Norte lidera mortes em acidentes de trânsito no Brasil


Em nove anos, as mortes ocasionadas por ocorrências com motociclistas cresceram 147% na Região. Somente em Roraima, foram mais de 100 pessoas que morreram em colisões até setembro.

 Redação - portalamazonia@redeamazonica.com.br 06/11/2011



MANAUS – Cresceu em 53% os registros de morte no trânsito na região Norte do País. Estatísticas do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde apontam que a estatística é o maior do País. Hoje, o Brasil é o quinto país em número de mortes provocadas por veículos terrestres, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.


Os números fazem parte de levantamento que calcula os casos somados entre 2002 e 2010. Em todo o Brasil, as mortes por acidentes com motocicletas quase triplicaram em nove anos, passando de 3.744, em 2002, para 10.143 no ano passado. Em 2010, mais de 40,6 mil brasileiros morreram em acidentes nas ruas e estradas do país. Os acidentes com motos responderam por 25% das mortes.
Este ano, os casos de vítimas fatais em acidentes de trânsito continuam a preocupar. Somente em Roraima, mais de 100 pessoas morreram em colisões ou atropelamentos até setembro. E esses são números crescentes. Em todo o ano de 2010, o Estado contabilizou 163 mortes, contra 137 mortes no ano anterior. No Amazonas, os óbitos causados por acidentes de trânsito em 2010 chegam a 474 casos. Desse total, 91 pessoas foram vítimas em acidentes com motocicletas no Estado no ano passado.
Em nove anos, as mortes ocasionadas por ocorrências com motociclistas cresceram 147% no Norte, atrás do Sudeste (214%), Nordeste (165%) e Centro-Oeste (158%).
Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que o motorista, ao dirigir embriagado, está cometendo um crime mesmo que não provoque acidente ou ponha a vida de outras pessoas em risco. Para o ministro, a decisão da Corte vai contribuir para a redução das estatísticas de mortes no trânsito no Brasil que, segundo Padilha, vive uma “epidemia” de lesões e mortes por acidentes.

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