Ex-secretário do PSDB acusa Anchieta de ter usado jato para comprar votos

Segunda Feira 31 de Outrubro de 2011

VANESSA LIMA

BOA VISTA - O ex-secretário executivo do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Gerson Denz, afirmou em entrevista à revista Veja, que circula esta semana e só chega a Roraima hoje, que durante as eleições 2010 o governador Anchieta Júnior (PSDB) utilizou o jato oficial pertencente ao Governo do Estado para transportar dinheiro a fim de bancar sua campanha para a reeleição.

Conforme a denúncia, “o dinheiro voava dos cofres de empresas prestadoras de serviços do governo para os cofres da campanha do candidato tucano” no jato oficial. O dinheiro seria recolhido e distribuído no Estado pelo próprio governador, usando o jato prefixo PR-ERR. Em uma mochila preta, Anchieta teria acondicionado meio milhão de reais apenas em uma única viagem.


Amazônia entre as Maravilhas Naturais do Mundo

Amazônia

A Fundação New Seven Wonders divulgou balanço parcial das vencedoras da votação, onde a região está entre as campeãs

Foto: Arquivo/Ribamar Caboclo

Redação - portalamazonia

MANAUS O resultado oficial será divulgado somente no início de 2012, mas a Amazônia já comemora o título de Maravilha Natural do Mundo. Nesta sexta-feira (11), a Fundação New Seven Wonders divulgou balanço parcial das vencedoras da votação, onde a região está entre as campeãs. Aparecem na lista também as Cataratas do Iguaçu, a Baía de Halong (Vietnã), Ilha de Jeju (Coreia do Sul), Komodo (Indonésia), o rio subterrâneo de Puerto Princesa (Filipinas) e a Montanha da Mesa (África do Sul).

O resultado preliminar é resultado da contagem de votos apurados na internet desde 2007 até esta manhã. A partir de agora, o eles serão confirmados e posteriormente validados. Se confirmado o resultado parcial, a Amazônia vence a eleição deixando para trás mais de 400 outras belezas naturais. Destas, 77 foram escolhidas e apenas 28 foram para a final.

O Brasil apresentou a candidatura da Amazônia ao lado de Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. A eleição da Amazônia deverá incrementar o destino como atrativo turístico, aumentando a visibilidade da região no cenário internacional e a presença de estrangeiros curiosos para conhecer a belezas e diferenciais de natureza.

Segundo a New Seven Wonders, é possível que haja mudanças entre os vencedores provisórios.

Operação combate garimpos ilegais em reservas indígenas

Roraima

A operação destruiu mais de R$ 1 milhão em equipamentos e mercadorias utilizadas pelos garimpeiros

Foto: Exército Brasileiro 


Emmily Melo - portalamazonia

BOA VISTA – Reserva indígena Yanomami em Roraima voltou a ser alvo de atividades ilegais de garimpeiros. Com o objetivo de coibir a ação criminosa, uma operação da Polícia Federal, Exército Brasileiro, Força Aérea e Fundação Nacional do Índio (Funai) apreendeu, na semana passada, 13 garimpeiros na região noroeste do Estado. As ações de fiscalizações acontecem em territórios indígenas e em áreas de fronteira na Amazônia.

A “Operação Baixo Rio Branco” foi deflagrada no último dia 31 de outubro para combater o garimpo ilegal em terras indígenas.  O procedimento de desocupação dos garimpeiros contou com patrulhas aquáticas, terrestres a áreas. De acordo com o delegado da Polícia Federal, Ricardo Duarte, o levantamento de inteligência começou em maio deste ano. Garimpeiros fugiram para a mata durante a ação. Eles deixaram parte dos equipamentos escondidos nos antigos garimpos.

Com a ação de retirada, mais de R$ 1 milhão em equipamentos foram destruídos. O trabalho ainda com a desativação de pistas de pouso e apreensão de alimentos,  o que dificultará a permanência dos garimpeiros escondidos. Os trabalhadores apreendidos respondem processoem liberdade.

Leia também:

Reserva indígena Yanomami enfrenta invasão de garimpeiros em RR
Índios Yanomani e Yekuana pedem ajuda para barrar garimpo ilegal em Roraima

Segundo a Polícia Federal, a retirada e investigações dos financiadores de garimpos vão continuar por tempo indeterminado. A operação é estendida para áreas de fronteira com o Amazonas, Guiana Inglesa e Venezuela, no combate ao tráfico de drogas, armas, crimes ambientais, contrabandos e descaminho.

Para o Coordenador Geral de Índios Isolados da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Travassos, a presença dos garimpeiros nas terras indígenas  acarreta uma série de malefícios aos povos, tais como crimes ambientais, desorganização social, presença de álcool nas comunidades, conflitos, entre outros. O Coordenador Regional da Funai, André Vasconcelos, informou que o órgão pretende instalar bases de vigilância nas reservas para combater o garimpo nas terras indígenas em Roraima.

Situação melhora no país, com exceção do Amapá e Roraima

Roraima

Sexta Feira 11 de Novembro de 2011

A distribuição de renda por pessoa melhorou em todos os estados brasileiros nos últimos 30 anos, com exceção do Amapá e de Roraima, de acordo com estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado ontem, dia 10. Desde 1980, houve uma queda de 22,8% na desigualdade salarial no país. 

O levantamento foi feito com base em informações primárias geradas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio dos censos demográficos, para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010. 

Os estados das regiões Norte e Nordeste alavancaram essa diminuição e os destaques foram Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins. No primeiro, houve uma queda de 47,9% na desigualdade da distribuição de renda, enquanto que, no segundo, a redução foi de 41,6%. Já no Tocantins, localizado no Norte, o abismo dos rendimentos teve um recuo de 40,7%. 

Os únicos estados que apresentaram aumento da desigualdade de renda no país foram o Amapá e Roraima. No primeiro caso, houve um aumento de 22,8% na diferença salarial e, em Roraima, a desigualdade saltou 14,8% nos últimos 30 anos. 

