Parentes fazem ‘vaquinha online’ para ajudar idosa a reconstruir flutuante furtado

22/07/2017
Foto Divulgação

Por Bruna Souza


Antes e depois da casa flutuante da dona Zilma de Manacapuru – Divulgação

“Precisamos de ajuda para reconstrução da casa flutuante da vozinha. Pois o mesmo foi roubado no dia 11 de julho de 2017 e encontrado cinco dias depois totalmente destruído”. Assim começa a mensagem de apelo feita na internet no site “Vakinha” para ajudar dona Zilma Nascimento, de 75 anos, a reconstruir a casa flutuante que foi roubada e destruída por criminosos neste mês. 

Após o roubo do flutuante, a polícia encontrou, no último domingo (16), o que restou do flutuante. Sem o teto e as paredes, o que antes era o lar de dona Zilma, agora restou apenas a base do assoalho e as boias.


Sem dinheiro, parentes da idosa estão fazendo a “vakinha” pela internet para ajudar na reconstrução do lar. Em um dia de campanha, apenas uma pessoa se mobilizou para ajudar na causa com R$ 20. A família espera que mais pessoas se solidarizem com a situação e entendam a dificuldade de morar em áreas ribeirinhas da Amazônia com o pouco dinheiro da aposentadoria.


Quem teve a ideia de fazer a campanha foi a filha da dona Zilma, a dona de casa Odisséia Meirelles, de 42 anos. A neta Cleiciane Meirelles, de 20 anos, começou a ajudar na divulgação da campanha. Segundo ela, ninguém ainda realmente se solidarizou com a situação da avó.

“Estamos morando na casa da tia Odisséia. Até o momento, ninguém ajudou a gente, por isso, eu e minha tia tivemos essa ideia. Resolvemos pedir na internet ajuda. Não temos onde morar”.

O que restou do flutuante foi encontrado no rio Solimões, nas proximidades da Ilha da Machetaria, no município de Iranduba (a 27 km da capital amazonense). No local, tábuas boiando identificavam a procedência da madeira, pelas cores pintadas – as mesmas utilizadas na reforma recente feita pela proprietária.

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