PM também está na incerteza de pagamento e com empréstimos consignados

31/10/2012
Foto: Arquivo/Governo de Roraima




Por Folha de Boa Vista

Boa Vista -O coordenador jurídico da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Roraima (APBM), Junot Brito, procurou a Folha para falar sobre as dificuldades financeiras que alguns policiais militares estão enfrentando diante do não repasse dos empréstimos consignados aos bancos e financeiras. 

Ele disse que seis policiais registraram Boletim de Ocorrência contra o Governo do Estado por apropriação indébita, pois ele realiza o desconto no salário dos servidores e não repassa aos credores. Brito afirmou que muitos policiais têm procurado a associação para denunciar o constrangimento pelo qual estão passando no comércio local.


Viagem espacial de US$ 107 mil será vendida em feira de Gramado

Segundo a Sanchat Tour Operadora, serão formados grupos de 12 passageiros que tenham o sonho de fazer turismo pelo espaço. "A ideia é convidar uma personalidade para acompanhar a viagem", destaca o diretor da agência, Roberto Silva. A visão panorâmica do alto vai se estender da Flórida ao Brasil, com a região das Caraíbas como peça central. "É uma viagem especial e espacial", brinca Silva.

Por cerca de R$ 217 mil, será possível planejar um destino de férias nada convencional. A partir de 2014, serão disponibilizados no Brasil pacotes de viagens espaciais. É o que promete uma agência que vai apresentar o projeto no Festival do Turismo de Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, de 22 a 25 de novembro. O plano já está traçado: em poucos minutos, a nave consegue atingir uma altitude de 100 km, distância cientificamente reconhecida como a "fronteira do espaço". O voo de uma hora custará, em média, US$ 107 mil, segundo a agência.

Preparação especial

A viagem poderá ser feita por pessoas com mais de 18 anos. Antes de embarcar, os passageiros terão de passar por uma preparação especial, que inclui um exame de condição física, em que a pressão sanguínea será medida. A visão, audição e agilidade também serão testadas. Antes do embarque para o espaço, haverá também um ensaio e uma reunião para explicar as instruções e os respectivos objetivos científicos.

STF decide a favor do Amazonas sobre benefícios fiscais dos tablets

30/10/2012
Uma resolução impede São Paulo criar medidas que concedam benefícios fiscais e financeiros para que o ICMS seja reduzido.
Foto: Divulgado/Senado 


Redação portalamazonia

MANAUS – O governo do Estado de São Paulo reduziu a zero a alíquota do Imposto sobre a circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a produção de tablets. O governo do Amazonas contestou a medida com uma Ação Direta de Inscontitucionalidade (Adin) 4635, alegando ‘guerra fiscal’. Na segunda-feira (29), o Supremo Tribunal Federal deferiu o processo em favor do estado nortista.

Em resolução, o ministro Celso de Melo impede que o Estado de São Paulo crie medidas que concedam benefícios fiscais e financeiros ou incentivos de compensação para que o ICMS seja reduzido, direta ou indiretamente.

Melo segue a resolução do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que deu parecer favorável pela concessão da medida cautelar ao Amazonas, em fevereiro deste ano.

Proposta sobre mineração em terras indígenas recebe sugestões

23/10/2012
Até o dia 24 deste mês o relator do Projeto de Lei que prevê mineração em terras indígenas receberá sugestões. Líder indígena é contra Projeto.



Foto Divulgação Exercito Brasileiro



Emmily Melo portalamazonia

BOA VISTA – Após 16 anos no Congresso Nacional, o Projeto de Lei nº 1610, de 1996, que prevê a mineração em terras indígenas receberá um substitutivo. O relator do projeto e autor da emenda, o deputado federal Édio Lopes (PMDB/RR), disponibilizou seu parecer para consulta pública e receberá sugestões sobre o texto até o próximo dia 24 de outubro.