Considerando as regiões brasileiras, o Nordeste teve o melhor desempenho, já que a desigualdade de renda teve uma queda de 39,3%. Na segunda posição, está o Centro-Oeste – queda de 37,5%. Depois vêm o Sul (recuo de 29,6%) e Sudeste (26,3%). O Norte apresentou o pior desempenho, com melhora de apenas 14,9% desde 1980. 

O estudo do instituto destaca que, “embora entre as décadas de 1970 e 1980, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio nos municípios tenha aumentado, a partir dos anos de 1990, o índice de Gini [método usado para medir a distribuição de salários] registra trajetória de queda”. 

Isso quer dizer que aumentou a desigualdade nesse período, mas, a partir da década de 1990, houve uma recuperação até chegar aos resultados atuais, divulgados nesta quinta-feira.

Fonte: R7

TRE julga dia 22 ação que pede cassação de Anchieta e seu vice

Foto: Arquivo/Folha

ÉLISSAN PAULA RODRIGUES

A representação 2741-19, que trata da captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral movida pelo Ministério Público Eleitoral contra o governador, Anchieta Júnior (PSDB), e seu vice, Chico Rodrigues (sem partido), entra em pauta na sessão do próximo dia 22. O despacho com a publicação da pauta está no Diário da Justiça Eletrônico desta quarta-feira, dia 9. O relator é o juiz Erick Linhares, e o revisor, o juiz federal Leandro Saon.

O parecer do Ministério Público Eleitoral expedido em julho passado pede a cassação dos políticos. A primeira acusação seria a de aquisição de camisetas a serem distribuídas como brindes de campanha, prática vedada pela legislação eleitoral. Conforme o processo, os acusados adquiriram 45 mil camisetas amarelas no valor de R$ 247.500.

A outra acusação é de movimentação financeira ilícita, com destaque para o pagamento de pessoal no valor de R$ 5.521.455 e pagamento de colaboradores em espécie, em desacordo com a legislação eleitoral.

Por fim, a ação aponta a utilização da empresa de transporte de valores Transvig para depósito de dinheiro de campanha, o que afastaria a possibilidade de controle da regularidade dos gastos. No processo consta que a empresa teria depositado mais de R$ 800 mil que não teriam sido sacados no Banco do Brasil, mas diretamente no Comitê do PSDB. Os valores, segundo a ação, não teriam origem declarada, ou seja, “configura captação ilícita de recursos e comprova que nem todo o valor movimentado saiu da conta de campanha no Banco do Brasil”, diz a ação.

Trecho do relatório do MPE afirma que, se levado em consideração o eleitorado de Roraima – de 271.890, o número de camisetas distribuídas abrangeria 20% dos eleitores, o que torna o fato relevante, quando se constata que a eleição foi decidida por diferença de 1% dos votos válidos.

A defesa de Anchieta alegou que a distribuição de camisas amarelas teria sido feita apenas a cabos eleitorais, como mecanismo de organização de campanha, e que os pagamentos feitos em espécie a militantes não seria ilícito. Também justificou a movimentação do montante pela empresa de transporte de valores por meio de depoimento de seis testemunhas.

Agenda Cultural

A dupla Humberto e Ronaldo fazem abertura do show da cantora Paula Fernandes em Manaus

MANAUS - A atração nacional que vai abrir o show da Paula Fernandes será a dupla Humberto & Ronaldo, autora do sucesso que tem o refrão “está afim de um romance, compra um livro”, que está no ranking das mais pedidas nas rádios brasileiras. Também são responsáveis pelo CD e pelo DVD “Noite e Dia”, gravado em Goiânia (GO) pela Som Livre, com participações da dupla Jorge & Mateus e do cantor Gustavo Lima.

Humberto, além de ser a primeira voz, também é responsável pelas principais composições da dupla. Já Ronaldo faz uma grande apresentação com os instrumentos musicais. Juntos, eles estão fazendo o maior alvoroço onde fazem shows, com hits como a música “Vendendo Beijo”, da trilha sonora da novela “Araguaia”, transmitida pela Rede Globo


MPF do Amazonas pede suspensão do início das operações


Foto: Luis Albuquerque
MANAUS - O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) pediu que a Justiça Federal determine a suspensão do início das operações da Ponte sobre o Rio Negro, inaugurada hoje (24), até que o Estado do Amazonas demonstre de forma inequívoca o cumprimento integral das obrigações assumidas em termo de conciliação firmado em 2009 com a Advocacia Geral da União (AGU).
 
O pedido foi encaminhado no último dia 20 à 7ª Vara Federal, onde tramita a Ação Civil Pública 2008.32.00.006041-6, movida pelo MPF/AM, desde 2008, para que fossem corrigidas as afrontas ao ordenamento jurídico brasileiro causadas pela construção da Ponte sobre o Rio Negro, baseada em estudo prévio de impacto ambiental/relatório de impacto ambiental (Epia/Rima) descontextualizados com seus verdadeiros impactos, além das lacunas e ausência de propostas mitigadoras e compensatórias em concreto.


Serviços ´na nuvem´ aposentam o pendrive

Usuário dispõe de uma variedade de opções online para armazenar e acessar seus arquivos de qualquer lugar
Fonte: Diario do Nordeste
CDs, DVDs, pendrives... Todos esses recursos de armazenamento estão na fila da aposentadoria com o surgimento do conceito da "computação em nuvem", que leva para a internet as gavetas digitais onde o usuário guarda suas fotos, músicas e documentos. A solução do armazenamento online veio para ficar, trazendo praticidade e mobilidade para o usuário, que não precisa mais carregar no bolso discos ou chaveiros com seus arquivos. Graças aos muitos serviços (gratuitos) disponíveis na nuvem, seu material digital pode ser acessado de qualquer lugar e com qualquer dispositivo de acesso à internet.

