Estudantes acampam na reitoria da Universidade Federal de Roraima

06/06/2012
Acampados desde a noite de terça-feira (5), os acadêmicos pedem melhorias estudantis. Alunos se manifestam ainda a favor da greve dos docentes.
Foto: Jonathan Mainardes/Amazon Sat

Emmily Melo portalamazonia

BOA VISTA –Alunos da Universidade Federal de Roraima (UFRR) estão acampados em frente ao prédio da reitoria, campus paricarana, deste às 18h de terça-feira (5). Os cerca de 20 acadêmicos de vários cursos, que integram a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livres (Anel), pedem melhorias na instituição. Apesar da insatisfação com a paralisação das aulas, o grupo apoia a greve dos professores.

Os acadêmicos pedem aumento da bolsa permanência (assistência estudantil) de R$ 300,  mudança do preço ofertado ao quilo da refeição no Restaurante Universitário (R$  e que os 7 mil alunos da Universidade não sejam prejudicados com a paralisação das aulas. Os estudantes temem que o semestre seja cancelado ou mesmo, que ao retornar da greve, os professores passem ‘conteúdo corrido’.

Foto: Jonathan Mainardes/Amazon Sat

A reitora da Universidade Federal de Roraima, Gioconda Martinez, disse não ter sido notificado quanto a pauta dos estudantes acampados em frente ao prédio da reitoria. Sobre a greve dos docentes, a reitora comentou que os professores estão exercendo seus direitos. Gioconda afirmou que, por enquanto, o semestre ainda não foi totalmente prejudicado. “O grupo administrativo espera que, ao final da greve, a qualidade na reposição das aulas esteja garantida pelos professores. Por enquanto o semestre ainda não está cancelado”, comentou.

Professores de 51 instituições federais de ensino superior em todo o Brasil aderiram à paralisação, que completou 20 dias. Os professores querem aumento de salário, melhores condições de trabalho e mudanças na política salarial. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera a greve injusta e diz que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário