Mais ruas são liberadas em Manaus após enchente recorde do rio Negro

12/07/2012

Serão liberados para tráfego de veículos os trechos da rua Antimary e da Avenida Lourenço da Silva Braga, em Manaus.

Enchente do rio Negro no Centro de Manaus. Foto: Arquivo


Redação Jornalismo portalamazonia

MANAUS– Estão reabertas, a partir desta quarta-feira (11), mais duas vias interditadas por conta da enchente em Manaus. Os trechos da rua Antimary, embaixo da ponte Juscelino Kubsticheck, sentido Cachoeirinha/Manaus Moderna, e da Avenida Lourenço da Silva Braga, onde funcionou a feira provisória, serão liberados para tráfego de veículos.
As vias estavam interditadas desde o mês de maio quando a enchente recorde do rio Negro atingiu essas áreas. A reabertura das ruas é acompanhada por agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans). O Instituto decidiu pela liberação após constatar que as áreas passaram por limpeza e oferecem segurança ao tráfego de veículos.


No último dia 30 de junho, a Prefeitura de Manaus já havia liberado o tráfego na alça inferior da Ponte dos Bilhares, na Avenida Constantino Nery. Uma semana antes, o trecho rua dos Andradas também deixou de estar interditada.
Apesar da liberação do trecho, outras áreas seguem fechadas em Manaus. São elas: Rua dos Barés e a Avenida Eduardo Ribeiro, entre a Avenida Sete de Setembro e Rua Marquês de Santa Cruz. De acordo com o Manaustrans, essas vias só serão reabertas após análise feita pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), sobre as condições do asfalto, que ficou inundado.
No dia 20 de junho, o diretor presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), Manoel Ribeiro, anunciou a total desativação do Terminal da Matriz. Técnicos da Prefeitura de Manausconstataram fissuras no piso e pequenos afundamentos na via por onde passam ônibus de 129 linhas diferentes, das diversas zonas da capital. De acordo com Ribeiro, os problemas foram causados pela enchente do rio Negro, que afetou as galerias construídas no subsolo há décadas.
Desde o dia 29 de maio, quando o rio Negro bateu o marca recorde de enchentes no Amazonas, com nível de 29,97m, as águas desceram 1,13m. Nesta segunda-feira, o rio media 28,84 m.

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