Uma das muitas opções disponíveis para o usuário doméstico que deseja tirar proveito da nuvem e esquecer aposentar as mídias de armazenamento tradicionais é o
Windows Live SkyDrive, da Microsoft. Este serviço oferece gratuitamente 25GB de espaço virtual - o equivalente a mais de quatro DVDs - e permite ao usuário organizar o conteúdo em pastas semelhantes às do Windows e atribuir regras de acesso a elas. O usuário pode, por exemplo, restringir o acesso somente para ele mesmo, ou compartilhar o conteúdo com seus contatos, pessoas selecionadas ou com o público em geral. Para utilizar o serviço, basta ter uma conta do Windows Live.

Quem acha pouco os 25GB oferecidos pelo serviço da Microsoft, pode gostar do
MediaFire . Este serviço se destaca por sua capacidade de armazenamento ilimitada, mesmo para o usuário que optar pelo plano gratuito - a única restrição é o limite de 200MB por arquivo enviado. Mas o usuário pode enviar até dez arquivos de uma só vez, mesmo sem estar cadastrado no serviço. O MediaFire também organiza os arquivos em pastas, numa interface dentro do próprio navegador, para onde o usuário pode arrastar os arquivos do PC.

Um dos serviços de armazenamento online mais usados por quem deseja guardar músicas e vídeos na web é o
4shared. O site permite que os internautas compartilhem e acessem o conteúdo através da reprodução do material em sua própria interface, sem a necessidade de download. Ao fazer o cadastro no site, o usuário ganha 10GB de espaço e, ao confirmar seu endereço de e-mail, recebe mais 5GB, totalizando 15GB. Assim como outros serviços desse tipo, o 4Shared dá um link com um subdomínio (seunome.4shared.com) para o usuário compartilhar seu conteúdo com os amigos.
Dispositivos móveis
Além da interface através do navegador, o serviço dispõe do software 4Shared Desktop, para baixar e enviar arquivos utilizando o PC, e do aplicativo 4Shared Sync para sincronizar o conteúdo com dispositivos móveis.

Usuários que acessam a internet de vários dispostivos, como smartphones, tablets e PCs, no dia a dia, também podem contar com a praticidade do
Dropbox. O serviço, disponível gratuitamente na forma de um programa para o PC e aplicativos para celulares e tablets, cria uma caixa virtual onde o usuário pode jogar seus arquivos para serem acessados de qualquer um desses aparelhos. A versão gratuita do Dropbox oferece 2GB de espaço, capacidade que pode ser estendida para até 10GB à medida que o usuário indica o serviço para novos usuários. Para quem gostou da proposta do Dropbox, há uma opção semelhante, o SpiderOak, que dá 2GB mas o usuário ganha 1GB para cada novo usuário indicado, chegando a 50GB.

Grandes nomes da internet já entraram no mercado de armazenamento online. A gigante do varejo Amazon lançou o Cloud Drive, que dá 5GB gratuitos. A Apple também seguiu o mesmo caminho e lançou o iCloud, com a mesma capacidade do serviço da Amazon. Com esses serviços, músicas, documentos de texto, apresentações, fotos, e-books e até backups poderão ser colocados na "nuvem" e serão automaticamente sincronizados entre os iPhones, iPads e iPods do usuário. Alterações em um documento feito através do iPad, por exemplo, poderão ser verificadas ao mesmo tempo no iPhone do usuário.

Gavetas online

SKYDRIVE : 25GB gratuitos. O serviço já está disponível para usuários do Hotmail e Messenger.
Mediafire : Capacidade de armazenamento ilimitada. O serviço é gratuito e o usuário não precisa registrar-se no site para guardar seus arquivos.
4Shared . Espaço de até 15GB para guardar e compartilhar músicas e vídeos, com interface de reprodução no próprio navegador.
Dropbox . Espaço gratuito de até 10GB. O forte está na sincronização dos arquivos entre o PC e outros dispositivos.
SpiderOak . Semelhante ao Dropbox, com espaço de até 50GB.
Cloud Drive. Serviço da gigante do varejo online Amazon que oferece 5GB de armazenamento gratuitos.
iCloud . Serviço da Apple que oferece 5GB de armazenamento gratuitos. Integração com todos os dispositivos da marca.

Asteroide de 400 metros passa perto da Terra


Um asteroide de aproximadamente 400 m de diâmetro deve passar bem próximo da Terra nesta terça-feira (8). Conhecido como 2005 YU55, o asteroide tem sido observado por cientistas da Agência Especial Americana (Nasa). Segundo os cientistas, não há risco de colisão com a Terra.

As observações apontam que por volta das 21h28 (horário de Brasília) a rocha espacial ficará mais próxima do nosso planeta, atingindo a distância de 324.000 quilômetros. De acordo com os cientistas, a influência gravitacional do asteroide não terá efeito detectável na Terra, ou seja, não afetará as marés ou placas tectônicas.

A tragetória do asteroide 2005 YU55  é bem conhecida. Periodicamente ele aproxima-se da Terra, de Vênus e de Marte, mas este será o encontro mais próximo dos últimos 200 anos. Segundo os astrônomos, a última vez que uma rocha espacial desse porte aproximou-se da Terra ocorreu em 1976. A próxima aproximação está prevista para 2028.

Fonte: Diário do Nordeste

Questão da reserva indígena Raposa Serra do Sol


De acordo com o Ministério da Justiça, o processo de demarcação da reserva começou na década de 70 e "praticamente todos os não-índios que a ocuparam de boa-fé já foram indenizados ou reassentados". A assessoria do ministério afirma que a resistência se reduz a um pequeno grupo de produtores de arroz que se instalou no local no início dos anos 90 e ampliou sua área de produção, mesmo sabendo que as terras eram de propriedade da União. Moradores da região contestam a demarcação da terra indígena e a necessidade da retirada de não-índios da área.

Veja o que aconteceu, ano a ano, segundo o Governo federal:

1998
Em 1998, o Ministério da Justiça publica a Portaria nº 820, de 11/12, que declarou como de posse permanente indígena a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, com superfície aproximada de 1.678.800 hectares e perímetro de 1.000 km. A partir de então, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) iniciaram o levantamento das benfeitorias realizadas pelos ocupantes da região.

1999
A homologação da Raposa Serra do Sol passou a ser alvo de contestação judicial entre o estado de Roraima e a União. O Ministério Público Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que se declarasse competente para julgar as ações de fazendeiros locais contra a portaria 820/98, que declarava a posse definitiva da reserva aos índios.

2005
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que homologa de forma contínua a terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. O reconhecimento desta terra foi uma reivindicação histórica dos índios da região ? das etnias macuxi, wapixana, ingarikó, taurepang e patamona. No mês de abril, o STF extinguiu todas as ações que contestavam a demarcação das terras da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Um arrozeiro chegou aser condenado a 12 meses de prisão por agredir um oficial de Justiça encarregado de citá-lo em processo de desocupação de área indígena.

2006
O Supremo Tribunal Federal manteve, por unanimidade, decreto sobre a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol.

2007
Em junho, o STF determinou a desocupação da reserva indígena Raposa Serra do Sol por parte dos não-índios. Em setembro, chefes indígenas da reserva Raposa Serra do Sol e representantes do Governo federal assinaram carta-compromisso para evitar conflitos na região. No documento, os representantes indígenas das cinco etnias que vivem na reserva afirmaram que não querem mais se envolver nos conflitos pela retirada dos não-índios que ainda permanecem no local. No final do ano, os rizicultores pediram ao MJ que esperasse a colheita da safra do arroz para deixarem a terra indígena. No entanto, após a safra, eles não se retiraram. Foram negadas duas liminares que pediam a suspensão da portaria que demarca terra indígena. O Incra começa o reassentamento dos não-índios da reserva. O órgão pretende reassentar 180 famílias, das quais 130 requerem lotes de 100 a 500 hectares e as outras 50 reivindicam parcelas de até 100 hectares.

2008
Em março, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, encaminhou recomendação ao presidente e ao ministro da Justiça para que promovam a imediata retirada dos ocupantes não-indígenas da área homologada. A recomendação foi enviada a pedido do Ministério Público Federal em Roraima. Em abril, o STF suspende qualquer operação para retirar os não-índios da reserva indígena Raposa Serra do Sol, impedindo que a Polícia Federal dê continuidade à Operação Upatakon 3. A decisão foi unânime e vale até que a Corte julgue o mérito das ações principais que versem sobre a demarcação da reserva indígena.

Os Waimiri-atroari


Também chamados de kiña, kinja, uaimiry, ou crichané pertencem ao tronco lingüístico karib e que ate os fins da década de 1960 dominavam as regiões do alto do rio urubu e uatuma ate a atual cachoeira da Balbina.


O primeiro contato com os brancos ocorreu na expedição do etnólogo e botânico João Barbosa Rodrigues, mas a tragédia humana desses índios começou a partir de 1967 quando o governo do estado do amazonas retomou a construção da rodovia Manaus ?Caracarai ?Boa Vista (BR 174). No ano seguinte o governo federal assumiu o empreendimento ao sexto batalhão de engenharia e construção e a fundação nacional do índio, a incumbência da atração dos waimiri-atroari que nas palavras do então governador ocupavam as áreas mais ricas impedindo sua exploração.no entanto as obras de construção avançavam.

Não há indícios em jornais que houve extermínio dos índios waimiri-atroari, apenas relatos sobre a estrada e os heróis da sociedade nacional de servidores e operários do sexto BEC, que tombaram ante a crueldade dos indígenas. Porem em 1968 e 1975 constatou-se o desaparecimento de pelo menos dezenove aldeias das margens do rio Alalau e do igarapé Santo Antonio de Abonari. No entanto esses índios apresentam um vigoroso sinal de recuperação, pois em setembro de 2003 nasceu o milésimo primeiro waimiri-atroari. Há também uma expectativa de que a população dobre ate 2015.

O despovoamento 

A população waimiri-atroari se reduziu de 3000 para menos de 1000 pessoas entre 1972 e 1975, sem que o governo, único com acesso a área neste período, apresenta-se alguma causa dessa despopulação. E hoje em 1992 restam menos de 400 pessoas. Baseamo-nos nós dados oferecidos pelo próprio FUNAI.

Fonte: Egydio schwa de; waimiri-atroari a historia de um povo contemporâneo da Amazônia.

Pedra Pintada (Roraima)

Foto: Google

A Pedra Pintada é um destes muitos lugares misteriosos que o Brasil acolhe em seu vasto território.
Sua imponência assusta e remete-nos a um passado não conhecido de nossa terra, aguardando nas brumas do desconhecido para desvelar seus segredos.
Por J. A. FONSECA*
Da Reserva Indígena de São Marcos-RR
Para Via Fanzine & UFOVIA
A Pedra Pintada no norte do estado de Roraima, apesar de sua pouca divulgação, se trata de mais um dos recantos misteriosos do Brasil, pela estranheza de seus registros rupestres e por sua grande importância na pesquisa arqueológica e compreensão do passado de nossa terra. Encontra-se localizada numa região de rara beleza, assentada sobre uma extensa planície, como um monumento megalítico descomunal, aguardando para ser decifrado pelos pesquisadores interessados na história mais antiga destas terras brasileiras.

Localiza-se às margens do Rio Parimé, a cerca de 145 km de Boa Vista, subindo pela BR-174 em direção à Venezuela, na Reserva Indígena de São Marcos. Assemelha-se a um ovo pétreo gigantesco e segundo pesquisadores tem cerca de 60 metros de comprimento, 40 de altura e 40 de largura. Teria sido abrigo de povos primitivos em passado muito remoto, desaparecidos há milênios. Diante da grandeza da Pedra Pintada e de seus registros milenares, encontramos a razão de seu nome, pois ao nos aproximarmos dela nos deparamos com um paredão de granito altaneiro, repleto de pinturas, algumas destas alcançando até mesmo cerca de 15 m de altura.

