RIO BRANCO
Bombeiros prosseguem busca a garoto
Bombeiros prosseguem busca a garoto
Fonte: a A A A
Foto:
Corpo do bancário Sérgio Lima Medeiros foi localizado no mesmo dia do afogamento, no domingo
NONATO SOUSA
Passadas 24h do desaparecimento do garoto Sergio Lima Junior, de 11 anos, vítima possivelmente de afogamento nas águas do rio Branco, equipes de resgate do Corpo de Bombeiros continuam realizando buscas nas imediações do local do desaparecimento, próximo da ponte dos Macuxi.
O corpo do bancário Sérgio Lima Medeiros, 38, pai do garoto desaparecido, que foi resgatado do rio na tarde de domingo, passou por exame cadavérico no IML (Instituto de Medicina Legal) e à noite foi entregue à família.
De acordo com as informações da polícia e Corpo de Bombeiros, pai e filho estavam pescando de cima de uma das balsas que ficam encalhadas no local, fazendo retirada de areia do rio, porém não se sabe ao certo o que aconteceu.
As especulações são que ou o garoto caiu no rio e o pai pulou para salvá-lo e terminou se afogando. Outra hipótese é que o bancário foi quem caiu no rio e o filho teria saído para pedir ajuda e pode ter se perdido, já que não conhecia o local, por estarem em Boa Vista há pouco tempo.
O corpo de Sergio foi resgatado por volta do meio-dia de domingo, por homens do Corpo de Bombeiros, depois que o vigia de uma das balsas existentes no local viu o cadáver boiando. Horas depois, já à tarde, o Corpo de Bombeiros foi informado do desaparecimento do filho do bancário e deu início às buscas para tentar encontrá-lo.
Mergulhadores fizeram buscas por baixo das balsas e nas imediações do local onde pai e filho estavam, enquanto outros profissionais da corporação faziam buscas por terra, mas até o fechamento da matéria, ontem à tarde, Sérgio Júnior não tinha sido encontrado.
As buscas prosseguem hoje e, caso o garoto tenha se afogado, a expectativa é de que seu corpo emirja. O trabalho está sendo coordenado pelo tenente George Barbosa, comandante da Companhia de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros.
Ele informou que ainda no domingo foram encontrados dentro na balsa pequena duas garrafas térmicas e dois pares de sandálias que seriam das vítimas. Ele também disse que as buscas pelo garoto devem prosseguir por pelo menos uma semana.
“Nestes dois primeiros dias há uma concentração nas buscas submersas com mergulhadores, que estão fazendo uma varredura pelo local, embaixo da balsa onde pai e filho estavam e em outros locais próximos, como também galhadas”, enfatizou, ao acrescentar que ontem à tarde foram disponibilizados oito mergulhadores.
A Folha não conseguiu conversar com familiares do bancário, porém um amigo da família informou que o bancário fez o último contato com a esposa pelo telefone celular entre 9 e 10 horas da manhã daquele domingo, ocasião em que teria falado que estava tudo bem.
Depois a mulher teria tentado falar outras vezes com ele, mas não conseguiu e o telefone dava fora de área ou desligado. A esposa conversou com uma amiga e teria sido informada do resgate do corpo de um homem do rio Branco por volta do meio-dia e que estaria no IML (Instituto de Medicina Legal). Foi então que a mulher compareceu ao instituto e reconheceu o corpo do marido. Desesperada, ela revelou o desaparecimento também do filho que estava acompanhado do pai.
Ainda no domingo à noite, o corpo de Sérgio Medeiros foi liberado pelo IML para a realização do velório e sepultamento, após a constatação da causa da morte por afogamento, através do exame cadavérico.
Passadas 24h do desaparecimento do garoto Sergio Lima Junior, de 11 anos, vítima possivelmente de afogamento nas águas do rio Branco, equipes de resgate do Corpo de Bombeiros continuam realizando buscas nas imediações do local do desaparecimento, próximo da ponte dos Macuxi.
O corpo do bancário Sérgio Lima Medeiros, 38, pai do garoto desaparecido, que foi resgatado do rio na tarde de domingo, passou por exame cadavérico no IML (Instituto de Medicina Legal) e à noite foi entregue à família.
De acordo com as informações da polícia e Corpo de Bombeiros, pai e filho estavam pescando de cima de uma das balsas que ficam encalhadas no local, fazendo retirada de areia do rio, porém não se sabe ao certo o que aconteceu.
As especulações são que ou o garoto caiu no rio e o pai pulou para salvá-lo e terminou se afogando. Outra hipótese é que o bancário foi quem caiu no rio e o filho teria saído para pedir ajuda e pode ter se perdido, já que não conhecia o local, por estarem em Boa Vista há pouco tempo.