Em seu discurso na Câmara dos Deputados no último dia 15, o parlamentar disse que o intuito do substitutivo é garantir um ponto de equilíbrio entre os interesses econômicos do País e os direitos dos povos indígenas. “Procuramos encontrar um ponto de equilíbrio entre a necessidade do Estado brasileiro de dispor de um instrumento que lhe permita eventualmente explorar essa imensa riqueza e a garantia aos povos indígenas brasileiros não apenas dos seus direitos, mas também da expectativa de ganhos sociais, econômicos e outros”, disse Lopes.

Peixes amazônicos dão toque especial na culinária japonesa

22/10/2012
Aliar ingredientes japoneses aos amazonenses não é uma tarefa complicada, mas sim deliciosa.
Sushi Vitória Régia. Foto: Divulgação / Restaurante Shin Suzuran



Hêmilly Lira - jornalismo@portalamazonia.com


MANAUS – O amazonense vem incorporando a cultura oriental no cardápio. Com a diversidade de peixes e seus respectivos sabores encontrados nos rios da região, aliar ingredientes japoneses aos amazonenses não é uma tarefa complicada, mas sim deliciosa.

O proprietário do Suzuran, Hiroya Takano conta que o restaurante japonês foi pioneiro na região. “Com experiência de mercado, vi que muitos produtos daqui podiam ser aproveitados para a culinária japonesa e foi o que fizemos. Todo ano criamos um ou dois pratos com toque amazônico”, disse o empresário.

Centro Histórico de Manaus

Foto: Luis Albuquerque



A história da cidade de Manaus tem início na área central. A capital do Amazonas foi fundada no ano de 1669, em data incerta, com a construção do forte de São José do Rio Negro, localizado onde hoje é o Centro da cidade, em uma área chamada de Largo da Trincheira, que formou seu embrião.

A cidade ocupava toda a ilha de São Vicente, inclusive se sobrepondo a um antigo cemitério indígena. 

Foi na região do Largo que os missionários Carmelitas construíram, em 1695, a primitiva matriz batizada de Nossa Senhora da Conceição. De acordo com dados históricos do Iphan e da Manaustur, o Centro iniciou seu processo de urbanização a partir de 1791, com a transferência da sede da Capitania de São José da Barra do Rio Negro, da antiga Mariuá, atualmente Barcelos, para a Ilha de São Vicente, que passa a se chamar Lugar da Barra.

A partir desse momento a aldeia, erguida de taperas, ganha as primeiras construções de alvenaria: um palácio para moradia de seus governadores, além de quartel, cadeia pública, depósito de pólvora, estaleiro e as primeiras fábricas de anilinas, velas de cera, redes e panos de algodão. 

O florescimento urbano da cidade, levado a cabo devido à visão empreendedora do governador Lobo D'Almada, chegou a incomodar o então governador do Grão-Pará, Souza Coutinho, a quem a capitania era subordinada, que transferiu, em 1798, a sede novamente para Barcelos. Somente em 1808, o Lugar da Barra volta a ser sede da Capitania de São José da barra do Rio Negro, retornando para a ilha de São Vicente o poder político do futuro Estado do Amazonas.

Em 24 de outubro de 1848, a já denominada Vila de Manaos é elevada à categoria de cidade por força da lei nº 145, deste mesmo ano, batizada agora de Barra do Rio Negro.

A cidade permanece com seu núcleo urbano restrito à ilha de São Vicente, até que em 1874 o forte de São José do Rio Negro é destruído por causa de um grande incêndio ocorrido na noite de São João. 

Depois do incêndio, NO LOCAL foi construído a Repartição do Tesouro, órgão semelhante à Secretaria da Fazenda, com prédio existente até hoje nas instalações do Porto de Manaus. Entre AS décadas de 1880 e 1900 Manaus atinge seu apogeu urbanístico e arquitetônico, influenciado diretamente pelo ciclo econômico da borracha, que marcaria em definitivo o espaço, a vida, a economia e a cultura da cidade. 