Para alguns pesquisadores ela teria surgido na Era Mesozóica, nos períodos do Cretáceo e Jurássico, a cerca de 67 e 137 milhões de anos. Outros emitem a teoria de que a região já teria sido um grande lago chamado de Lago de Manoa e que cobria parcialmente a Pedra Pintada, justificando assim a altura em que são encontradas certas pinturas gravadas em seus paredões retilíneos. Esta teoria leva-nos à antiga lenda da cidade de ouro, desaparecida em meio à floresta amazônica e exaustivamente procurada pelos descobridores espanhóis e aventureiros audaciosos, o misterioso El Dorado.

As pinturas deste insólito monumento encontram-se gravadas em pigmentos avermelhados, muitas das quais, se acham em perfeito estado de conservação, enquanto que outras, mais esparsas, já podem ser vistas bem castigadas pelo tempo. Em torno da Pedra Pintada encontram-se outros blocos de pedra de menores proporções, onde também podem ser vistos desenhos variados, todos gravados em pigmento vermelho vivo e constituindo-se em seu conjunto o que é chamado de Sítio Arqueológico da Pedra Pintada.

Neste ponto, gostaríamos de chamar a atenção dos estudiosos, dos povos indígenas na região e das autoridades responsáveis pela preservação dos valores culturais de nossa terra, que atentem para este magnífico monumento rupestre, pois este se trata de mais um dentre os mais importantes patrimônios arqueológicos do Brasil, que corre o risco de se perder em grande parte, devido ao abandono. Em nossa visita àquele monólito gigantesco, já pudemos identificar marcas indeléveis de destruição, como por exemplo, grandes falhas decorrentes de lascas retiradas por visitantes inescrupulosos e rabiscos com instrumentos cortantes sobre as pinturas. Estes atentados acabam por causar prejuízos irreversíveis aos registros milenares ali gravados e, conseqüentemente, à sua pesquisa, catalogação e levantamento sistemático, para o estudo da história e aprofundamento na cultura daqueles que executaram tão grandiosos painéis líticos.

Os locais visitados por mim, com autorização e companhia dos amigos indígenas da Reserva São Marcos, Patrício, Teotônio e Leomar, mostram expressivas e variadas pinturas nos conjuntos pétreos na região da Pedra Pintada, indicando uma certa complexidade cultural daqueles que os produziram. São, pois, figuras variadas, constituídas de linhas e pontos justapostos, com a tradicional presença do círculo, símbolo do sol, circundando um menor, símbolo da lua e centralizado por um ponto. Outros símbolos se acham ali representados, como linhas em zigue-zague, pontos seqüenciais, retângulos estilizados e representações difíceis de serem identificadas.

No alto, a cerca de 15 m de altura, se acha representada em forma ondulatória, uma grande serpente que, pela sua expressão, bem que poderiam ser duas, uma sobrepondo-se à outra. É estranho que sua representação ondulada segue um padrão lógico e expressivo, como se quisesse reproduzir uma idéia bem definida ou um conjunto de idéias, pois logo abaixo há uma profusão de representações diversificadas alinhadas verticalmente até sua base. Podem ser identificados também pequenos sóis brilhantes e figuras com motivos desconhecidos ao lado de seqüências de riscos justapostos que conduzem-nos a pensar se tratarem de letras esporádicas ou mesmo de uma forma de escrita.

Para alguns poucos pesquisadores que trataram deste colossal monólito, as pinturas ali gravadas são de períodos muito antigos, alguns remontando a cerca de 12 a 15 mil anos. Para estes, naqueles paredões se encontram registrados caracteres que se projetam de um passado bem longínquo, uma espécie de proto-alfabeto, do qual, podem ser encontrados signos em muitos outros alfabetos conhecidos, como o grego, o egípcio, o etrusco, o fenício, o hebraico, etc. Estes caracteres, representados especialmente pelo pesquisador francês Marcel Homet, mostram-nos uma vasta e rica simbologia que fazem-nos meditar sobre sua origem e que tipo de cultura os teria reproduzido. Assim, estas representações rupestres pré-históricas só fazem aumentar o mistério deste monumento lítico de Roraima, pois são capazes de confundir a mente do pesquisador mais experiente, fazendo-o refletir sobre tão intrigante mistério.

Quando a maioria dos pesquisadores sustenta que a história do homem primitivo das Américas e especialmente do Brasil é muito recente, vamos nos defrontar com este colossal enigma no extremo norte da Amazônia e percebemos que toda a teoria destes magnânimos doutores estremece-se em sua frágil estrutura coloquial, exigindo muito mais do que uma tese, senão uma nova percepção desse passado ignoto. Isto para não falar dos muitos outros enigmas que são encontrados, de norte a sul, destas terras coroadas pela esplêndida constelação do Cruzeiro do Sul.

É preciso atentar, insistimos, que a Pedra Pintada com seus mistérios se trata de apenas um dentre os muitos monumentos arqueológicos que podem ser encontrados em terras brasileiras e que fazem-nos projetar os olhos para o nosso passado longínquo e tentar compreender o que, de fato, teria se passado na época destes nossos desconhecidos antepassados. É lastimável saber que a grande maioria de nosso povo não sabe nada ou quase nada a respeito destes “tesouros” perdidos na vasta extensão de nosso território e mais lastimável ainda, perceber que muitos incautos visitantes os vêm dilapidando, dia após dia. Esta ação destruidora, produzida também pela força inexorável do tempo, fica ainda mais arrasadora quando unida à atuação deliberada de gente da própria região onde estes registros pré-históricos se encontram ou por certos tipos de “pesquisadores” e comerciantes inescrupulosos.

É preciso que recordemos que a história desta terra magnífica não tem sido escrita responsavelmente e que a falta de educação, mãe de todos os problemas sociais, não vem sendo notada pelas autoridades. Mais do que isto, esta história tem sido lastimavelmente construída sobre preconceitos e conceitos errôneos sobre o nosso passado e os valores de nosso povo e, por isto mesmo, se mantido reprimida sob o cutelo das relevantes contradições sociais, apoiadas pela ampla desigualdade entre as regiões deste grande país, moldando, em decorrência, uma espécie de máscara deformada e não verdadeira de sua gente, que não representa a imagem legítima deste povo e, menos ainda, de sua história mais recente ou longínqua.

Diante disto, o mistério da Pedra Pintada e de seus caracteres milenares e, porque não dizer, de seu signário primitivo, o qual pode ser visto em muitos outros rincões deste país, tem gritado aos ouvidos dispersos dos pesquisadores e de uma boa parcela de sua gente pouco instruída, que sequer tivemos coragem de virar uma simples página da história antiga do Brasil, anterior a 1.500, sem termos de nos ater a conceitos preestabelecidos, invariavelmente ditados por princípios autenticados por gente do exterior, que muito pouco conhece sobre nossa gente e o nosso passado.

Não queremos generalizar e muito menos culpar o povo brasileiro pelo achatamento cultural a ele imposto pelas sucessivas explorações de suas riquezas que atraíram tantos colonizadores e aproveitadores, mas declarar que não se trata de uma tarefa fácil desenvolver uma cultura de preservação num ambiente, onde o comércio e a busca de riquezas têm se colocado em primeiro plano na organização de seu sustentáculo social. Pode-se dizer até mesmo que, o que floresceu em termos culturais no Brasil, colonizado e espoliado durante toda sua existência, desde sua “descoberta”, trata-se, a meu ver, de um verdadeiro milagre.

Eis que estamos vivendo um tempo novo em nosso planeta, cujas facilidades tecnológicas muito poderiam auxiliar na solução destes problemas sociais e na decifração de nosso passado, trazendo à tona surpreendentes revelações.

Tem se tornado muito comum, ao nos aproximarmos de um monumento megalítico como o da Pedra Pintada, em Roraima e de outros no nordeste brasileiro, no interior de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso, por exemplo, depararmo-nos com certas descaracterizações e danificações produzidas por pessoas mal educadas ou por interessados em comercializar estes achados. Apesar de nos sentirmos indignados, sabemos que a despeito destas destruições propositais, tem sobrevivido ainda uma grande e variegada manifestação primitiva em muitos lugares, que pode servir de referencial para um estudo mais aprofundado de nosso passado.

É preciso, pois, que os homens de bem, os ecologistas, os pesquisadores, as forças indígenas e todos aqueles que prezam pelas riquezas culturais manifestadas em nosso país se unam para preservar o que ainda sobreviveu ao tempo e à barbárie, para que, em futuro próximo, possamos recontar a verdadeira história do povo brasileiro e daqueles povos que viveram neste imenso território que é constituído pelas três Américas.

A região da Pedra Pintada, como muitas outras, também faz parte das lendas e boatos que ainda persistem sobre e existência de uma cidade perdida no Brasil, especialmente neste misterioso mundo amazônico. Porém, muitas dificuldades persistem para o desenvolvimento de pesquisas sérias em muitas destas regiões, por impossibilidade absoluta de acesso. Muitos pesquisadores foram atraídos ao Brasil por estas lendas de cidades perdidas e isto, de certa forma, permitiu que muitos achados fossem encontrados e mostrassem que sua história ultrapassa os tempos mais recentes que lhe são dados, reme-tendo-nos aos primórdios da civilização na Terra, até mesmo, mais distante do que os arqueólogos e os historiadores do Velho Mundo tiveram ousadia de retroceder.

Marcel F. Homet foi um destes pesquisadores que acabou vindo ao Brasil para desenvolver suas pesquisas neste sentido. Antes de aqui se instalar, Homet desenvolveu várias expedições pelo mundo, tendo vivido na África por cerca de 20 anos e viajado com muita freqüência pelos países do Mediterrâneo, familiarizando-se com suas línguas e culturas. Em 1947 empreendeu viagens pelo Saara, Nova Iorque, Haiti e Venezuela, chegando finalmente ao Brasil, onde fixou residência. Nos anos de 1949 e 1950 e, também em 1958, desenvolveu explorações na região amazônica, pretendendo encontrar, como muitos outros, vestígios de antigas civilizações, das quais também ouvira falar.

Em suas buscas encontrou a Pedra Pintada com suas extravagantes inscrições rupestres. Homet disse que estas inscrições possuem grande identidade com as das mais antigas culturas do Mediterrâneo Oriental, o que é de se estranhar, pois as terras brasileiras e americanas só foram “conhecidas” após seu “descobrimento” há 500 anos.

Borracha

Foto: Google

Uma das árvores produtoras de borracha é a seringueira Hevea brasiliensis, da família das Euphorbiáceas, originária da Amazônia. A borracha é uma substância NATURAL ou sintética que se caracteriza por sua elasticidade, repelência à água e resistência elétrica. 

Conhecida desde o período colonial, a borracha da seringueira da Amazônia só começou a ser exportada NO séc. XIX, adquirindo importância econômica. Apesar disso, os índios da região amazônica há muito a usavam. Os altos preços da borracha NO mercado mundial, o monopólio brasileiro fez de Manaus e Belém capitais prósperas O ciclo da borracha, com o desbravamento da Amazônia por nordestinos e índios, foi o primeiro grande empreendimento levado a efeito NO Brasil sem o auxílio do braço escravo. 

Cartazes estimulavam a ida de famílias que fugiam da seca em busca de riqueza e honra, para a floresta amazônica, na maioria nordestinos. Iam de caminhões, em vagões de trem de carga, na terceira classe de um navio até o Amazonas. A viagem do exército da borracha podia demorar mais de três meses, incluindo aí paradas à espera de transporte. 

A propaganda dirigida e veiculada nos meios de comunicação trazia muitas promessas. "Tudo pela Vitória", "Terra da Fortuna", eram AS palavras de ordem. Mas o dinheiro que conseguiam era pouco e só dava para voltar ao Nordeste uma única vez, para rever a família. 

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada para apurar a situação dos trabalhadores enviados à Amazônia NO período de 1942 a 1945. A CPI da Borracha foi dissolvida sem conclusão. Com o fim da guerra e a fabricação da borracha sintética, a extração descontrolada de látex era dispensável e os aliados não precisavam mais do Brasil, muito menos dos soldados da borracha.

Caxiri


CAXIRI


Ingredientes: 
milho seco ou milharina
água
açúcar


Preparo: 


Mistura todos os ingredientes numa panela, leve ao fogo e misture ate virar um mingau. Depois deixe fermentar (azedar) por dois ou três dias. Por ultimo bata no liquidificador e sirva.




Escabeche de Peixe


ESCABECHE DE PEIXE


Ingredientes: 
1k de file de peixe em postas
10 limões
Sal a gosto
Farinha de trigo
azeite
1 ½ xícara de tomate picado
01 xícara de cebola picada
02 pimentas de cheiro
01 xícara de cheiro verde (coentro) picado
coloral (urucum) ou extrato de tomate a gosto
1 vidro pequeno de leite de coco
100g de creme de leite

Preparo: 

Deixar o peixe em postas no caldo do limão com o sal a gosto até o peixe ficar salgado, seca com a farinha de trigo e frita-se no azeite quente, seca com papel toalha


.Molho: 


Tomate em rodelas, cebola picada, pimenta de cheiro, cheiro verde, extrato de tomate, sal a gosto, misturar tudo fazendo o molho acrescenta-se as postas fritas do peixe e um pouco de água quente até as postas estarem cobertas, quando a água estiver secando acrescentar o leite de coco e o creme de leite, servir com arroz branco e pirão.OBS: Pode substituir o leite de coco por leite da castanha do Pará


Tambaqui Recheado


TAMBAQUI RECHEADO


Ingredientes:

1 Tambaqui inteiro limpo
bacon fatiado e semi-frito
mussarela fatiada
presunto fatiado
tomate fatiado
creme de leite
pimentão
cebola
cheiro verde (coentro)
pimenta de cheiro
tempero



Modo de preparo


Tempere o tambaqui a gosto, passe creme de leite por dentro e por fora,coloque fatias de presunto, fatias de mussarela, fatias de bacon semi-frito, fatias de tomate. Pimentão, pimenta de cheiro e cebola em cubos à gosto.
Enrole o tambaqui já recheado no papel alumínio e leve para assar na churrasqueira ou no forno, quando começar a cheirar ele está pronto. Sirva com arroz branco.OBS: (Tempere os legumes com azeite)



Caiapós, povos indígenas da Amazônia

Fonte: portalamazonia 


Kaiapó: Ou Kayapó, ou Caiapó. Povo de língua da família Jê. Distribuem-se por 14 grupos, num vasto território que se estende do SE do Pará ao N do Mato Grosso, na região do rio Xingu. Os grupos são: Gorotire, Xikrin do Cateté, Xikrin do Bacajá, A?Ukre, Kararaô, Kikretum, Metuktire (Txucarramãe), Kokraimoro, Kubenkrankén e Mekragnoti. Há indicações de pelo menos três outros grupos ainda sem contato com a sociedade nacional. Os Caiapós do Pará são considerados atualmente os índios mais ricos do Brasil. Eles conseguiram razoável padrão de vida com a exploração do mogno no sul do Pará,além do ouro que existe em abundância em suas terras. Movimentam cerca de U$15 milhões por ano, derrubando, em média, 20 árvores de mogno por dia e extraindo 6 mil litros anuais de óleo de castanha. Quem iniciou a expansão capitalista dos caiapós foi o controvertido cacique Tutu Pompo (morto em 1994). Para isso destitui o lendário Raoni e enfrentou a oposição de outro caiapó, Paulinho Paiakan. Ganhador do Prêmio Global 500 da ONU, espécie de Oscar ecológico, admirado pelo príncipe Charles e por Jimmy Carter, Paiakan foi acusado do estupro de uma jovem estudante branca, em junho de 1992. Portal Amazônia 09.12.2005-GC

Onça Parda (Puma)

Portalamazonia 06/11/2011





Nome comum: Onça parda

Nome Científico: Puma concolor ou Felis concolor

Classe: Mammalia

Família: Felídeos

Ordem: Carnívoros


Também chamado de Puma, Jaguaruna, Suçuarana, Leão Americano e Leão de Montanha, por seu aspecto semelhante ao de um leão africano, embora não tenha juba. É um felino capaz de viver tanto na montanha como no deserto, na floresta, no pântano ou no bosque.

É um predador solitário. Os contatos e as possíveis lutas entre pumas (ou onça parda) são muito raros. Felino de 0,75 m de altura, 1,20 m de comprimento e 0,60 m de cauda. Um macho adulto pode pesar até 50 kg. Tem a cabeça arredondada e pequena, o corpo esbelto, pescoço grosso, olhos grandes e vasta bigodeira. Nas patas da frente, cinco dedos; nas de trás, só quatro.

É encontrado no Canadá e na parte meridional da América do Sul, principalmente nas montanhas Rochosas e nos Andes. Vive tanto na América do Norte como na América do Sul.

Embora de menor porte, enfrenta bravamente a onça-pintada e, muitas vezes, leva a melhor, graças a sua ferocidade.Mas, apesar de muito sanguinário, o puma pode ser domesticado. Em algumas fazendas argentinas, há pumas que desempenham a função de cão pastor, convivendo sem nenhuma hostilidade com os carneiros

.Apesar de seu grande porte, a onça parda é mais aparentada com os gatos do que com a onça-pintada. Sua voz é um miado e não o poderoso esturro do jaguar.

A onça parda é carnívora, ataca e trucida indiscriminadamente ovelhas, cabras, emas e lebres da Patagônia. Embora não ataque o homem, causa grandes prejuízos aos fazendeiros, degolando seu gado. É facilmente localizável principalmente à noite, nos galinheiros e currais das fazendas. Caça veados, capivaras, porcos-do-mato e outros mamíferos. É muito ágil, hábil e consegue matar também aves e macacos nas árvores.

