Portal Amazônia com informações da Assessoria
O fumo causa uma das doenças que mais matam no Brasil
BELÉM – A música e as artes cênicas foram usadas a serviço da saúde na programação do projeto Arte Vida, nesta quarta-feira (29), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo. A iniciativa da Rede Paraense de Controle ao Câncer (RPCC), sob a coordenação do Hospital Ophir Loyola, levou alunos da rede estadual de ensino ao Teatro Estação Gasômetro, do Parque da Residência, para encenar uma peça que disseminou informações sobre os males causados pelo tabagismo, dentre eles o câncer, uma das maiores causas de morte do Brasil.
Desta vez, as atividades da rede, que focalizam as informações sobre o câncer, fatores de risco, sinais, sintomas e formas de tratamento, tiveram como público-alvo os alunos na faixa etária entre 10 e 18 anos. O evento, a todo tempo traduzido para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), reuniu profissionais de saúde, educação, artes e sociedade civil organizada, obtendo resultados positivos para a prevenção do câncer.
“O Arte Vida surgiu da vontade de fazer um evento inovador que possibilitasse o engajamento da comunidade estudantil e da sociedade em geral na prevenção do câncer. A rede já tinha a experiência com o Salão da Vida, mas queria envolver outro tipo de arte, então decidimos pela arte cênica”, explicou a pedagoga Noêmia Maués, integrante da comissão executiva da RPPC.
“As escolas concordaram de imediato, e foi uma grata surpresa, pois percebemos que abraçaram fortemente a causa, até mesmo inserindo atividades que não estavam previstas, como uma palestra toda em Libras sobre a prevenção da doença”, observou.
Engajamento – A aluna da oitava série Esther Ribeiro, 18 anos, ficou feliz em participar da encenação e em poder assumir a luta contra o fumo. “Foi muito diferente, a gente nunca tinha feito algo assim antes. Estamos felizes em mostrar para as pessoas o quanto o cigarro é prejudicial não só para o fumante, mas para todos aqueles que estão ao redor”, frisou.
A técnica em artes cênicas da Fundação Curro Velho, Suzane Pereira, disse que a meta é levar a arte a toda comunidade, e nada melhor que as artes cênicas para trazer a informação por meio do diálogo, do corpo e da mente. “Os meninos que falam a linguagem dos sinais se comunicam com o corpo inteiro, e esse contato nos fez observar o quanto as artes cênicas possibilitam que tenham mais concentração, já que os outros sentidos são mais aguçados”, comentou.
A diretora da Escola Estadual General Gurjão, Jorgina Barros, ficou emocionada com a apresentação dos alunos e se comprometeu a dar continuidade ao projeto Arte Vida. “Nossos alunos encenaram a peça ‘É proibido fumar’ em alusão ao combate ao tabagismo. Nossa escola está envolvida com muitas ações sociais e, a partir do momento que fazemos a leitura de um projeto e percebemos ser de suma importância, estendemos a toda instituição de ensino. Daremos continuidade a esse trabalho. Esse é apenas um primeiro momento de muitos que virão”, garantiu.
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