O processo de vulcanização do látex e o aproveitamento industrial da borracha abriram AS portas do desenvolvimento econômico para a Amazônia, atraindo grandes investimentos às principais cidades da região, como Belém e Manaus. Favorecida pela conjuntura mundial da exploração do látex, Manaus inicia um processo acelerado de desenvolvimento urbano que irá transformar a aldeia de palha em uma moderna metrópole, ganhando assim o merecido epíteto de "Paris dos Trópicos". 

Nesta época, a extração da borracha acarretava lucro fácil tanto a produtores como a comerciantes e a navegação era tida como primordial para o transporte do produto. Os negócios com a borracha cresciam e começavam a atrair outros tipos de comércio, com diversos estabelecimentos se transferindo de Belém para Manaus. Com este novo cenário, a paisagem da cidade começava também a mudar. Até a primeira metade do século XIX, Manaus não possuía grandes prédios públicos. 

Foi neste período que surgiram o mercado Adolpho Lisboa, o Palácio da Justiça e o Teatro Amazonas. 

NO ano de 1890, o porto da cidade era formado apenas por alguns trapiches particulares, por uma rampa de catraieiros e pelo trapiche estadual 15 de Novembro. 

Os grandes navios ancoravam praticamente NO meio do rio Negro, dada a inexistência de um cais apropriado, os passageiros eram transladados em pequenas embarcações até a margem e AS mercadorias transportadas por alvarengas. AS instalações do porto eram usadas também para o corte e o beneficiamento da borracha. Em 1883, Manaus ganha um novo prédio cuja construção foi um marco na forma como se desenvolveria a arquitetura da cidade. 

O mercado Adholfo Lisboa, uma estrutura préfabricada, vinda da Inglaterra, teve sua montagem concluída como um autêntico exemplar europeu da arquitetura renascentista, tornando-se centro de comercialização de produtos regionais. Esta mesma técnica de trazer construções pré-moldadas da Europa para ser montada em Manaus seria repetida com a inauguração do prédio da Alfândega, nas dependências do porto, em 1909. 

NO ano de 1889, para viabilizar o escoamento dos produtos do Estado, o Ministério de Viação e Obras Públicas abriu concorrência para a execução de obras de melhoramentos NO porto. A firma vencedora foi a B. Rymkiewicz & Co., que assinou contrato com o governo federal em 1900. NO entanto, AS obras não iniciaram imediatamente, embora a firma tenha pedido adiamento para o início das construções. 

Dois anos depois, a B. Rymkiewicz transferiu os direitos de concessão e exploração para a firma inglesa Manaos Harbour Limited, com sede em Liverpool, na Inglaterra. 

AS obras de melhoramentos só começaram mesmo em outubro de 1902. 

Foi nesta área da cidade, chamada de Centro, que Manaus amanheceu NO século XX, vislumbrando o mundo civilizado pela edificação do Teatro Amazonas, ainda em 1896, para mostras de grandes companhias de óperas vindas da França e da Inglaterra. Corriam sobre os trilhos os primeiros bondes elétricos cortando AS principais ruas já iluminadas pelos lampiões de arco voltaico. AS linhas não eram tantas, mas atendiam à população daquele período. Do Centro, os bondes partiam para os poucos bairros existentes: Aparecida, Cachoeirinha, Vila Municipal e Flores. 

BENEFÍCIOS URBANOS

O Ciclo da Borracha se estendeu até por volta de 1916, quando os seringais do sudeste asiático suplantaram a produção de látex da Amazônia. Ao final desse período, o Centro de Manaus ostentava todos os benefícios urbanos que AS mais importantes cidades do mundo usufruíam, como iluminação elétrica, linhas de bondes, calçamento de paralelepípedo, porto flutuante onde navios de todos os calados atracavam, rede de esgoto e construções que rivalizavam, ou imitavam, os prédios símbolos de cidades européias. 

O tempo da riqueza fácil havia acabado, mas deixara marcas indeléveis NO coração de Manaus. O Centro não veria grandes transformações em seu perímetro urbano durante todo o decorrer de 1920 até 1960, quando a implantação da Zona Franca de Manaus deu novo alento ao comércio da cidade.

O Centro foi revigorado com o comércio de produtos importados que atraiu grandes lojas e turistas vindo de todos os estados brasileiros para adquirir aqui o que a legislação protecionista do governo federal não lhes permitia comprar em outras cidades do País. 

MANAUS MODERNA 

Na década de 1990, toda a orla do rio Negro sofre um processo de urbanização, denominada de Manaus Moderna, uma muralha que acompanha toda a margem do rio e se estende do Porto de Manaus até AS proximidades do bairro da Cachoeirinha. Esta obra foi a última grande intervenção urbana do Centro de Manaus, que aguarda agora os resultados do programa Prosamim, prometendo revitalizar os igarapés da cidade e dar novo aspecto a esta importante área da cidade, berço e referência de Manaus. Inúmeros monumentos contam a história da cidade de Manaus Logradouros históricos 

A área denominada de Centro Antigo da cidade foi tombada em 1990 pela Lei Orgânica do Município, por meio do Artigo 342, que a identificada como sítio histórico e representa atualmente 10% de toda área sob proteção legal, possuindo monumentos históricos tombados por leis federal e estadual. Sua história tem uma relação direta com o Porto de Manaus desde seus momentos mais importantes dos séculos XVIII e XIX e AS primeiras décadas do século XX NO papel de exportador da economia extrativista da borracha. 

O ponto inicial do Centro começa NO igarapé do Educandos com frente para o Rio Negro até a frente da Ilha de São Vicente. Largo da Trincheira (Praça IX de Novembro) Referência histórica para reflexões arqueológicas sobre a possível existência de civilizações paleo-ameríndias.

A praça chamada de IX de Novembro tem sua referência icnográfica marcada NO piso, tendo como monumento dedicado aos Manáos, grupo hegemônico dessa área. O Centro da cidade está associado aos pólos turísticos do mercado Adolpho Lisboa e seu entorno urbanístico, o Paço da Liberdade ou praça Dom Pedro II e o Porto Flutuante. 

Esses três atrativos são os marcos urbanos dessa área que abrange até a ilha de São Vicente. Segundo dados documentais dos arquivos do Iphan, o Centro, em primeiro lugar é uma área caracterizada pelo centro comercial.

Em segundo pelo centro de lazer e cultura e o terceiro atrativo une os dois pólos, gerando empregos direto e indireto, recursos e auto-sustentabilidade. 

Paço da Liberdade 

O Paço da Liberdade (antigo prédio da prefeitura) foi construído em 1876 para ser sede do poder público municipal. Abrigou a sede do governo até 1879 e do governo republicano, até 17 de abril de 1917, quando passou a ser sede do governo municipal.

Prédio em estilo neoclássico composto de linhas sóbrias de proporções clássicas com uma arquitetura tropicalista. Atualmente se encontra em fase de restauração. O prédio após sua reforma abrigará o Centro de Memória da Cidade, além de ser palco para atividades culturais como shows e realizações de oficinas. O espaço, de acordo com o projeto da Prefeitura Municipal vai oferecer também serviços de restaurante e agência bancária. 

À frente do Paço da Liberdade, com AS recentes descobertas de urnas funerárias indígenas, segundo pesquisas iconográficas, datadas de aproximadamente mil e trezentos anos, a praça D. Pedro II é a memória viva dos ancestrais amazônidas. O monumento chama atenção para o coreto, o chafariz, o piso e a vegetação. 

A praça foi testemunha dos principais momentos da história da cidade desde o período pré-colonial passando pelo Império, República e a criação da Zona Franca de Manaus, além de servir de memória para o resgate da identidade indígena amazônica. Ilha de São Vicente 

O conjunto paisagístico mais importante da área é composto pelo antigo hospital militar, erguido em 1852, NO início da província, e tombado pelo governo federal pelo decreto lei nº 45 de 30.11.1937. Nesta área estão localizadas AS ruas Bernardo Ramos, antiga rua São Vicente, que abriga a mais antiga residência do período provincial.

Em estilo colonial brasileiro, foi construída entre 1819 e 1820, servindo de residência para o vereador da província José Casemiro do Prado (português que construiu o primeiro teatro na cidade, todo em madeira, onde funciona o prédio da Capitania dos Portos). 

Rua Frei José dos Inocentes, Antiga rua da Independência, sua maior referência histórica são AS partes das casas originais, em sua maioria. Casas térreas, construídas em alvenaria. Seu mais antigo morador. Rua Governador Vitório, antiga rua do Pelourinho, os atrativos da rua são os dois prédios mais importantes da história do Centro.

Os dois em estilos ecléticos europeus é o Hotel Cassina e o segundo é o prédio da Manaus Harbour definindo a paisagem da praça D. Pedro II. 

O Hotel Cassina foi construído em 1899, recebendo o nome de seu proprietário, o italiano Andréa Cassina. Teve seus dias de glória NO período áureo da borracha, transformado em seguida em pensão e, na decadência, em cabaré pé de chinelo, atualmente é conhecido apenas por "Cabaré Chinelo". 

Praça da Saudade 

Batizada pelo povo de Saudade, a Praça 5 de Setembro DATA do início do século passado. Construída na quadra formada pelas ruas Ferreira Pena, Ramos Ferreira, Simão Bolívar e avenida Epaminondas, em plena área central da cidade. Conforme a Carta Cadastral da cidade, a área ocupada pela praça era bem mais ampla, à época do governo Eduardo Ribeiro, desde o antigo cemitério velho chamado de São José (nome também do primeiro bairro de Manaus) - localizado onde atualmente é a sede do Atlético Rio Negro Clube até o Instituto de Educação do Amazonas (LOCAL onde seria construído o palácio do governo). 

Um dado curioso da praça na época do governo provincial do Presidente Francisco José Furtado em 1858, o cemitério foi cercado, a praça não passava de um largo com pouca arborização.

Então em 1865, foi proposta pela Câmara Municipal a construção da praça e a proposta de se oficializar o nome de Praça da Saudade.

Não existe nenhum documento que comprove se foi ou não aprovado o nome. O que se sabe é que o povo acabou consagrando o lugar com o nome de Saudade. Outro fato ligado à praça diz respeito à construção do monumento em homenagem a Tenreiro Aranha. A construção do monumento foi uma proposta do vereador Silvério Nery, em 11 de maio de 1883, na época o presidente da Província era José Lustosa da Cunha Paranaguá. Segundo documentos da Manaustur, a Praça da Saudade veio somente a adquirir corpo e forma em 1932, na gestão de Emmanuel Morais com a construção de jardins. 

O cemitério nesta época já havia sido fechado. Após a demolição, os restos mortais que haviam NO LOCAL foram transferidos para o São João Batista. O projeto para a nova obra era a construção do horto municipal com exemplares de todas AS palmeiras do vale amazônico. 

O nome de Largo ou Praça da Saudade foi batizado pelo povo talvez por está localizada bem em frente ao cemitério de São José, que também emprestava nome ao bairro. A praça foi aberta em 1865, bem depois da construção do cemitério. 

De acordo com pesquisas do historiador Mário Ypiranga, o nome da praça pode ter sido também devido a presença de um espanhol de sobrenome Saudade ou de um negro que viveu por volta de 1837, morador da área vizinha à praça, de nome José Pedro Saudade. O negro devia ser um escravo de forro, devido aos bens que possuía. O nome oficial de Praça 5 de Setembro, portanto é em homenagem a DATA da elevação do Amazonas à categoria de Província e uma homenagem a Tenreiro Aranha que tanto lutou pela emancipação do Grão-Pará. Portanto, o nome oficial nunca se tornou popular. O certo é que mesmo o nome oficial estar inscrito na placa da estátua de Tenreiro Aranha, o manauense a conhece apenas por Praça da Saudade. 

Praças que contam história da cidade 

Luiz de Miranda Correa, NO livro "Roteiro Histórico e Sentimental da Cidade do Rio Negro", relata que desde o governo de Eduardo Ribeiro houve uma preocupação voltada para a construção de praças e jardins como forma de embelezar a cidade. O curioso é observar que AS praças principalmente do centro guardam os traços arquitetônico inglês e os jardins à francesa. 

Praça do Congresso (Antônio Bittencourt)

NO final da avenida Eduardo Ribeiro, nas imediações das ruas Monsenhor Coutinho e Ramos Ferreira, está localizada a Praça Antônio Bittencourt, ou melhor Praça do Congresso, um dos mais populares logradouros públicos do Centro, ora por sua localização, ora pela sua importância histórica NO contexto político e social. 

O que se sabe é que a praça foi projetada ainda NO período áureo da borracha adotando o nome de Congresso, a partir da realização do 1º Congresso Eucarístico da Igreja Católica realizado NO ano de 1942, ocasião em que foi erguido o monumento à Nossa Senhora da Conceição. Ali começou a construção do palácio do governo, atualmente funcionando o Instituto de Educação do Amazonas. 

O prédio onde funcionava o Centro de Saúde da cidade, hoje abriga AS instalações para a agência dos Correios. Da mesma forma que tomou lugar do palacete Miranda Correa, o edifício Maximino Correa. O nome oficial de Antônio Bittencourt, segundo dados históricos em poder da Manaustur, DATA de 21 de agosto de 1908. 

Delimitação do Centro 

O Centro de Manaus começa NO igarapé dos Educandos com o Rio Negro até o igarapé de São Vicente passando pela rua José Clemente até a Luiz Antony ao igarapé da Castelhana indo até a avenida Constantino Nery, avenida Álvaro Maia até a rua Major Gabriel passando pela rua Ramos Ferreira até o igarape'do Mestre Chico e retornando ao igarapé dos Educandos e Rio Negro. 

Fonte: Jornal do Commércio 
Portal Amazônia 16/01/2007 - KR

Manaus de ontem e de hoje

Foto: Chico Batata


Abrahim Baze

Se a arquitetura é o símbolo mais visível de uma sociedade, a fisionomia urbana de Manaus reflete bem o espírito da sociedade que nasceu aqui em 1669. Não trata-se de uma frase, ou de simples generalização sociológica, posso garantir. Na verdade, a nossa arquitetura – mais antiga – exprime uma atitude emocional e consequentemente estética de um período da burguesia enriquecida pela exportação do látex.

Manaus, que despertou admiração de tantos imigrantes brasileiros e estrangeiros, cuja primeira década de 1900 marcou uma época. É verdade, de uma aldeota dos índios Manaós, o antigo Lugar da Barra se transformou em um dos mais importantes centros de atividade industrial e comercial do mundo tropical, graças à vitalidade econômica do parque industrial. E, consequentemente, lhe deu vida e riqueza, por meio de seu comércio de longo alcance.

Manaus daquele período veio conhecer o gosto e a experiência de países extra-americanos, onde sua burguesia buscava inspirações. As viagens à Europa eram ocorrências de rotina para aqueles que viviam aqui. Era uma sociedade buscando o conhecimento e firmando-se como força civilizadora, o que hoje não é diferente, o velho continente continua a fascinar.

Cidade de colinas suaves, a capital do Estado do Amazonas desdobrava-se em visões múltiplas para visitantes que cruzavam avenidas de seu lúcido urbanismo. E não deixa de impressionar a obra urbanizadora creditada ao Governador Eduardo Ribeiro. Vale lembrar que a topografia da cidade, antes de Eduardo Ribeiro, vislumbrava-se cortes hidrográficos de vários igarapés que serpenteavam a cidade, como: o do Salgado, Castelhana, do Espírito Santo, de Manaus, da Cachoeirinha, São Raimundo e Educandos.

Manaus da Belle Époque de tantos casarões que a modernidade dos teus sonhos recuperou para não perdê-los. Manaus dos teus desenganos e, por que não, do teu amanhã de uma Amazônia iluminada. Manaus soberbamente cocotte, a mostrar sua arquitetura construída no período da borracha. Ah! Manaus, quanta saudade. E, perdoe-me a pretensão de querer ver-te na sedução do teu passado.