Sua gestação dura por volta de 95 dias, e tem de 3 a 4 filhotes por vez. Os filhotes nascem pintados, estas manchas ficam até seis meses. Os filhotes mamam por doze semanas ou mais, mas já começam a comer carne com um mês e meio.

Norte lidera mortes em acidentes de trânsito no Brasil


Em nove anos, as mortes ocasionadas por ocorrências com motociclistas cresceram 147% na Região. Somente em Roraima, foram mais de 100 pessoas que morreram em colisões até setembro.

 Redação - portalamazonia@redeamazonica.com.br 06/11/2011



MANAUS – Cresceu em 53% os registros de morte no trânsito na região Norte do País. Estatísticas do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde apontam que a estatística é o maior do País. Hoje, o Brasil é o quinto país em número de mortes provocadas por veículos terrestres, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.


Os números fazem parte de levantamento que calcula os casos somados entre 2002 e 2010. Em todo o Brasil, as mortes por acidentes com motocicletas quase triplicaram em nove anos, passando de 3.744, em 2002, para 10.143 no ano passado. Em 2010, mais de 40,6 mil brasileiros morreram em acidentes nas ruas e estradas do país. Os acidentes com motos responderam por 25% das mortes.
Este ano, os casos de vítimas fatais em acidentes de trânsito continuam a preocupar. Somente em Roraima, mais de 100 pessoas morreram em colisões ou atropelamentos até setembro. E esses são números crescentes. Em todo o ano de 2010, o Estado contabilizou 163 mortes, contra 137 mortes no ano anterior. No Amazonas, os óbitos causados por acidentes de trânsito em 2010 chegam a 474 casos. Desse total, 91 pessoas foram vítimas em acidentes com motocicletas no Estado no ano passado.
Em nove anos, as mortes ocasionadas por ocorrências com motociclistas cresceram 147% no Norte, atrás do Sudeste (214%), Nordeste (165%) e Centro-Oeste (158%).
Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que o motorista, ao dirigir embriagado, está cometendo um crime mesmo que não provoque acidente ou ponha a vida de outras pessoas em risco. Para o ministro, a decisão da Corte vai contribuir para a redução das estatísticas de mortes no trânsito no Brasil que, segundo Padilha, vive uma “epidemia” de lesões e mortes por acidentes.

Aumenta casos de roubo de moto

Foto: Arquivo Folha

Por Nonato Sousa 08/11/2011

BOA VISTA - O final de semana em Boa Vista foi marcado mais uma vez pela ação de ladrões de motos. De acordo com um levantamento feito pela reportagem de sexta-feira até a madrugada de ontem, pelo menos seis motos foram tiradas de seus donos. Desse total, quatro foram furtadas e duas tomadas de assalto. O caso mais recente foi o do presidente da Associação do Bairro São Bento, Elson Gomes, que de uma vez só teve duas motos furtadas da sua casa durante a madrugada de ontem.

O caso só foi descoberto pela manhã. De acordo com a comunicação do furto feito pela vítima à polícia, os veículos em questão são uma Biz de cor preta, placa NAK 6243, e uma XTZ também de cor preta, placa NAR 5583. Ambas as motos estavam no quintal da residência, quando foram levadas pelos ladrões. Até o fechamento da matéria, às 18h de ontem, nenhum dos veículos tinha sido recuperado. Também a polícia não tinha identificado nenhum suspeito.

Outra pessoa que teve a moto furtada foi o pintor Erivagno Chavier Barreto, 23. Segundo seu relato, a moto Fan de cor preta, placa NAM 8167, foi furtada no domingo, final do dia, no balneário Cauamé. Disse que deixou o veículo estacionado no local e minutos depois quando retornou ao local para ir embora não o encontrou mais.

A quarta moto furtada, também uma Titan Fan de cor preta, placa NAT 9594, foi do ajudante de padeiro Rafael Anjos da Silva, 18. De acordo com a história contada por ele à polícia, o furto ocorreu por volta das 2h da madrugada de domingo, no bairro Tancredo Neves. “Deixei ela encostada a uma lanchonete e quando retornei não encontrei mais a moto”, disse.

Ambos os casos foram informados às polícias Militar e Civil, mas até o fechamento da matéria, às 19h de ontem, não havia notícia da localização de nenhuma delas nem a prisão ou identificação dos ladrões. Quem tiver alguma informação que ajude a polícia a esclarecer algum dos furtos deve ligar para os telefones 0800 95 1000, 197 e 190 (Civil e Militar).
Dupla toma mais uma moto após vítima parar para falar ao celular

Em outras duas investidas dos ladrões de moto, desta vez à mão armada, com emprego de violência ou grave ameaça, foram tomadas de assalto duas motos nos bairros União e Cambará. A primeira delas, do cobrador Flávio do Nascimento Sousa, 26, rendido por dois bandidos em via pública ao parar sua moto CB-300 vermelha, de placa NAK 8856, para atender ao celular.

Segundo destacou, o roubo ocorreu na sexta-feira por volta das 21h30, em via pública no bairro União. Disse que o celular tocou e sem imaginar o perigo, parou para atender. Logo em seguida foi surpreendido por dois desconhecidos que se aproximaram repentinamente e armados com um revólver anunciaram o roubo.

“Eles mandaram que saísse da moto e também me mandaram entregar o celular e a carteira com os documentos, inclusive da moto, de uso obrigatório”, disse, ao acrescentar que feito isso a dupla subiu no veículo, enquanto ele ficou desolado.  

PRAÇA PÚBLICA – A segunda vítima, também de roubo à mão armada, na mesma noite, foi a estudante Stefany Maiara Silva Souza, 21. Ela contou à polícia que foi atacada em plena praça pública no bairro Cambará, por volta das 20h30, por dois bandidos armados com revólver que levaram sua moto Titan vermelha, de placa NAT 6171.

Os dois casos foram registrados no Plantão Central 1 da Polícia Civil, mas serão investigados pelo Núcleo de Repressão a Roubo e Furto de Veículo Automotor Terrestre (Nrrfvat).