela manhã, são colocadas em uma bacia com tintura de folha de cajueiro, que tem efeito anestesiante, e meio adormecidas, as tucandeiras são postas na luva, com a cabeça para fora e o ferrão para dentro, na parte interna do saaripé.

Não há um período certo para a realização do ritual: é organizado conforme a vontade de quem deseja ser iniciado.

O evento envolve cantos e danças onde as mulheres, sobretudo as solteiras, que buscam maridos fortes e corajosos, podem entrar na fila da dança junto com outros homens.