Manaus minha cidade querida, afogo-me em nostalgia do teu passado glorioso, ao despertar com o cântico dos pássaros a espera de um amanhã venturoso, cujo polo industrial a mover tua economia. De uns tempos para cá, aprendemos preservar os teus retratos, guardar as tuas ruínas, recolher teus pedaços e, a partir deles, reinventar teus sonhos, de uma Manaus de outrora.

Te fotografar na minha mente é apropriar-me de retratos múltiplos e variados na beleza dos tempos de antanho no Largo de São Sebastião. Do Palacete Bessa na rua Dr. Almínio, cercado de árvores, uma residência das mais tradicionais. Casarão português de dois andares, pé direito alto e gradios de ferro art Nouveau. O Palacete Mello Rezende, na Praça dos Remédios, a espelhar o bom gosto de seus moradores, que dividiam seu tempo em Manaus e Paris. É sem dúvida uma cidade cheia de palacetes, além de casas assolaradas, todas com porões, seguindo o academicismo francês já dominado pelo estilo Art Nouveau.

Sobrados portugueses, de dois e três andares, com aplicação de azulejos, proliferaram na cidade. São criações de mestres-de-obras lusitanos que tentavam reproduzir um tanto sentimentalmente a paisagem de Lisboa ou do Porto.
Também te vejo – e nem por isso não menos querida, como o Distrito Industrial a sacudir a sonolência de um período não muito distante do fausto da borracha, com a frivolidade do teu comércio e de tuas exportações. Já não somos as noites da luz de velas e lamparinas ou lampiões perdendo seus brilhos para o sol que acabara de nascer, reluzindo frenesi de suor na pele morena de tuas meninas-moças dos arrabaldes da cidade.

Ah! Manaus querida, guardo saudade da hora do ângelus e o canto das cigarras, cúmplice da missa das 18:00 horas no Largo de São Sebastião.

Parabéns Manaus! E até um outro encontro!

Teatro Amazonas e Ponte Rio Negro ganham iluminação para ‘Outubro Rosa’

01/10/2012
O movimento mundial tem o objetivo de chamar a atenção para a importância do combate ao câncer de mama.

Foto: Chico Batata/Agecom



Redação Jornalismo portalamazonia


MANAUS - A capital amazonense vai ganhar tons de rosa, a partir desta segunda-feira (1°), em comemoração ao “Outubro Rosa”. O movimento mundial chama a atenção da sociedade para a importância do diagnóstico precoce e combate ao câncer de mama – o primeiro em incidência no mundo, entre as mulheres.

A ação acontece simultaneamente em várias cidades brasileiras e consiste na iluminação de locais públicos com a cor rosa, símbolo da luta contra a doença. Em Manaus, o evento é realizado pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon).

Serasa começa feirão on-line para consumidor quitar dívidas

01/10/2012





Folha de São Paulo

A alta da inadimplência fez com que a Serasa Experian criasse mais um canal para o devedor recuperar o crédito, dessa vez pela internet. O feirão limpa nome on-line começa a funcionar hoje e valerá em todo o Brasil. 

O serviço funciona assim: o devedor receberá uma carta de negativação com uma senha. Com o código e o próprio CPF, ele entra no site e tem acesso a todas as suas dívidas com companhias que estiverem usando no sistema.

Se aceitar as condições de renegociação, poderá imprimir o boleto pela página e pagar no banco. Se não, deverá procurar a empresa e fazer uma contraproposta -ainda não é possível fazer isso on-line.

Hoje, o devedor recebe, na carta de negativação, em geral, o número de telefone do callcenter da empresa com a qual tem pendências e liga para tentar regularizar o seu pagamento.

Inicialmente, quatro empresas -bancos e lojas de varejo- participam do serviço, mas a ideia é chegar a casa dos milhares de empresas, afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian. No feirão on-line, as companhias poderão oferecer condições diferenciadas para o pagamento.