O corpo de Sergio foi resgatado por volta do meio-dia de domingo, por homens do Corpo de Bombeiros, depois que o vigia de uma das balsas existentes no local viu o cadáver boiando. Horas depois, já à tarde, o Corpo de Bombeiros foi informado do desaparecimento do filho do bancário e deu início às buscas para tentar encontrá-lo.
Mergulhadores fizeram buscas por baixo das balsas e nas imediações do local onde pai e filho estavam, enquanto outros profissionais da corporação faziam buscas por terra, mas até o fechamento da matéria, ontem à tarde, Sérgio Júnior não tinha sido encontrado.
As buscas prosseguem hoje e, caso o garoto tenha se afogado, a expectativa é de que seu corpo emirja. O trabalho está sendo coordenado pelo tenente George Barbosa, comandante da Companhia de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros.
Ele informou que ainda no domingo foram encontrados dentro na balsa pequena duas garrafas térmicas e dois pares de sandálias que seriam das vítimas. Ele também disse que as buscas pelo garoto devem prosseguir por pelo menos uma semana.
“Nestes dois primeiros dias há uma concentração nas buscas submersas com mergulhadores, que estão fazendo uma varredura pelo local, embaixo da balsa onde pai e filho estavam e em outros locais próximos, como também galhadas”, enfatizou, ao acrescentar que ontem à tarde foram disponibilizados oito mergulhadores.
A Folha não conseguiu conversar com familiares do bancário, porém um amigo da família informou que o bancário fez o último contato com a esposa pelo telefone celular entre 9 e 10 horas da manhã daquele domingo, ocasião em que teria falado que estava tudo bem.
Depois a mulher teria tentado falar outras vezes com ele, mas não conseguiu e o telefone dava fora de área ou desligado. A esposa conversou com uma amiga e teria sido informada do resgate do corpo de um homem do rio Branco por volta do meio-dia e que estaria no IML (Instituto de Medicina Legal). Foi então que a mulher compareceu ao instituto e reconheceu o corpo do marido. Desesperada, ela revelou o desaparecimento também do filho que estava acompanhado do pai.
Ainda no domingo à noite, o corpo de Sérgio Medeiros foi liberado pelo IML para a realização do velório e sepultamento, após a constatação da causa da morte por afogamento, através do exame cadavérico.
Banhistas são alertados para riscos de afogamento neste período do ano
Homens do Corpo de Bombeiros passaram o dia de ontem fazendo busca no rio Branco
A morte de um homem e o desaparecimento do filho dele, enquanto pescavam no rio Branco, trouxeram de volta a discussão sobre o risco de afogamento, comum no período de verão, quando banhistas aproveitam as praias que surgem ao longo do rio Branco e igarapés.
Em 2010, somente o Corpo de Bombeiros registrou dez mortes por afogamento, porém esse número pode ser maior. Este ano, já foi registrada uma morte oficialmente. O corpo de Sérgio Lima Medeiros, 38, foi encontrando anteontem boiando no rio Branco. Os bombeiros continuam procurando o filho dele, Sérgio Lima Medeiros Júnior, 11, que o acompanhava na pescaria e está desaparecido.
Mas para este período, o tenente George Barbosa, comandante da Companhia de Busca e Salvamento, acredita que o número de afogamentos será menor, uma vez que tem chovido bastante e consequentemente diminuído a quantidade de praias. Porém, fica o alerta tanto para quem vai pescar quanto para quem vai tomar banho.
Ele ressalta que é necessário que os frequentadores estejam atentos na hora de passar o final de semana nos rios e igarapés. “Existem pessoas que gostam de pescar, mas não têm o hábito, não são preparadas. Não sabem o que fazer, se uma canoa virar e se desesperam, causando tragédias. Outro caso é de banhistas que ingerem bebidas alcoólicas e vão tomar banho”, observou.
Grande parte das mortes está relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas. A família vai à praia ou balneário com a intenção de se divertir e não dá a atenção necessária às crianças.
A orientação dele é que os banhistas, acompanhados de crianças ou não, façam uma varredura no local antes de começarem a tomar banho. Devem se informar se há bancos de areia, que geralmente enganam com áreas profundas ao redor, e checar se há guarda-vidas. Evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica é essencial.
As principais ocorrências de afogamento são registradas na praia Grande, segundo ele, do outro lado do rio Branco. Além dos bancos de areia, é preciso fazer a travessia em barcos até chegar ao local.
Os adultos devem se ater ao limite de pessoas no barco, que geralmente tem capacidade para seis ocupantes, e sempre utilizar coletes salva-vidas. (A.T
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