Rodoviários descartam paralisação após reunião com governador

16/08/2017
Foto: Michael Dantas


Mara Magalhães/EM TEMPO

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTRM), Givancir de Oliveira, disse, na manhã desta quarta-feira (16), durante mais uma paralisação do transporte coletivo e especial, que a categoria pretendia paralisar 100% da frota na próxima sexta-feira (18), devido aos constantes assaltos. Entretanto, após reunião com o governador interino, David Almeida, a hipótese foi descartada pelo sindicalista.

“O governador nos atendeu muito bem. Ele vai se reunir com a Secretaria de Segurança para apresentar a nossa proposta de criação de uma Delegacia Especializada em Roubos a Coletivos, só assim os assaltos nos coletivos diminuirão. São mais de 90 mil pessoas assaltadas por ano, dentro dos ônibus. Então, por enquanto não haverá greve. Vamos esperar a próxima reunião com o governador para saber o que ficou acertado”, disse Givancir.

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De acordo com Givancir, os trabalhadores que atuam no transporte público e especial na capital estão se sentindo ameaçados com constantes roubos e assaltos no dia a dia de trabalho. Na ocasião, Givancir disse que o Sindicato é contra a extinção do pagamento em dinheiro. Segundo ele, esse ato não acabará com os assaltos.

“Não é tirando o dinheiro das catracas que os assaltos vão acabar. Pelo contrário, irão piorar, pois vão se revoltar contra os usuários. O sindicato é contra isso. A Secretaria precisa apresentar um plano que, de verdade, acabe com os assaltos. A solução é construir uma delegacia especializada nesses crimes”, concluiu.

David Almeida, disse que a reivindicação dos sindicatos do rodoviários e o do transporte especial são justas e serão analisadas.”Eles vão formalizar essas propostas e vou chamar a minha equipe de segurança para analisar e ver se conseguimos implementar ainda na nossa gestão. Na próxima semana, vou receber novamente os representantes para termos uma reunião final para ter um encaminhamento das propostas. A reivindicação é justa e será analisada”, falou David Almeida.

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