Segunda Feira 06 de junho de 2011
Foto: Google
BOA VISTA – O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, decretou na manhã deste domingo (5) estado de calamidade pública devido às fortes chuvas na região. Principal preocupação do governo estadual, o nível de águas do rio Branco estava ontem 9,60 metros acima do normal e, por isso, o tráfego na BR-174 está parcialmente interditado desde a sexta-feira. As informações são da Agência Estado.
Segundo informações da agência estadual de notícias, publicadas no portal eletrônico do governo de Roraima, a estrada que liga Roraima ao Amazonas e à Venezuela foi vistoriada por técnicos da Defesa Civil e engenheiros da empresa responsável por obras recentes de reconstrução da rodovia. Após a análise, os especialistas recomendaram a interdição total da via por um trecho de aproximadamente dois quilômetros, no município de Caracaraí.
A preocupação é de que o nível de águas do rio Branco possa subir ainda mais e ultrapasse o limite da última grande cheia, registrada em 1976, quando subiu 9,80 metros acima do nível normal.
“Hoje à tarde (ontem) sobrevoamos toda a bacia do rio Branco na localidade de Caracaraí e há perigo iminente do rompimento da rodovia 174″, afirmou o vice-governador Chico Rodrigues, segundo a agência de informações do governo estadual.
Nove municípios estão em situação de emergência. Das 15 comunidades do Baixo Rio Branco, pelo menos a metade está submersa, de acordo com informações creditadas à Defesa Civil. A região Sul do Estado é a mais afetada.
Ajuda
O governador José de Anchieta deve se encontrar amanhã com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra de Souza, para solicitar auxílio do governo federal. Entre os pedidos estará a doação de 300 toneladas de alimentos não perecíveis para atender as pessoas atingidas pelas chuvas.
De posse de um relatório elaborado pelo Gabinete de Prevenção e Gestão de Desastres, Anchieta mostrará imagens em vídeo e fotografias de todas as regiões do Estado. O governo estadual já solicitou apoio da Aeronáutica e do Exército para ajudar em operações na região.
Fonte: Agência Estado.
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